Momento pessoal: Finn!!

Pela manhã, Finn retoma um pouco mais de suas pesquisas indo ao topo da colina. A trilha subia a colina e então descia por uma encosta escarpada pouco utilizada, apenas para nivelar e seguir até a estrada secreta.
Quando o elfo dava sua observação por encerrada, percebe um padrão na montanha além da estrada. Enquanto onde estava a trilha subia para então descer, na montanha o caminho continuava a subir até uma "falha". Então percebe que a trilha onde estava propositalmente evitava aquela parte da montanha.

Aproveitando a claridade, Finn vai até lá com ajuda do grifo, e faz uma descoberta interessante.
Havia um patamar perfeitamente nivelado numa vala da montanha, e ali encontra um círculo com padrões de escrita netherese.



Sabia que uma investigação mais detalhada levaria tempo, e estava em terreno inimigo. Se demorasse, poderia revelar sua descoberta a possíveis batedores.

Precisaria de ajuda pra chegar a fundo neste mistério.

Faço algumas anotações e um bom rascunho do círculo para depois sair cuidadosamente da vala para não deixar rastros ao inimigo. Após sair do local sigo diretamente até o lago e depois sigo montado até a vila para procurar Nigel.

Caso o mesmo esteja ocupado. Peço-lhe apenas para ele me encontre ao entardecer, pois precisávamos discutir assuntos importantes sobre o futuro do lugar e perigos nas montanhas.

De volta à vila, Finn vê de longe More entrando na taverna acompanhado de outro drow.

Corin diz:
- Pelos deuses, ele não tem amor à vida. Mais fácil do que emboscá-lo é assassinar os tolos que o cercam. Sorte dele eu não estar aqui pra isso.

Vocês seguem caminhando sem rumo pela vila, pois sem a mansão do lorde, não faziam idéia de onde estaria Nigel ou Firgas. Mas se informam e são apontados à Casa de Caça, onde várias pessoas faziam uma espécie de vigília em apoio ao novo líder das terras e em luto pelo assassinato de toda sua família.
Finn não tinha dúvidas de que se Firgas estivesse em casa naquela noite, as coisas agora estariam bem piores.

Dois brutamontes faziam as vezes de "porteiros", controlando o acesso ao terreno da casa, o único dotado de cercas em toda a vila.

Finn se aproxima e cordialmente diz: Gostariamos de conversar com Firgas e Nigel. Eles se encontram? Já adianto que o assunto é importante!

A resposta é brusca:
- Firgas está em luto. Volte amanhã.

Finn calmamente responde: - Compreendo a dor, mas há assuntos que demandam urgência e preciso falar com Nigel ou Firgas, agora!

- É o que seria tão urgente que não possa esperar um dia sequer?

Finn muda o olhar, ficando sério e diz: - Gigantes!!! Acha que devemos esperar?

As informações até agora:

Finn não contava com dados pontuais sobre as patrulhas, já que teve apenas 2 dias e 1 noite para observá-las. Mas neste período, constatou que, do topo da caverna, eram 2 as patrulhas que vinham de direções diferentes, saindo de várias passagens espalhadas pelas montanhas mais baixas.

Funcionava assim:
Num intervalo de pouco mais de 15 Km, de cada extremidade deste caminho recém descoberto, estava fincado um estandarte Chama-rubra.
Ao cair da noite, uma pira ao seu lado incendiava magicamente, era o sinal do agrupamento, e de várias direções, talvez guaritas, talvez até mesmo casas, vinham goblinóides e ali se reuniam, até a aparição de um comandante, que surgia do meio das chamas.
Então ele gritava ordens, e a patrulha rumava pela estrada, até encontrar-se com a outra em algum ponto do meio do caminho, e então cada uma voltava ao ponto inicial de onde teria vindo.
Os rastros eventuais revelavam que eventualmente algo incomum acompanhava as patrulhas, trolls, ogros e até mesmo gigantes. Era contar com a sorte. Mas não havia sinal de onde viessem estes seres incomuns. Talvez fossem os comandantes "da vez".

De alguma forma, os estandartes tinham algum tipo de magia de vigilância, que se tornava mais ativo no momento da aparição do comandante. Talvez fosse ele o controlador de tais efeitos, ou apenas um emissário.

Ao final de cada patrulha, o comandante mergulhava nas chamas, que se apagavam logo em seguida, e a turba dispersava pela área.
Era preciso investigar melhor estes marcos, talvez desvendar seus feitiços, e a única hora em que pareciam ficar vulneráveis era quando as patrulhas estivessem caminhando, quando os estandartes ficavam desprotegidos.

Pontos críticos em seu plano:
1) Até o momento da aparição do comandante chama-rubra, as magias estavam mais ativas, e pareciam enfraquecer enquanto as patrulhas estavam fora.

2) Goblinóides, ao contrário dos orcs, não eram exclusivamente noturnos, e certamente haveria algum tipo de vigilância durante o dia, mesmo sem haver patrulha.

3) As patrulhas levavam quase toda a noite desde a aparição do comandante, sua ida até o meio do caminho, troca de informações entre os comandantes e a volta desta ao ponto inicial.

4) As magias de vigilâncias enfraqueciam conforme o comandante se afastava, deixando claro que de alguma forma estavam ligadas a ela. Então talvez, TALVEZ, a noite fosse o momento mais "seguro" para chegar ao estandarte para investigá-lo melhor.

5) Talvez a pira funcionasse como um portal, mas pra onde?

6) Para atacar com segurança, o melhor seria pegar as patrulhas se afastando uma da outra, pois caso necessário, os comandantes poderiam soar algum tipo de alerta e atrair mais combatentes das montanhas, onde sabiam haver forças militares espalhadas. Talvez daí viessem os seres incomuns rastreados, os trolls, ogros e gigantes.

7) Não sabiam se haveria uma "duração" para os portais usados pelos comandantes, então depois de atacar teriam pouco tempo para usá-los e começar uma invasão.

Precisavam encontrar uma maneira de "ver" através destes portais, descobrindo onde iriam parar, para conseguir planejar um ataque mais massivo.

9) Se conseguissem anular as 2 patrulhas e seus estandartes, expurgariam a região de qualquer espionagem inimiga. Pois sem comando, era sabido que goblinóides se dispersavam, enquanto orcs se matavam para tornar-se comandantes.

10) Era notória a superioridade de comando dos chamas-rubras. Pois tanto orcs quanto goblinóides eram famosos por desafiar seus líderes a todo instante, até mesmo bandos voltar-se contra seus tenentes. Mas o que viam ali era diferente. O comando chama-rubra era incontestável.

Nigel sugere chamar Barduk, que tem homens o bastante para uma campanha destas, e More, pelo contato prévio com os xamãs da chama-rubra.
Além do mais, os dois são líderes de forças agindo na região. E se um plano fosse ser traçado, as informações que eles próprios possuem seria vital para preencher as lacunas.
Até mesmo porque, depois do primeiro ataque não poderia mais haver brecha. Ou iriam até o fim, ou correriam o risco de uma invasão goblinóide alertados pelos mesmos portais que tentavam fechar.

- Segundo o próprio Barduk, o plano dele é ir para Arabel a partir de amanhã e tenho certeza que ele não terá interesse em agir nas montanhas. Além disso Morë me vê como um inimigo, sendo que salvei a vida dele nas festividades. Tenho quase certeza que não irão me ouvir e deixaram esta oportunidade passar, mas se é esta sua recomendação meu amigo. Amanhã partirei para Gantl e falarei com ele. Obrigado pela presença de todos.

Ao primeiro raio de sol. Faço a manutenção do círculo de teletransporte, alimento o grifo e sigo para Gauntl.

Nigel diz, depois de ouvir todas as informações:
- Se o problema está na oratória, deixe que eu falo com eles. Arabel não é um ponto de resolução, mas uma necessidade, antes que a Corte envie tropas pra prende-los. More principalmente. Se for levado à capital, sabemos que tipo de julgamento o aguarda. E Barduk cresce em reputação. Logo os Magos de Guerra terão tanto medo dele quanto os Dragões Púrpura têm respeito.

- No final das contas, você continua vendo com olhos individualistas. Ter a força não significa saber usa-lá. Você colheu em dias informações que eles não conseguiram em meses. Mérito seu. Mas não deixe que o orgulho lhe suba a cabeça. Eu vim atrás de ajuda e precisei assumir controle da vila. Isto vai atrasar minha busca. Mas você me traz uma oportunidade de limpar estas terras e enfraquecer a ameaça fey'ri ao mesmo tempo.

Heize diz:
- Ele está certo. Eu também, era pra estar em Myth Drannor agora. Não contava de te achar, e como tive que ficar pra traz, tento aproveitar o meu tempo.

Nigel: Como vê, ninguém aqui está parado. Aproveite a sua força. Está patrulha não é nada pra você, que eu conheço seu poderio. Se o portal é o problema, concentre-se nele. Use o que tem e dê tempo aos outros. Assim, se a guerra estourar, e ela vai, todos terão recursos e informação pra lutar.

- Só aproveitei os dias ao qual Barduk disse que precisava antes de ir para Arabel, mas encontrei uma forma de acabar com essa ameaça e sei que não é bom deixar pontas soltas. Já sofri por esses erros. Minha intenção era enfraquecer o inimigo nesse momento e consegui derrotar um comandante forte que atravessa aquela pira. Talvez eu possa enfrentar as 2 patrulhas sozinhos, mas minha ideia era unir forças 2 forças para exterminar as patrulhas e fazer uma surpresa para o comandante deles. Se puder me auxiliar a falar com esses dois irei agradecer muito e Heise não vá para Myth Drannor. O local está tomado por fey'ris, já lhe contei sobre isso.

Finn olha para todos e diz: - Acho que não preciso falar, mas me preocupo com todos e considero todos como amigos aqui. São praticamente minha família, pois é com vocês que passo boa parte de meu tempo. Sou grato a todos por confiarem e se dedicarem em ajudar.

Olhando diretamente para Mnorn digo: - Sei que lhe falei que iria até Waterdeep, mas recebi alguns conselhos e tive que repensar sobre, entretanto irei pedir um favor para Barduk olhar por sua familia e caso queria posso pagar Akar e providenciar sua viagem para lá e dependendo como estiver a situação da cidade, você traga sua família para Arabel ou outra cidade.

Novo topico: No Covil do Inimigo

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