Momento pessoal: Henri!!

Arabel estava um verdadeiro caos depois da passagem da Cidade Voadora. Os sábios, depois de se recuperar dos ataques que sofreram, a chamavam de Shadovar, e falavam até mesmo numa "Igreja de Shar" que se movia à sombra do mundo. Uma lenda que ganhava vida, mergulhando os mais simples em medo e desespero.
Primeiro, a morte de seu Rei e protetor.
Então, a divisão da nobreza, alguns favoráveis à família Real, outros desejando uma nova realeza.

As teias da intriga eram muito mais profundas do que se podia ver à distância, de modo que mesmo nas cidades haviam apoiadores de ambas as causas.
Abertamente, todos apoiavam a Família Obarskyr, representada na figura máxima da "Princesa de Ferro", Lady Alusair Obarskyr, que regia o Trono até a maioridade de seu próprio filho, uma vez que seu marido, um General Dragão Púrpura, não contava com grande apoio por suas atitudes durante o cerdo e, diziam os rumores, deserção de grande parte de seus contingentes por maus tratos e trabalhos forçados.

A Guarda Real patrulhava as estradas e as grandes cidades, cada comando liderado por um Dragão púrpura que, supostamente, respondia diretamente à Coroa. Mas sabia-se de impostores e até mesmo um golpe que estaria crescendo sob os panos da intriga, mas nada se sabia sobre os nomes por trás do mesmo.
Era sabido que desde a morte de Azoun IV, os magos de guerra abandonaram seus postos, deixando grande parte das cidades à mercê de invasores e ladrões. Por isso, a ordem caíra em desgraça, e poucos nomes conseguiram voltar às boas graças da população, mais pequenos círculos independentes do que a totalidade da Ordem.
Enquanto isto, os Dragões Púrpura tinham a reputação de paladinos da Justiça e da Ordem Real.

Durante sua esadia em Arabel, Henri encontra-se com um agente da Coroa, e um velho conhecido dos Andarilhos do Destino.
Gimli era seu nome, um anão diplomata e detetive, que desde a partida do grupo reunira muitas informações sobre impostores e cultos secretos, inclusive goblinóides, atuando DENTRO dos muros da cidade.

Ele precisava de ajuda, mas não podia mais recorrer à Guarda. Não sabia a quem recorrer, e ao ver o estandarte de Barduk, decidiu arriscar.

Ao conhecer Gimli, fico alegre pois seria um grande aliado para novas descobertas dentro da cidade e quem sabe mais além dos Muros.
- Gimli, posso lhe ajudar, mas tenho que correr até Gauntl para conversar com Barduk!
- E quais informações poderia passar?
(Ele passou alguma informação que tivesse importância ou que pudesse fazer relação aos fatos que ocorreram?)

Gimli relata sobre o navio de Portão Ocidental, aquele que atracou em Immersea, onde se acreditava que haviam apenas 2 Dançarinos das Sombras.
O que não foi contado é que suspeitam da chegada de um vampiro, que se valeu do caos para passar despercebido.
Não há pistas de sua identidade, senão que seu objetivo seria Arabel.

Gimli conta que já teve sua cota com vampiros, e o grupo ajudou a liberta-lo.
Gimli pede que Barduk volte para ajuda-lo, pois não passaria por aquilo de novo.

Os cultos estavam voltando. Alguém influente os estava trazendo de volta.

Ouço atentamente todos os relatos de Gimli e faço mais alguns questionamentos.
- Se ele como agente da coroa tinha relato da divisa com Sembia, o que ele sabia e quais informações os magos estavam retendo?
- Pois tinha uma audiência com um agente da Coroa e nenhuma informação útil ele passou.
- E se o barco tinha mais alguma relação com os ataques ocorridos na fronteira?
- E esse "possível" vampíro esta caminhando em Arabel, o que provavelmente estaria buscando (caso já tenha chego em Arabel) se já começou a se movimentar?

- Gimli evitava os magos, sua cota de espionagens mentais para uma vida já tinha se esgotado.
- Nada sobre a divisa, ele estava concentrado nos eventos em Immersea, pois o decorrer das respostas exigidas poderia desencadear uma guerra mortal entre dois reinos que já se hostilizavam.
- Ele lhe dá um pergaminho com alguns nomes que ele andou investigando, de supostos envolvidos com os cultistas expulsos da cidade. Mas não conseguiu ir muito longe.
- Sobre o barco nada mais se sabia, e ele foi afundado, então não era possível tentar investigar.
- Ninguém sabe nada sobre o vampiro, e Gimli NÃO vai investigar.

Olhando sério para ele pegando o pergaminho e já guardando, ouço atentamente suas declarações e movimento levemente a cabeça em concordância.
- Não se preocupe amigo, não iria lhe pedir que tivesse qualquer experiência com esta nova ameaça.
- Eu mesmo irei investigar este SER.
- Muito obrigado por todas essas informações e quando voltar beberemos uma boa cerveja junto e com o General ao nosso lado!
Lhe estendo a mão como cumprimento e agradecimento!