Entremeios - Finn!!

Finn não demora a chegar voando em seu grifo à beira do lago, para de lá tomar um dos barcos rumo ao templo (era impossível voar diretamente até lá pelo efeito do portal).

Ao se aproximar, percebe um grupo de anões às margens ao redor do templo.
Ali estavam, além de Torin, um grupo desconhecido de anões, além de um "anão gigante", muito maior do que qualquer outro que já tenha visto.

Na escadaria do templo, haviam dois elfos ao lado de alguém caído, e estava ensanguentado.

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Finn se aproxima lentamente e observa a cena, então pergunta: - O que houve? Quem é esse homem?

Torin pergunta de forma dura:
- Quem mais sabia do conteúdo de sua arca?

- Barduk, Heise, Nigel e Katrinna.

Finn se aproxima da arca e olha dentro.

Torin: QUEM mais??

Você vê o corpo ensanguentado, um dos mais jovens acólitos do templo, completamente desfigurado.

Torin diz, ainda preocupado:
- E QUEM, dentre estes, teria condições de entrar em um templo de sua senhora, atacar os guardas e roubar o conteúdo de seu baú?

O anão gigante diz:
- Por que não usar a runa e ir atrás do ladrão?

Torin apenas gesticula ao anão-gigante que "espere", esperando a resposta de Finn.

Torin diz:
- Bem, ALGUÉM fez. E não é só isso.

Ele vira e começa a subir a escada que dava para o salão-bosque, e diz sem se virar:
- Ele levou a sua Senhora.

Finn para perplexo e imediatamente conjuro "Enviar Mensagem"

"- Você está bem? Consegue identificar para onde estão lhe levando?"

Logo em seguida Conjura "Localizar Criatura"
(Katrinna)

Torin diz:
- Por favor, Finn, não nos tome por imbecis. Não acha que eu já não tentei isso? Ela não está em parte alguma. Então pode começar a chorar e presumir que ela morreu. Depois que você terminar de surtar, então conversamos.

Torin cruza os braços nas costas, andando impaciente de um lado pro outro.

Finn olha firme para Torin e diz: - Não vou surtar... Não vou acreditar de Corellon permitiu isso com uma de suas filhas e serva dentro de seu templo. Se temos que conversa vamos... Não irei chorar e nem penso nisso que acabou de falar e eu iria tentar encontra-lá de uma forma ou de outra...

Finn respirava fundo e ofegante... Apesar de tudo estava nervoso. Já havia perdido a esposa uma vez e não podia acreditar que isso voltaria acontecer. Sempre imaginou que ele ia partir antes dela.

Torin diz:
- Ótimo. Conversemos. Mandei meu campeão cuidar de você, pois vocês têm uma dura tarefa à frente, pelo que eu soube. E a invés de se ajudarem, vejo uma disputa de egos e arrogância digna de Bane, em pessoa. Ou pior, de Sune. Será que dá pra me explicar?

Torin olha sério pra Finn, dizendo:
- Que interessante. Acabei de ouvir o mesmo dito por ele. Do quanto você não ajuda, do quanto esconde informações... Querem parar de se bater feito dois fedelhos disputando o brinquedo preferido. Céus, quanta imaturidade para dois IMORTAIS.

Torin fica em silêncio, e volta a caminhar de um lado para outro.

- Estranho Torin. Se quiser ler minha mente e ver como estou falando a verdade e sobre o que ocorreu em Waterdeep eu ia mostrar a Barduk por meio dos portais que criei e mostrar a ele como estão as coisas por lá, mas infelizmente outros problemas surgiram e aquele drow acha que devo explicações para tudo o que ocorre e além de ser desrepeitoso a forma de como trata tudo e a todos.
Pior é Barduk baixar a cabeça e aceitar que ele ainda será a ruina de seu grupo. Veja a vila como esta... A cada dia mais vazia e porque o drow exige que todos aceitem a sua presença. Ele esquece que muitos sofreram nas mãos da raça dele e já quase causou uma guerra civil por aqui. O mais estranho é Barduk não compartilhar nada comigo... O quer dizer com dois IMORTAIS?

Finn para a frente de Torin com olhar sério e verdadeiro.

Torin devolve o olhar e diz:
- Dá pra calar a boca? Estou tentando escutar as preces de um de meus arquiclérigos.

Finn deixa Torin e vai até o elfo assassinado e examina a morte do jovem acólito.

Estava coberto pela capa ensanguentava, sendo levado pra dentro por 4 anões.

Passos metálicos vinham do topo da escada.

Finn aguarda Torin e observa quem descia pela escada. Estranhava o barulho de passos metálicos.

Um homem relativamente jovem, perto da casa dos 30, vinha descendo as escadas.
Usava uma armadura de batalha completa, exceto por não usar um elmo. E seu escudo, grande e de metal, era incomum, tinha o desenho de um livro aberto, e em baixo uma pena.



Torin se vira e diz:
- Ah, senhor Gurag, que bom vê-lo!!



O rapaz tinha um mangual pesado na mão esquerda. E embora soasse ameaçador, tinha um semblante calmo e tranquilo.

Ele apenas acena com a cabeça, e quando olha pra você, o olhar era como o de uma criança curiosa. Ele exalava ao mesmo tempo a inocência da juventude, somada à experiência de uma vida de combates, a julgar pelas marcas em sua armadura.

Torin aponta pra você e diz:
- Este é Finn, de quem falei...

- Por favor, senhor Torin, não me diga mais do que eu precise saber. Sabe como funciona.

O rapaz desce as escadas, e ao passar pelos 4 anões lança um olhar de compaixão, e diz, quase em transe:
- Seu nome era Némion Éhrian. E não será esquecido.

Ele para a alguns degraus do elfo, e diz:
- Não me parece uma pessoa capaz de fugir do Tirano. O que guarda que ele tanto quer? A ponto de varrer os Planos à sua procura?

- Pelo jeito guardava... Era um poderoso artefato chamado Dedo de Nerull. Eu mesmo fui vítima desta arma, mas meus antigos companheiros conseguiram vencer o clérigo que portava a arma e com a ajuda de Khelben trancamos no cofre em Waterdeep, mas um terrível Balor conseguiu acessar o cofre e tive que removê-lo.

Finn analisava o homem...

- Fico pensando como ele não conseguiu me detectar. Como um avatar não me encontrou...

Finn para pensativo com as palavras de Gurag... Realmente fazia sentindo...

- Não seja exagerado, senhor Finn. Bane sabe EXATAMENTE onde você está. Por que acha que tantos zhentarins vêm pra estas terras? Um lugar devastado por guerras e sem nenhum recurso interessante? Nada que lhes atraia a atenção existe aqui senão o perigo da Coroa interferir.

O rapaz crava a ponta do escudo no chão, deixando-o fixo no lugar, e vem andando em sua direção, dizendo:
- A pergunta que você deveria estar se azendo é: "Quando foi que você, Finn Goldpetal, começou a servi-lo?"