Comitiva - Barduk, Kotah e More!!

A comitiva do lorde acompanha More até a entrada do Templo de Moradim, na cidadela, onde o Capelão Barduk os aguardava, acompanhado do acólito e de Urd, que não se mostra muito animado em receber More no interior do templo.

Alguns guardas e outras pessoas acompanhavam o grupo, entre eles a mesma garota que ocupava o quarto quando ali chegaram.
Barduk vê More e Kotah entre os membros da comitiva, mas não vê Henri entre eles.

O lorde e sua comitiva são devidamente guiados pelos mais novos acólitos do Templo e guiados até o gabinete de Barduk.
Verdade seja dita por quem conhecia o anão, o lugar em nada tinha seu estilo, repleto de livros e escrituras.

Barduk lia um velho livro de capa preta, a idade apagou o título da lapela, o anão lia antigos contos e lendas religiosas espalhadas pelo mundo, dos quais o Livro da Escuridão perversa era o mais enigmático. A introdução da breve anotação dizia tudo: "Imagine sentar com um demônio do Inferno e pedir que ele relate as melhores formas de realizar seus desejos neste mundo. Do ponto de vista de um ser-humano com algum lapso de alma dentro do corpo, nada do que a criatura ditou pode ser reproduzido."
Havia alusões a lugares que poderiam abrigá-lo, antigos templos, cultos profanos, até mesmo Forte Zhentil era mencionado. Mas nada de concreto.

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O lorde é o primeiro a cumprimentar o anão e sua mais recente promoção ao posto de Capelão. Ele fala do Incorruptível, o primeiro protetor do lugar desde sua fundação até a queda, quando Asphas assumiu o posto.

Além dos guardas, Barduk vê a mesma mulher que estava no quarto ocupado pelo grupo, a única mulher da comitiva além de Sibyl.

O desdém de Urd era visível, deixando-o sob os cuidados dos noviços enquanto se ocupava de "outros afazeres templários".

* Fica calado por enquanto, observando o lorde, barduk e sybil*

-esta promoção apesar de honrosa e exercida com muito gosto é provisória, Asphas é o verdadeiro pilar deste templo e eu fui apenas o anão que lhe possibilitou tal feito, depois do que houve com o incorruptível. Soube que enviou mensageiros atrás de mim na Vila Bowen...

O Lorde, sentado ao centro e rodeado por várias outras cadeiras, diz com pompa:
- Precisamente, meu caro General, não tivemos a chance de um bom diálogo durante sua campanha por estas terras. Correm nos corredores da Corte que os Lordes locais perderam o controle de suas propriedades para goblinóides remanescente da Grande Guerra, e que um grupo de aventureiros estaria reconquistando a região para seu próprio uso.

Ele faz uma pausa antes de continuar:
- Bem, ambos sabemos que nem tudo nestas terras está perdido. E não sou ingrato aos seus serviços, General. Só quero conhecer melhor o homem que cresce tão rápido em reputação por estas bandas, antes que a fama o transforme no novo Rei de Cormyr antes que eu venha a saber.

* Morë propositalmente senta-se ao lado de Barduk, pois era o momento de postar-se como uma figura que deveria ser respeitada.

Puxa uma cadeira para Sybil fazer o mesmo, queria confiar nela, mas ainda era algo que no fundo o incomodava, as duas sensações de paixão e desconfiança andavam lado a lado e indica a Kotah alguma e também almofadas para conseguir ficar no mesmo nível de altura dos demais. 

Avalia cada presente durante a conversa*

Barduk estava sentado em suai mesa larga e cheia de papéis.
O lorde estava sentado numa das 2 poltronas opostas, em pose solene.
A garota estava em pé próximo à porta, enquanto os guardas ficaram do lado de fora.
O lorde não falava em tom hostil, mas preocupado com as repercussões políticas dos rumores.

Barduk percebe a gravidade, podendo ser tomado como um conquistador desmedido, se os boatos fugissem ao controle.

-claro milorde, mas não se preocupe, não tomei terras de ninguém, visto que a pequena cabana no lago me foi dado por Sir. Oxis. E as terras ao redor não possuíam pastagens muito menos plantações, fossem elas de povos humanos ou goblinoides. Caso houver algum problema relacionado a isso junto a corte posso me desfazer destas terras ou lhes pagar os devidos impostos como todo bom Cormiriano. Vim para estas terras atrás de um vampiro com apenas um Machado as costas e fui capturado e jogado em uma de suas celas, escapei, limpei estas terras e aqui estou. Cada um dos meus amigos é responsável pela segurança de dezenas de km visto que fizeram parte fundamental desta contenda. Libertamos o forte e Gauntlgrym com apenas 9 ou 10 aventureiros que lutaram por uma causa comum. Hoje somos mais, mais organizados, com mais conhecimento e maior poder de fogo, nada que os dragões púrpura ou magos de guerra precisem temer, Mas que fez muito mais por estas terras do que qualquer um. Estou indo a Arabel e de la para Suzail, com informações que deixariam até mesmo o falecido rei de cabelos em pé. Não tenho pretensão de me tornar rei, sou um soldado, não me entitulei general, fui nomeado pela vontade do meu povo e dos povos da montanha. Se a corte tiver algo que me incrimine, quero ao menos ter a chance de me defender. Luto por cormyr, por sua liberdade e contra quem ameaça -la. *o tom do anão era sereno mas direto* - uma pena não termos tido tempo para uma conversa antes desta ascensão toda e antes das coisas tomarem esta proporção, Mas o dever militar me chamou e achei mais prudente reunir os meus contra um xamã do que correr o risco de Dain, sir oxis e o sr. Perderem novamente o controle destas terras visto que pouco poderia ser feito para descobrirem tudo que sabemos não é Mesmo?

Lord Alastor sorri, satisfeito, dizendo:
- Fala com a honra e a eloquência de um verdadeiro líder, General Amarkill. Fico satisfeito em comprovar que estamos do mesmo lado. Quanto aos impostos, tenho certeza de que tornar terras hostis em produtivas supera qualquer taxação, desde que pelo bem de Cormyr. Não se preocupe com os Dragões, general. Recebi informes animadores a respeito de sua campanha, e acredito na prosperidade destas terras sob sua supervisão.

* observa as falas do anão, repara nas reações das figuras presentes e quando iria abrir a boca para complementar a fala do anão, se cala ao ouvir a resposta do Lorde, pelo visto líderes militares se entendem.*

- Meu lorde, uma dúvida, vimos que temos um emissário deste aqui, ainda não tivemos, devido ao pouco tempo e diversos afazeres a oportunidade de nos encontrarmos com este ou com Daín. Pode nos informar como estes estão portando-se no momento a nosso respeito, e se o cenário na corte é tão tempestuoso e ao que parece alimentado por boatos inverídicos, há alguma sugestão que pretende nos colocar a par ?

* O Druida pensa nos rumores que tem sido repassados e no sque estão sendo investigados, e este lorde, é de fato confiável ?*

- More, eu não vim po-los a par de nada, mas SER colocado. Sobre Dáin, pergunte ao seu general. Todos sabem que o Capelão de Gauntlgrym é o porta-voz oficial da realeza anã. No que consta a Cormyr, eu deveria convocá-loser diante da Corte e jurar suas melhores intenções pela Coroa. Mas homens como nós sabemos que a realidade além dos portões das grandes cidades é bem diversa da ilusão de subserviência esperada pela nobreza. Não estou certo, ilustre Capelão?

_ Falava sobre os Dragões , pois como o senhor tinha acabado de colocar achei que era do teu interesse dispor de algo, mas correto, acho que teremos que nos por à busca das demais informações.

-teremos alguns dias para sentar com Dain, certamente ele terá tempo para nós em momento oportuno.

*não queria que os ânimos esquentassem como aconteceu na Vila Bowen e tentaria apaziguar qualquer momento de maior tensão*

-certamente temos algumas questões a tratar e espero poder contar com suas recomendações quando partir caro Lorde. Descobrimos drows mancomunando algo grandioso, até aí nada de novidade, mas se pensarmos que três grandes casas drow estão tramando juntas aí temos um problema considerável para resolver. As cidades Cormyrianas estão destruídas, algumas poucas começando a se reerguer e aí vemos o presente repetindo o passado. Quando Myth Drannor, a Cidade élfica da canção foi atacada pela primeira vez, os Altos Elfos esgotaram tudo que tinham e a muito custo e sacrifício conseguiram ficar de pé, mas aí quando menos se esperava um segundo ataque, este feito por demônios e outros abissais aconteceu e devastou o que restava. O grande Rei Azoun IV parecia ser o único capaz de unir todo o poderio de Cormyr em prol de um objetivo comum, com as cidades enfraquecidas, dragões e magos de guerra sem saber qual comando seguir, que chances o reino teria contra uma segunda investida?

*Barduk para um pouco, olha cada um ali presente, respira fundo enquanto uma gota de suor teimava em querer rolar de seu rosto e por fim continua*

-se meu raciocínio estiver difícil de seguir, por favor me digam e tentarei explicar de outra forma

*outra pausa*

-cada inimigo que os Andarilhos do Destino enfrentaram trouxeram informações valiosíssimas formando um grande quebra-cabeças.

*quieto, ainda esperaria pra falar de suas questões*

*Kotah se mantém sério, em silencio e o mais formal possível, entendia que a ocasião requeria tal postura, apesar de não ter nenhum perfil para isso. Então espera uma brecha no momento certo para poder cochichar com Morë:*

-Não tinha causa até agora, não tinha ambição, minha vida tomou um rumo que não escolhi, mas é de extrema satisfação que me aceitem para ajudar no que for necessário para manter o equilíbrio destas terras. Eu perdi tudo, família, irmãos, e mais do que nunca eu lhe digo: Meus punhos estão dispostos a servir.

*Por final meio sem graça ele diz:*

-Diga a eles por mim se precisar... não sou muito bom com boas palavras.

O lorde diz com satisfação :
- Não tenho mais dúvidas sobre o vosso papel em tudo isso. Vejo que Asphas escolheu muito bem seu sucessor, e que Dáin estará bem acessorado. Nada mais importante a um lorde do que bons conselheiros.

Ele faz uma pausa, quase sincronizada à entrada de 2 acólitos trazendo um carrinho de serviços, chá e tira-gosto. Frutas e biscoitos.
Enquanto se encarregam de servir, Sibyl se embrenhar pelas estantes à cata de livros.

Finalmente, o Lorde retoma a palavra:
- Em momento oportuno, quero fazer-lhe um convite. Quero que abra as festividades da primavera, que começarão ao meio-dia e se estenderão até o amanhecer. Como novo capelão, será uma boa ocasião para apresenta-lo à população local adequadamente.

* no momento que os acólitos entram ele aproveita pra falar baixo com Barduk*

- Preciso da tua bolsa

PLAFT!!!

Quando todos estavam distraídos, ela puxa um livro velho da estante, mas a capa grudada a outros pelo pouco uso traz vários, derrubando a sessão.
Com um sorriso sem graça, ela diz "Ops!", recolocando-os no lugar. Mas até Barduk percebe que estavam fora de ordem.

*as intenções do lorde ainda não eram claras ao anão, mas havia decidido entrar de vez naquele jogo*
-rra, festa é comigo mesmo. Pode deixar que eu *se fez empolgado e então retoma a fala mais mansa* -é bem, será um prazer dar início as festividades*
*se a intenção do lorde era de alguma forma tirar o anão de suas obrigações e distraí-lo ou inibir, humilhar o anão, não seria desta vez. Ao ver o estrafego de Sybil o anão olha com reprovação para More e então fala de forma nada simpática com sua voz de trovão*
-RAIOS MULHER, SERÁ QUE PODE SENTAR ESSA BUNDA NA CADEIRA COMO TODOS AQUI SEM MEXER EM NADA??

*não fosse a barba esconder seu rosto, as veias dos pescoço mostrariam-se saltadas e seu rosto vermelho*

-raios, depois More

*O anão tenta se recompor e fica de olho na larápia para ver se nenhum dos livros misteriosamente pularia para algum de seus bolsos ou pra dentro da roupa*

* Falando ao ouvido do Halfiling*

-Creio que tua bravura e teu conhecimento serão de grande valia, e quanto tiver que falar algo, faça-o no momento que achar correto.

* dá de ombros pra raiva do anão, afinal Sybil era antes uma agente de Daín do que uma possibilidade para Morë.*

- Enfim, Barduk, talvez seja uma ótima oportunidade de pontuar a cooperação entre os grupos que participaram dessa contenda positivamente. Lembremos dos vizinhos de Boven e da importância para o desenvolvimento daquela região sendo relacionada ao trânsito de produtos e o comércio que virá a ser poderoso por ali.

* o druida fala ora olhando para Barduk ora para Alastor *

- A força de um capelão é primordial para o sucesso disto, e se o Lorde concordar e der apoio creio que tudo se encaminhará de forma positiva à todos. Podemos contar com sua permissão ?

Assustada, ela empilha e enfia de qualquer jeito na estante, e de um pulo senta ao lado de More, com cara de criança que levou bronca.

O lorde ri alto:
- HAHAHAHA!! Parece que não foi só a túnica que o velho capelão te deixou.

Bebendo um pouco de chá, ele continua:
- Então estamos acertados. Ao meio-dia na praça do festival.

" o que será que ela tanto quer ? "

-ok combinado. Agora tratados os assuntos solenes, vamos direto ao ponto. O que o Sr. Olori diz faz sentido. Estamos liberando novamente as rotas mercantes e o que estamos fazendo nos arredores da Vila Boven é algo que se tornará muito lucrativo a curto e médio prazo principalmente para o Forte Alastor.

*uma pausa, então olha para o drow, lhe passando a palavra*