Interlúdio - Barduk!!

De frente para a bigorna, Asphas diz, apontando o anel:
- Sabe me dizer que desgraça é esta?

-é um anel receptáculo, um assassino perigoso de Thay está preso aí

Asphas diz, com um resmungo gemido:
- Humpf!! Você estava com este anel, não? Primeiro foi Gurag, e depois você. Estou certo?

*Barduk para por alguns instantes pensando...*
-ele está...er bem estava sim

Barduk olha no bolso onde guardava, encontrando uma réplica em nada parecida. Xinga-se pelo descuido, ao mesmo tempo que fica curioso pra saber como ele foi parar ali.

-Mas eu não enteno, como veio parar aqui?

- Sybil trouxe. Disse que não achava justo aprisionar assim uma alma. Ela aceitaria isso de Gurag, um monstro. Mas não de um general legionário. Deixou aos cuidados do templo para resolvermos. E este é o problema. Nunca vi feitiço assim. Selos de anulação, invocação. .. Nada parece capaz de quebrar. Preciso saber de onde isto surgiu, quem sabe indo atrás da fonte eu consiga desfazer está magia.

-desfazer a magia é querer perder o pescoço sem nem se quer perder um pêlo da barba. Esse cara é um assassino dos mais qualificados. Quando eu quis matá -lo Gurag quis prende-lo numa cela. O resultado foram vários mortos em pouco tempo. Por mim isso seria jogado na boca de um vulcão para ser apagado para todo o sempre.

"Vadia. Quem essa mestiça pensa que é ? "

Off não me lembro como prendemos ele ali

Off: Ele matou Janus, que de alguma forma foi possuído pela força vital de um poderoso mago de outro plano de existência. Foi está personificação quem prendeu o assassino. Talvez só ele possa desfazer a prisão. Barduk sabe que em algum lugar de Gauntlgrym os anões mantém seu corpo em suspensão. Mas cada dia separado da alma torna mais improvável a recuperação.

-mantenha o receptáculo como uma relíquia do templo. Não deixe que ninguém se aproxime. A mestiça disse algo mais além disso?

Aspas sairá fundo e diz:
- Você também não sabe, não é? Como desfazer está monstruosidade. Mas sabe quem pode. Gurag o usava como sinal de arrependimento. Eu me pergunto com que finalidade você carregava isto.

Ele olha pra você, sério, como se esperasse uma resposta.

-Simples, temos um assassino em uma prisão. A prisão é muito pequena, fácil de se transportar, de SER ROUBADA *esta parte fala com os dentes serrados* - Gurag e Janus podem libertar e aí eu me pergunto, até que ponto aquele poder todo que ambos detém é totalmente confiável? Quer soltar esse merda? faça, mas a responsabilidade por ele será sua, mas espero que seja capaz de manter seu próprio pescoço Asphas. Mas qual o motivo deste interrogatório? estou sob algum tipo de júri?
Cometi algum crime? Porque esse interesse todo neste infeliz?

*Barduk começara a ficar irritado com as perguntas*

Asphas agora é quem cerra os dentes, voltando ao habitual tom eloquente:
- De que serve uma arma produzida se ela não sai de sua bainha? Que mal pode um assassino mercenário que fracassou terrivelmente em sua missão? Ele não pode voltar pra casa. Vai se perder nas montanhas ou juntar-se a alguma guilda desgarrada. Minha responsabilidade, sim, como o corpo do infeliz que requer encantos pra ser mantido vivo na cripta, simplesmente porque Dáin não achou justa a punição. E se o corpo morrer, a alma não será mais totalmente contida por essa merda, e vai assombrar a pessoa que o carregar, ou o lugar onde estiver. Isto se algo ainda pior não acontecer e ele se transformar numa assombração, um vulto ou um espectro. Você eu não sei, mas Gauntlgrym já teve sua cota de desgraças para algumas gerações. É de um xamã causar tamanha desgraça às pessoas, mas não de um CLÉRIGO, infeliz.

Ele enfia a mão num bolso da batina, tirando um enorme molho de chaves e esticando o braço pra você, fazendo "clangs" com as chaves.

-quer tirá-lo daí? então temos de achar Janus ou Gurag, não faço a mínima ideia de como tirar esse monstro daí. Sei lá, tente colocar esse anel em seu dedo.

*Olha pro molho de chaves ressabiado*
-o que quer com isso?

Ele diz:
- Nenhuma alma deve ser aprisionada, sob pena de amaldiçoar o templo. Foi aqui dentro que esta aberração foi criada. Isto torna MINHA obrigação como capelão de resolver. E já sei como encontrar Janus.

Ele nem termina de dizer quando um enorme centauro com cascos de pedra, entra no templo.



Barduk reconhece o mesmo centauro que, no passado, abriu o portal que levou Janus, Gurag e Giuseppe para os Planos. De onde o marinheiro jamais retornou.

-prendam o corpo em grilhões e se assegurem de que não fuja.

*ao ver o centauro um frio lhe percorre a espinha. A história que Gurag havia contado sobre Giuseppe era mesmo verdadeira?, o casca de orc voltou diferente daquele lugar, como será que Janus iria estar? Ainda tenso, apenas observa a ação do homem cavalo*

Barduk sente um empurrão quando Asphas, seu consagrador na arte Sagrada, lhe empurra as chaves, dizendo:
- Prete atenção, seu cabeçudo. Como sacertode eu fui incumbido de cuidar deste santuário. E meu pai, antes de mim, foi quem ergueu a primeira bigorna de Gauntlgrym. Juntos, vimos este lugar crescer e se tornar o que ele é hoje. Então quando o anel chegou até mim, eu entendi que Moradim me enviou um sinal. Um mal indizível foi feito nestas paredes, mesmo que tenha sido com um assassino. Ele ainda é um ser-humano e eu ainda sou um sacerdote. Por isto aceitei a missão de ir atrás de Janus e mandá-lo desfazer o que ele fez de ruim. Se ele quiser ficar com a alma deste desgraçado, é problema dele. Mas não vou deixar que a infâmia que ele fez assombre este lugar, mais do que já é.

Deixando-o com as chaves, ele continua enquanto caminha até uma arca num canto da parede, de onde tira uma mochila:
- Enquanto eu estiver fora, o templo é SUA responsabilidade. Ninguém deve ser culpado pelas atitudes e alianças de Gurag além dele mesmo. Mas se o próprio Asmodeus aparecer aqui e matar um bando de drows ou orcs, eu faria por eles o mesmo que faria por qualquer anão. Esta é a minha obrigação.

Ele veste a mochila e vem até voc<e olhando nos seus olhos e dizendo:
- E você, trate de manter este lugar em ordem até eu voltar.

Ele estica a mão para o lado, e um anão razoavelmente jovem lhe lhe deposita um martelo, ao que asphas continua:
- Este é meu filho Urd. e as duas belezuras na entrada da frente são Belmaesi e Vada, minhas melhores acólitas. Eles estão inteirados das rotinas do santuário e vão te ajudar durante a ausência.

Sem esperar resposta, ele vira de costas e vai até o centauro. então, aponta para uma parede, onde uma enorme runa disfarçada de adorno num peitoral suspenso brilha, trazendo ao salão um som de sino, que ressoa pelo lugar.

Asphas diz ao centauro: Estou pronto!!
Em resposta, o centauro, como antes, ergue-se sobre as patas traseiras, descendo forte com os cascos dianteiros no chão, provocando uma rachadura enorme, e partes do assoalho mergulha num buraco profundo, agora iluminado por chamas prateadas, que faziam Barduk sentir-se bem.

Antes de entrar, o clérigo olha para Barduk, esperando alguma última palavra, ou gracinha como seria de praxe.

''malditos clerigos, sempre com estes rodeios, porque não falou antes? hehe''

-ha, eu cuidar disso aqui? e depois dizem que o bêbado sou eu.
*ainda que a contra gosto pega as chaves colocando-as no bolso*

-você tem 5 dias antes de eu partir sacerdote e cuide com Janus, aquela raposa velha é mais astuta do que parece, algo aconteceu com ele.

*Barduk estava receoso quanto aos cuidados do templo, mesmo sabendo que teria bons ajudantes, sabia da responsabilidade e que também não era visto com bons olhos devido a suas companhias*

Urd diz, sem muita reverência:
- Estamos às vésperas do festival do plantio. Aqui foi eleita pelos habitantes locais como ponto de distribuição para as cidades mais próximas, pelo tanto de contenda que já enfrentamos e vencemos. Em parte, graças à sua campanha...

Antes que ele terminasse, barduk se distrai ao sentir a pedra mensageira zunir em seu bolso, ouvindo como um sussurro, ouvindo a voz de Henri ao aproximá-la do ouvido:
"Amarkill, venha o mais rápido possível, o caçador preparou uma armadilha para More, saindo pelo buraco na muralha do forte seguindo sempre em frente onde há vários patamares na colina. Ele trouxe a família Yangloht."

*Barduk interrompe o anão e lhe fala baixo*
-há um caçador drow próximo ao forte, emboscou alguns dos meus e está fazendo uma casa drow pra superfície. Os yangloth. Estão pedindo apoio. Cuide dos preparativos do festival eu retorno assim que possível.

*o anão sai do templo reunindo o que consegue de seus homens, deixando dois de sobre aviso para reunir o restante e seguir em formação para o local indicado. Não perderá muito tempo e utilizará o bastão dos portais para levar a si próprio e a tropa que conseguiu reunir*

Off: Assim às pressas usarei seu carisma como base. Você consegue reunir rapidamente seu carisma (o valor, não o bônus) soldados prontos para a ação.
Thorgal é quem está mais perto, os demais haviam se espalhado em cuidados com a comitiva.

Barduk coloca o pequeno contingente em formação, ergue e bate com o cajado de runas no chão, provocando uma pequena onda de choque.
Quando cada um dos escolhidos sente a vibração chegar aos pés, o ambiente rapidamente muda para céu aberto, o vento frio da noite marcando-lhes o rosto.

Estavam diante do forte, de frente para uma sessão da muralha ainda em reconstrução. Havia ali um grupo de guardas, era a troca de turno, e o mais graduado o saúda com uma continência militar.

Imediatamente percebe o estranho silêncio que se formava ao redor, a noite estava quieta demais e a Luz, sempre azulada, estava amarela.

*observa a noite e sente que algo não estava certo. Retribui a continência e antes de seguir o caminho da suas ordens*
-dois dos meus vieram pra cá e foram emboscados a frente. Protejam essa passagem há drows por aqui. Mais dos meus homens virão em meu auxílio. Indiquem o caminho. Vocês que estão saindo do turno, se quiserem uma boa peleja, eu pago bem se quiserem nos seguir. *Sem esperar resposta o anão segue o rumo mantendo a formação estando ele é thorgal ao meio de uma parede d escudos. atiradores e sem escudos se mantém atrás. Seguiam com cautela o mais rápido que podiam e se comunica através da pedra.*
-estou chegando, guardem o melhor da festa pra mim

Mais à frente, sentia a terra tremer sob seus pés, até que se aproxima do que parecia ser uma barreira, energia mística quase palpável o separava do horizonte de eventos que estava à frente. Um frio calafrio percorre-lhe a espinha.
Prestes a dar o próximo passo, ouve a voz suave de Uriath entre os seus, bem às suas costas, dizer num tom assustador:
- O que está à sua frente é um vislumbre de um passado esquecido. Uma história que não pode ser apagada. O que se esconde atrás desta cortina não poderá ser desvisto. Não poderá ser esquecido. Não poderá ser CONTADO.

Os olhos do garoto estavam amarelos, e uma aura sinistra parecia rodeá-lo.

-o mundo está repleto de histórias drow, elas são contadas, inventadas e recontadas tantas e tantas vezes de formas diferentes do que realmente aconteceu. Esta noite será apenas mais uma e uma vez mais apenas um nome será lembrado e nos corredores mais profundos do seu mundo, como um sussurro sendo soprado pelo vento se ouvirá: Amarkill.

*BArduk vira-se de frente para o drow, não confiava em Uriath, não o conhecia mas sabia que boa coisa não era.*

-onde está o portal? Yangloth nunca saíra daquele buraco, não por aquele buraco.

*o anão estava na defensiva, analiza seus flancos para ver se estava tudo em ordem*

A formação se inverte mantendo agora Uriath no meio, cercado por escudos e lanças.

Ele diz:
- Se não quer que ele saia, vai ter que confiar. Será que Amarkill é capaz disso? O que daria para impedir um mal como YNGALOTH de tocar este mundo?