Pilares do Destino - Protegendo Faerûn
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Girando as engrenagens - Barduk!!

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Girando as engrenagens - Barduk!! Empty Girando as engrenagens - Barduk!!

Mensagem por Felipe Qua Jul 11, 2018 9:01 pm

Barduk é lançado par o alto num ato traiçoeiro do drow, e antes que percebesse vê um brilho dourado rodeá-lo por completo, cegando-o.
Então, quando a visão retorna, Barduk sente-se nauseado. O tombo depois do arremesso foi duro, mas não tão duro quanto a visão incomum à sua frente.
A de uma enorme boca de metal se fechando, dando-lhe apenas tempo para pular para o lado, e por muito pouco não prender o pé numa fresta de metal.

Quando olha mais calmamente, percebe que não era uma boca, mas a junçãod e uma enorme engrenagem vertical que fazia girar outra na horizontal, esta onde você se equilibrava para permanecer em pé.
Barduk se vê sobre uma engrenagem que girava no topo de outra, e à sua frente, algo ainda mais bizarro...

Girando as engrenagens - Barduk!! 8gfpxj10

Até onde a vista alcançava, um mundo inteiro feito de engrenagens, e sobre elas, cidades inteiras feitas de engrenagens... ENGRENAGENS FEITAS de engrenagens...

A visão chega  ser confusa, a ponto de doer a cabeça. Barduk não conseguia sequer entender direito o que via.
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Girando as engrenagens - Barduk!! Empty Re: Girando as engrenagens - Barduk!!

Mensagem por Barduk Amarkill Qua Jul 11, 2018 9:09 pm

-aaaahhhhh maldito drowwww.
*Tudo acontece rápido demais, o voo...o tombo. Aquele drow se mostrava cada vez mais traiçoeiro. O enjoo, a visão confusa*

''você não está completo Barduk''

-você não está completo!

*fecha os olhos por um instante para tentar frear o enjoo, os segundos pareciam uma eternidade, tudo o que vivera até ali...Tentando colocar seus pensamentos em ordem observa o lugar em que se encontrava tentando entender o que acontecia*
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Girando as engrenagens - Barduk!! Empty Re: Girando as engrenagens - Barduk!!

Mensagem por Felipe Qua Jul 11, 2018 9:23 pm

A sensasão de estar girando sobre a engrenagem permanece, a vista tentando lidar com o que via.
Ali, do alto, era possível traçar um panorama, até uma "paisagem" parecia se formar, algo que sua mente conseguia entender e... processar.

Mas depois de (encontrar uma maneira de) descer de onde estava), estaria imerso num mar de engrenagens. E qualquer erro, qualquer tropeção, poderia ser fatal.

Do alto, muito mais à frente, via o que parecia uma enorme coluna de luz.
Mas em outr direção, Barduk não sabia dozer o que parecia. Era menos iluminado.
O que chama a atenção para o céu. Não tinha profundidade... como se estivesse DENTRO de um tipo de cúpula cinza-chumbo. Naturalmente iluminada de alguma forma que fazia parecer dia... ou seriam seus sentidos tentando encontrar algo de "normalidade" neste mundo estranho.


"Tic-tic-tic"
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Girando as engrenagens - Barduk!! Empty Re: Girando as engrenagens - Barduk!!

Mensagem por Barduk Amarkill Qua Jul 11, 2018 9:30 pm

*sem se deixar levar pelo medo e nervosismo, o anão segue na direção da luz, descendo, subindo e pulando onde fosse necessário, levasse o tempo que fosse. Se tinha de descobrir o passado, começaria pela luz*
-e que as trevas se afastem de mim
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Girando as engrenagens - Barduk!! Empty Re: Girando as engrenagens - Barduk!!

Mensagem por Felipe Qua Jul 11, 2018 9:36 pm

"Tic-tic-tic"


Logo no primeiro passo, barduk tropeça numa peça de metal. Uma "pirâmide" de metal de não mais que 30 centímetros.
A topada foi dolorosa, e então barduk percebe que sua bota havia sumido.
Aliás, partes inteiras da armadura estavam faltando, a ombreira direita, a manopla esquerda, a bota esquerda, pedaços do peitoral e costas, pareciam ter sido perfeitamente recortados.
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Mensagem por Barduk Amarkill Qui Jul 12, 2018 9:27 pm

-aiiii filho da puta, desgraça.
*Barduk fica extremamente puto com a topada e leva um susto ao ver que partes do que vestia haviam desaparecido. Mesmo que não fosse nada, observa mais de perto a pirâmide.
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Mensagem por Felipe Sex Jul 13, 2018 10:46 am

"Tic-tic-tic"


Depois d epular, e segurar o pé, e praguejar, quando Barduk volta a olhar, a engrenagem havia se movido... e a pirâmide estava em outro lugar.
Ou não estava?
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Mensagem por Barduk Amarkill Seg Jul 16, 2018 8:54 pm

-pro inferno.

*o anão continua em frente e ficava mais nervoso com cada tic que ouvia, sem saber pra onde ir e por que*
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Mensagem por Felipe Ter Jul 17, 2018 3:15 pm

Barduk se desviava, buscava outra roda ou eixo que pudesse mudar, para prosseguir seu caminho.
Então, de relance, viu um movimento estranho na pequena pirâmide, conforme a engrenagem dava uma volta.
Barduk vê um olho cristalino e vermelho se abrir e fechar.
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Mensagem por Barduk Amarkill Ter Jul 17, 2018 10:57 pm

*Barduk para e tenta se sintonizar com o lugar. Andar não estava resolvendo. Observa o olho, tenta se recordar de algo que já tenha visto*
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Mensagem por Felipe Qui Jul 19, 2018 10:40 am

Barduk já havia corrido, escalado, deixado-se virar com o movimento das engrenagens, subido e descido tantas vezes que se perdia nos caminhos que escolhia. Se num momento a direção da Luz era clara, no outro o movimento das engrenagens impunham colunas e hastes giratórias que o faziam voltar-se para a direção contrária.

Por fim, Barduk chega a uma larga engrenagem, devia ter centenas de metros de diâmetro, algo impressionante para qualquer aparato mecânico que conhecesse.
Mas sabia que nada ali seguia as leis da metalurgia que conhecia, e que nem sempre metal era metal.
A prova disso foi caminhar pela engrenabem, mas sentir os pés afundar como em areia fina. Ou seria pó de ferro?

Logo, barduk se vê cercado de pequenas pirâmides como a primeira, exceto que estas se moviam pela "areia" num movimento ondulado.
Era como ver um cardume se mover no fundo de um lago. Exceto que eram peças de metal pontiagucas "caminhando" ao seu redor.

Muitos "TICs" depois, Barduk sente um cutucar, e sente uma pirâmide diferente das outras, de pouco mais de 30 cm, bem ao seu lado. Enquanto todas as outras eram ferrosas, esta parecia acobreada.
E lá estava o olho cristalino numa das faces.

Aquilo "fechava" o olho de tempos em tempos, como se fosse algo vivo, piscando.
Como se tentasse se comunicar de alguma forma.
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Mensagem por Felipe Qui Jul 19, 2018 3:33 pm

Continuando em Narrativa:


Barduk por fim desvenda o mistério que era aquela peça de metal com seu olho cristalino. Bastou lembrar-se de Spark, a pedra-companheira inseparável de Gurag, e logo pôde perceber pequenas perninhas finas sob a pequena estrutura.

Girando as engrenagens - Barduk!! 200px-10

E como suspeitava, aquilo era capaz de andar. Esta peça enferrujada em particular, movia-se ao contrário das outras  metálicas mais "novas", fora da "onda".

E ela continuava a piscar incessante, cada vez demorando mais a abrir o olho cristalino.
Então Barduk arrisca e fecha os olhos. E pela primeira vez tudo para de girar.
Era uma sensação muito boa, de que tudo estava em seu devido lugar.

Quando abre os olhos, percebe que a onda metálica não estava mais ao seu redor, mas espalhada por toda larga engrenagem, como se não se importassem mais com sua presença.
Barduk se perguntava que tipo de ameaça seriam? E se haveriam outros tipos de "peças de metal" naquele lugar.

Depois de um bom tempo parado, começava a se acostumar àquela paisagem bucólica. Então percebeu que enquanto permanecia na área daquela única engrenagem, não conseguia ver além dela. Como se não houvesse nada fora deste alcance.

E Barduk começava a entender que cada engrenagem era um mini-mundo à parte, e talvez para as peças de metal, que pareciam ter algum tipo de consciência, nada além das engrenagens parecia importar.

Barduk passa algum tempo ali até que a fome começa a incomodar. Não tinha idéia de a quanto tempo estava ali.
Decide continuar, andando até a borda da engrenagem. A pequena pirâmide enferrujada vinha seguindo-o até a borda.
Ali, era como a borda de uma praia, só que ao invés de água,m havia ar. Ou... o mais completo nada.
Barduk fora afetado pela atmosfera da ilha-engrenagem, e como o resto, não via nada do lado de fora. nada além daquelas bordas.
Então tinha de escolher, entre ficar... ou pular.

Então o chão treme, e volta a sentir o giro. O corpo quase desequilibra, e conforme ia se acostumando ao movimento circular, algo vinha se aproximando, parado como uma sentinela, trazido até você pelo movimento da borda da engrenagem.
Como se Barduk precisasse andar para não cair e manter algum equilíbrio. Enquanto aquilo, parado, vinha se aproximando.

Girando as engrenagens - Barduk!! Tumblr10

Era alguém, feito de metal, feito de engrenagem.
Alguém muito maior do que as pequenas peças piramidais com seus 30 centímetros de altura.
Esta passava tranquilamente dos 1,80m.

Continua...
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Mensagem por Felipe Qui Jul 19, 2018 4:17 pm

Conforme aquele ser, aquele sentinela, vinha se aproximando, as pequenas peças metálicas voltam a se movimentar, retomando o movimento de onda.
Desta vez iam te fechando em direção à borda, como se quisessem empurrá-lo para fora.

Quando o sentinela ergue o pé, dando um passo, finalmente, em sua direção, podia ver vários pequenos pés de metal (como os que moviam as pequenas pirâmides).
Barduk ensaia alguma coisa a dizer, mas era tudo tão incomum, tão surreal, que só teve tempo de erguer o escudo quando o sentinela ergueu a espada, descendo-a com força contra você.
O braço chega a doer. Apesar da força do general, o golpe pesa como um pilão.
Pequenos "TICs" podiam ser ouvidos quando pequenos braços metálicos tentam agarrar o escudo.

Barduk se via lutando contra algo que parecia "desmanchar" a cada impacto.
Então, Barduk resolve revidar, e de um giro de seu martelo, irradia-o com a luz azulada da magia ali contida.
O golpe é forte e certeiro, atingindo a criatura, que mais parecia uma estrutura, bem no peito.
Mas ao invés de arqueá-la, ela se desfaz em várias peças menores, como se as engrenagens de que fosse feita se espalhassem ao redor.
Barduk agora se via enfrentando um problema ainda maior, pois as peças da estrutura se juntavam às pequenas pirâmides em onda, indo e vindo ao seu retor.

Até que Barduk prende um pé num dos dentes da engrenagem. As pequenas peças fecham-se ao redor.
Entre escudo e marteladas, Barduk era atacado por um "enxame" de metal, e então percebe que as peças já não se aproximavam completamente, pelo contrário, começaram a golpear o chão, separando o dente da engrenagem de todo o resto.

Mas Barduk percebeu tarde demais, e o dente já se desprendia, fazendo o general mergulhar numa queda impressionante, muito maior do que a vista conseguia alcançar.
E uma vez desprendido da grande ilha-engrenagem, volta a enxergar a colossal haste na qual a ilha, em giro, se apoiava.

As pequenas "criaturas de metal" vão fiando para trás, e se juntando em partes cada vez maiores. Até que parecem formar um grande triângulo, que paira em direção à haste, abandonando o general em sua queda descomunal.

Continua...
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Girando as engrenagens - Barduk!! Empty Re: Girando as engrenagens - Barduk!!

Mensagem por Felipe Qua Ago 01, 2018 4:32 pm

Barduk acorda ao som de terríveis badaladas. Estava preso no centro de um gigantesco sino, e do lado de fora, era badalado.
De pontos diversos, de lados diferentes, ouvia as fortes batidas que o golpeavam como se acontecessem em seu corpo.
O empurrão do ar era tão forte que se sente empurrado e virado pra todo lado, até que uma parte do sino racha.
Pela abertura, Barduk pode ver um rosto metálico, frio e sem expressão. Mas quando Barduk ia dizer algo, ele abre a boca, emitindo um som estridente e ensurdecedor.
As marteladas recomeçam, desta vez em vários lugares, e da boca do homem de metal começa a sair uma densa fumaça, que começa a preencher o espaço do sino.
Não demora até Barduk pegar-se cercado de uma fumaça tão espessa que era quase sólida. Sentia o corpo pinicar em contato com a mesma.

Mas então as badaladas continuam, até o sino quebrar em várias partes, e a fumaça dispersar, revelando um enorme monstro-aranha feito de metal e com rosto humanóide, era tão pesado que suas patas de aranha produziam badaladas no chão metálico.
O ambiente era um salão cúbico perfeito.

O combate que se seguiu foi árduo, forçando Barduk a recorrer ao poder do Escudo (gaste as jóias de sua escolha). Mas no final, a resistência e poderes curativos do anão prevaleceram, não sem deixar ferrenhas marcas de corte pelo corpo.
Quando o monstro enfim desaba, ele se desmonta em inúmeras partes metálicas. E entre vários CLANGUES, o cubo onde estava se desmonta, abrindo sua face para céu aberto.

Barduk se vê entre tantos outros cubos, espalhados por uma descomunal ilha-engrenagem.
Haviam humanóides de várias raças (mas todos "machos"), incluindo um devorador de mentes, orcs e até mesmo centauro.
Nem todos os cubos se abriram. E Barduk podia apenas presumir o que acontecia em seu interior.

O céu parecia mais escuro, como se Barduk tivesse retrocedido para mais perto das trevas, antes distantes, agora pareciam tentar abraçá-lo.
O Illithid estende os braços para o alto, e um denso pedaço da nuvem negra se desprende e vai até ele, achatando-se e tomando a forma de um disco escuro.
Ele sobe no disco e sai flutuando, completamente desdenhoso aos demais, que começam a instintivamente se agrupar.

Barduk descobre serem seres de vários mundos diferentes.
E também percebe vários dos pequenos seres piramidais se agitando pelos intervalos entre os cubos. Pareciam frenéticos tentando reconstruir o que se abriram.

Aliado a um meio-elfo de um lugar chamado Yrth, e um humano de traços incomuns de uma terra chamada Allastra, o trio deixa os estranhos humanóides para trás, pois os mesmos não demoram a começar a arrumar confusão uns com os outros.

Então, frestas começam a se abrir em todo assoalho da engrenagem-ilha, engolindo cada pequeno grupo, forçando-os numa corrida frenética, escapando por pouco de serem, vocês mesmos, engolidos por uma enorme rachadura que revelava um verdadeiro oceano esmagador de criaturas piramidais... MODRONS, era o nome usado pelo meio-elfo de Yrth.

Nos limites da enorme ilha, saltam para uma nova engrenagem, esta de tom esverdeado. Mas que se revela uma ilusão de ótica. Não era plana, mas côncava como um funil, e rapidamente os engole, levando-os por uma queda descomunal por dentro de um "tubo", até ser cuspidos no que parecia um IMENSO depósito de armas.
Mais precisamente, caem sobre uma gigantesca pilha de adagas, e só por milagre não acabaram seriamente machucados.

O som de marteladas os leva a uma enorme forja, onde um enorme ciclope martelava com um poderoso martelo empunhado com uma só mão, enquanto com a outra, num alicate igualmente grande, segurava a ponta de uma lança.

Vendo os dois, ele se enfurece. Larga o alicate e empunha ameaçadoramente o martelo.
O som de seus golpes, mesmo contra o chão, era como o retumbar de mil tambores, ou trovões. E cada golpe desestabilizava as pilhas de armas, espalhando-as pelo chão.
Algumas se elevam, como se as vibrações as jogassem para o alto... e ali permanecem.
E logo o trio estava correndo no meio de um denso mar de espinhos. Só que erame spadas, lanças e adagas mortalmente afiadas.

Barduk usa a luz de seu escudo para atordoar o olho único do enorme ciclope, enquanto os outros dois tentavam empunhar as armas que alcançassem contra o gigante.
Ainda mais irado, o ciclope ergue o punho com o martelo, e as armas flutuantes passam a se mover como um tornado de lâminas. Um colossal triturador de "gente".
O trio se separa na defensiva. Mas o meio-elfo de Yrth comete um erro grave, sendo golpeado pelo ciclope e arremessado no meio da mortal nuvem de lâminas. Seu corpo é totalmente estraçalhado.

O homem de Allastra ergue o braço, e dizendo apenas uma palavra provoca uma onda de vento circular ao seu redor, que paralisa totalmente as lâminas ao redor. Seu poder mental era assustador.
O chão, coberto de pedaços de armas estilhaçadas, se move numa onda de Modrons.
Eles tentam agarrá-los, mas sua força era maior.
No gigante, eles começam a subir por suas pernas, cobrindo-o e ferindo-o por centenas de golpes perfurantes, como pregos em sua carne.
Barduk e o Allastriano se juntam à investida, até que finalmente o enorme ciclope, no auge de seus 12m de altura, desaba.
Os pequenos Modrons piramidais se aglomeravam sobre sua carcaça, até que dela nada restasse. E Barduk vê um fenômeno peculiar.
Vários deles se fundiam, formando novos seres, não mais piramidais, mas imponentes cubos com braços e pernas. Cada um chegando a quase 2m de altura, um contraste aos 30 cm de alguns poucos piramidais remanescentes.

Então o que se segue é uma sucessão de clangues e estalos metálicos, quando eles começam a se espalhar e a pegar os pedaços de armas espalhados, primeiro atirando-os nos cantos da enorme ferraria.
Mas então, todo o metal começa a se fundir, como se se tornasse metálico, e daquele visco começam a emergir novos modrons, primeiros bolotas metálicas que se chocavam como bolas-de-gude, alguns poucos voltam a se fundir em novas pirâmides, e um ciclo parece recomeçar.

Os cubos seguem com a "arrumação", e de um deles vem uma voz metálica, ao mesmo tempo em que asas de ferro, de penas afiadas como facas, se abre em suas costas, e começa a bater como as de uma vespa furiosa:
"- Moradim fez uma grande bagunça por aqui. Mas por NORAN, a Ordem prevaleceu."


O nome (Noran) pareceu despertar uma reação nos demais Modrons, que entre estalos metálicos, seguem podia-se ouvir vários "Noran"s.

Tomando a deixa, o Allastriano indica o que parecia ser uma saída daquele bizarro lugar, e terminam chegando às bordas de uma nova engrenagem.
Mas a próxima, depois do encontro dos dentes esmagadores, não era metálica. Era prateada.
E flutuando exatamente na junção, como um protetor, estava alguém vestindo uma armadura, cujo brilho parecia refletir o sol num espelho. Mesmo que o céu estivesse opaco.

Então, o Allastriano, com expressão de espanto, se ajoelha em reverência, dizendo um único nome, este bem familiar a Barduk:
- HELM!!
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Mensagem por Barduk Amarkill Qui Ago 09, 2018 12:02 am

*confuso, por mais simples que fosse a palavra, nem mesmo ela parecia ser simples pro anão. Estava atordoado, em êxtase, exausto. Quando parecia começar a entender o que acontecia ali o cenário mudava*
''Modrons?''

-raios Barduk pense. Engrenagens, você não está completo...tic...parte da engrenagem...todos fazem...a aranha perdeu uma batalha...estes são meus temores?...

*O anão olhava às voltas e corria, sua cabeça girava, os nervos e os sentidos a flor da pele*
-AAAAHHHH RAIOS MEUS OUVIDOS...

*o anão parte com seus novos companheiros fugindo de uma ilha em outra dimensão. A queda, os cortes o ciclope. Alternava entre Respirações fundas e ofegantes. Suava frio, O martelo piava ao sabor do vento, um barulho tênue que lembrava as canções do pós guerra. Uma oração aos deuses encaminhando os espíritos dos guerreiros ao grande salão. O anão corre em círculo pelo lado, utilizava às táticas de seu povo, mas vê o meio elfo partindo reto. Um alvo fácil. Ao ataque dos Modrons Barduk não perde tempo, martelando um dos tornozelos do gigante com toda a sua fúria. Ao que se segue o anão fica imóvel, estava sem reação, queria falar mas os lábios não se mexiam, queria andar mas o corpo estava paralisado. A luz...e então tudo fica em silêncio. A luz...

Baixo, quase como se o som estivesse em sua mente Barduk houve e repete ainda mais baixo*

-helm

*os movimentos retornam ao seu corpo, mas sua reação parecia não acompanhar a rapidez da sua mente para esboçar alguma reverência. Sua mente estava em Moradin...Noran?*
-pai
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Mensagem por Felipe Qui Ago 09, 2018 11:06 am

A figura iluminada, o cavaleiro flutuante no limiar das engrenagens, diz simplesmente:
- Foi Moradin quem começou. Cada martelada, uma peça quebrada. Um mundo destruído pela recuperação de outro. Há sangue nestas ilhas, Barduk Amarkill. Sangue de tantos ancestrais...


Ele faz um gesto como se desse um passo para o lado, liberando o avanço. Mas logo em seguida adverte:
- O próximo passo será o último.


Ele desaparece, ao mesmo tempo que toda a ilha em que estavam começa a desmoronar. Pedaços inteiros vinham a baixo... mas não caíam.
Ao invés disso, pairavam no ar, sendo movidas, recolocadas em outras configurações, mudando toda a forma.
A peça onde pisavam se solta, balançando em pleno ar.
Estavam prestes a cair. Para outra queda infinita.

O Allastriano parecia atônito:
- Helm... AQUI!!
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Mensagem por Barduk Amarkill Qui Ago 30, 2018 10:54 pm

*a presença das divindades onde quer que o anão estivesse lhe incomodava demais. Estava surpreso por outro ser aparecer ali, mas o que de tão grave Moradin havia feito? Barduk estava atônito, receava dar o primeiro passo, às pernas ainda bambas pelos apuros que passavam*

-recomponha-se. Precisamos seguir, venha...

*Barduk eleva sua mente aos salões de Mithral*
''PAI O QUE ESTÁ HAVENDO? ILUMINE MEUS PASSOS, GUIE OS MEUS CAMINHOS. NÃO ME DEIXE NO ESCURO...pai''

*O anão dá mais um passo*
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Mensagem por Felipe Qui Ago 30, 2018 11:02 pm

Barduk respira fundo, dá um passo..
O Allastriano hesita, mas por fim o segue.
Mas quando a Flor de Jóia brilha, Barduk sente um puxão. Um tranco nas costas.

Uma das criaturas cúbicas voava com pequenas asas de metal, e diz num tom metálico:
- Incompleto... INACABADO... Você não pode passar. Moradim... MAGNUS VAI DESMONTÁ-LO.

Mas um bloco errático atinge o ser, fazendo-o solta-lo.
E assim, tanto você como o Allastriano são jogados rumo à próxima ilha.
Mas sem chão para pisar.

Apenas caíam com a ilha que se desmontava.
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Girando as engrenagens - Barduk!! Empty Re: Girando as engrenagens - Barduk!!

Mensagem por Barduk Amarkill Qui Ago 30, 2018 11:09 pm

*O anão se assusta com os trancos e tenta se agarrar a algum outro patamar enquanto caía*

-Raios que desmonte e mil vezes surgirei inteiro, pois em meu PAI terei a força da ressurreição.
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Mensagem por Felipe Qui Ago 30, 2018 11:25 pm

Barduk se agarra a um patamar, sentindo um forte tranco quando algo se agarra às pernas.
Estende a mão tentando ajudar o Allastriano, mas a mão que agarra a sua era firme, e forte.
Era... TRAPO.
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Mensagem por Barduk Amarkill Qui Ago 30, 2018 11:29 pm

-os trapos se rasgam, os trapos desaparecem.

*Barduk chuta com a outra perna. Era horrível ver a si próprio, um eu do qual não se orgulhava. Lembra das palavras de Storm, lembra que seu velho pai estava vivo...mas sua honra feria fundo em seu coração. Quanto mais os trapos o seguiriam? quanto mais poderia suportar?*

-Morra trapo, suma. SUMA E nÂO VOLTEEE MAISS.

*O anão tenta se desvencilhar do seu eu, para poder ajudar o alastriano, mas estava impossibilitado, não poderia fazer nada enquanto tivesse de se separar do seu passado*
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Mensagem por Felipe Qui Ago 30, 2018 11:40 pm

Por mais que chutasse, e ferisse a "si mesmo", mais forte ele agarrava.
No meio da queda, Barduk vê um cubo simplesmente COLOSSAL descer dos céus, destruindo e despedaçando por completo a ilha-engrenagem onde estava.

Dos pedaços, incontáveis "cubos alados" surgem voando em sua direção,  e o som de suas vozes metálicas podia ser ouvido de longe:
"Magnus... Esmagar... MORADINNNN".

Dor, e o Trapo finca dolorosamente a outra mão na sua perna, o rosto desfigurado de tantos chutes.
Ele... VOCÊ diz:
- Não vamos a parte alguma. Ou vivemos... ou MORREMOS!!!!!

O martelo das nuvens vinha descendo, agora sobre você. 
Era o fim desta peça. .. e de tudo que ainda havia nela.
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Mensagem por Barduk Amarkill Sex Ago 31, 2018 12:10 am

-Um Thurmaz não pode viver a sombra de um trapo. Então assim morremos, para então renascer.

*Barduk se solta da engrenagem a tempo de vê-la ser destruída*
-caímos todos então...Mas apenas um nome será lembrado e trapo não será ele. MAGNUS não terá forças contra Moradin. JAMAIS
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Mensagem por Felipe Sex Ago 31, 2018 12:33 am

Trapo segue "escalando-o". Cravando fundo as unhas, agora em sua coxa:
- Eu não temo a morte... THIRMAZ. Já estive lá. Mas você...


Barduk vê o descomunal martelo descer das nuvens.
Mas desta vez, caiam para CIMA.
Agarrado ao Trapo, subiam na direção do martelo:
- Sim... SIM... UNO... FORJADOOOOOOOORRRRRRR!!


O martelo torna-se fogo. Nuvens de chamas eternas.
E Barduk e Trapo mergulhavam naquele fogo unificador.
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Mensagem por Barduk Amarkill Sex Ago 31, 2018 12:53 am

*Barduk fecha os olhos, ofuscado devido ao brilho intenso, como que esperando o impacto*
''onde foi que eu errei?  o que está faltando?''

-já morri e renasci tantas vezes que não me atrevo mais a temer pelo meu destino.

*ao ouvir as palavras do trapo Barduk fica intrigado*
''uno??''
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