Estarrecedor!!

*olha de lado para Barduk*

- Parece que mais alguém tem problemas os Magos de Guerra...

* Mas o olhar volta ao homem, com feição e voz duras*

- E você terá problemas conosco, se ousar tentar algo contra Aloz.

*as garras raspam a terra abaixo de suas patas, ouvir uma ameaça daquela aos seus era revoltante, mas deveria ir com calma*

- Barduk, não é O arco que procuramos não é? Se for só o assassinato de teus magos, este é um problema pra tuas leis e do dos dragões púrpuras.

* Olori retorma a forma drow*

- Meu problema com este irá começar quando e se ele ousar atacar os meus.

* O druida, n ão havia deixado claro quem eram os seus, mas estava dando um chance daquilo não terminar em sangue, a criatura, parecia ter uma relação de guarda com aquele local também, não iniciaria uma guerra apenas por caprixo, e se os problemas eram os magos de guerra, eles que se virassem com isso.*

*sem desviar o olhar Barduk responde ao drow em voz audível apenas aos presentes ao seu redor.*

-não drow, este não é o arco, mas devo admitir que há algo nele. Sinta a terra, veja o que ela tem a lhe dizer? o mal impera neste lugar Olori e não há o que possamos barganhar nesta hora

''odeiam a magia, querem destruí-la? destruir Mystra? Misty...minha doce Misty''

*continua em voz baixa*
-Homens, procurem abrigo. Protejam-se e fiquem alertas

*em voz alta e grave*
-pena? é isso? Não meu rapaz, eu não tenho pena, mas não é uma classe inteira culpada pelos crimes de alguns poucos ratos imundos. Se eu fosse julgar elfos ou drows pelos crimes de seus pares esta terra não estaria verde, estaria manchada de sangue. Nestas terras existem leis e ninguém está acima da lei.

*aguarda seus homens tomarem posição, evitando ataques do elfo e continua*

-Como Thurmazz em Gauntlgrym e embaixador destas terras perante a corte, eu Barduk Amarkill, filho de Heror Amarkiiri, neto do grande Thror Amarkiiri da linhagem dos Duin ordeno que você entregue suas armas e se renda para julgamento pelos crimes de assassinato contra agentes da coroa Cormyriana.

*abaixa novamente o tom*
-preparem-se

* O druida da alguns passos para trás como se estivesse retirando-se da zona de combate ficando ao lado de Shar, já que Ral e o drow provavelmente estariam dispostos em zonas mais confortáveis de ataque de longo alcance, mas com alguns movimentos discretos com as mãos, Dipfein e Ral percebem, já que havia ensinado alguns comandos da lingua de sinais drows para o grupo, que não era uma retirada, apenas uma manobra*

" Alertas ! "

* Olori olhava o campo com atenção, voltava a buscar a presença de outras criaturas com o olhar, mas era a deixa para o general, a lei dos homens era com ele, o druida, esperaria a hora certa de intervir, se assim fosse necessário.*

O arqueiro continua caminhando na direção de Barduk, e a cada passo sua figura torna-se mais e mais borrada, perdendo os detalhes e a própria forma.

Ele começa a cantarolar:
"... as leis do homem não servem na selva.
Fora de seus muros, os mais fortes são reis,
e os fracos, suas presas.
Pobre do cão d´água
que precisa de ajuda para se firmar.
Algoz é seu nome,
valente só na alcunha.
Seu pai precisou cruzar seu olhar,
para marcar seu território.
Não há força em sua vontade.
Não há ímpeto em seu uivo.
Algoz, o fraco.
Algoz, o cãozinho domesticado"

Quanto mais ele se desfazia, borrado em sua forma, mais sua voz se tornava incoerente, um murmúrio, até se tornar silêncio.

Algoz rosnava, encarando o vazio.

Olha para o “Ser” e entendo o “possível” sofrimento, mas matar dois jovens sem ao menos saber se eles tinham cometido algum mal, e caso fosse deveriam ser julgados por tal atos.
Concorda com a atitude de Barduk e como eles foram mortos em terras anãs, deixaria que ele conduzisse as ações naquele momento, mas ele também deveria cumprir as ordens de Cormyr!
Mas como ele se transformava em um borrão, mudava o alvo e observava Algoz, pois o cantarolar poderia ser uma ameaça ao Worg.

-alguém está vendo ele? Thorgal, mantenha seus sentidos alerta*
=sentidos igual detectar maldade

O borrão estava lá, parado entre todos.
A voz continua:
"Seus sentidos de Thurmaz.
Meu faro de vampiro.
Somos um, general.
Ah, me culpar por mortes...
Quanto sangue há em suas mãos... Rei?"

A mancha estava lá, imóvel.

"Um cãozinho acuado, Olori.
Sempre um servo.
Sua gana em aparecer.
Ser mais que uma sombra.
É capaz de humilha-los,
Ofende-los, ataca-los.
Você só está vivo porque Finn desejou assim
E ele fez o que sua Comunhão nunca faria."

E então, o sol minguante do fim de tarde trazia a sombra das montanhas cada vez mais perto do forte.

Barduk vê a sombra se aproximando do enorme fosso feito pra colher a água das chuvas.
E tem um PÉSSIMO pressentimento.

* o druida sorri e gargalha... e se movimenta em direção ao borrão com o cajado em mãos...*

- Teu jogo para nos separar, teu jogo para nos humilhar, teu jogo para nos machucar.

Ao passo da tua ira, nosso fruto dá cria,
Eu jogo ao lado dos meus, e enquanto houver Andarilhos
O destino não falhará.

* num movimento rápido Olori antecipa o que talvez fosse a idéia da criatura... que alias, quem era a criatura, quem era aquele? Era de fato um vampiro? Um morto vivo, só havia uma maneira de descobrir, e precisaria que Barduk pescasse a ideia...

Olori paira sobre o fosso, utilizando de suas botas aladas, e conjura sobre si e o fosso Cúpula Anti-vida, limitando a área de magia antes do borrão.*

- O que ganha em nos desafiar?

* O olhar para Barduk , era de quem dizia: aja*

-------------

Uma barreira cintilante se estende de você até 3 metros de raio, e se move com você, permanecendo centrada em você e restringindo criaturas diferentes de mortos-vivos e constructos. A barreira mantem-se pela duração. A barreira previna uma criatura afetada de atravessa-la ou alcançar através dela. Uma criatura afetada pode conjurar magias ou realizar ataques à distância ou ataques com armas de haste através da barreira. Se você se mover forçando uma criatura afetada a atravessar a barreira, a magia termina.

*entendendo o que o drow queria Barduk continua seu círculo enquanto sua aura azulada toma conta de seu corpo*

-eis a diferença maldito. Eu luto para defender aos povos de bem e desde que a estas terras vim, tudo que fiz foi me defender contra criaturas que queriam me destruir ou aprisionar. Foi assim com os chamas rubras, foi assim com os lobisomens, gigantes e tantos outros. Em nenhum momento ataquei pelas costas ou infringi as leis do meu País. Já você...Cada um que enfrente as consequências de seus atos e que o guardião da fé do meu povo decida o que fazer com você.

*O símbolo sagrado do anão flutua a sua frente enquanto uma luz azulada irradia com extrema força*

<Off> Conjura Guardião da fé atrás do vulto <off>
Duração 8h
Um guardião espectral Grande aparece e flutua, pela duração, em um espaço desocupado, à sua escolha, que você possa ver dentro do alcance. O guardião ocupa esse espaço e é indistinto, exceto por uma espada reluzente e um escudo brasonado com o símbolo da sua divindade. Qualquer criatura hostil a você que se mover para um espaço a até 3 metros do guardião pela primeira vez em um turno, deve ser bem sucedida num teste de resistência de Destreza. A criatura sofre 20 de dano radiante se falhar na resistência ou metade desse dano se obtiver sucesso. O guardião desaparece após ter causado um total de 60 de dano.

Olori pairava bem abaixo dos guardiães, e sua própria sombra enegrece a visão do fosso. Mas podia sentir algo sobrenatural ali, espreitando nas sombras. Algo que apenas esperava uma oportunidade para deixar a escuridão, e banhar-se no brilho da Lua.

O borrão se move bruscamente, e depois paira acima das pedras, bem acima de onde estava antes.
E sua voz vem em resposta ao drow, em tom desafiador:

"Para separar, é preciso haver uma unidade.
E vocês NÃO A TÊM, JABUK!!
Nem conhece sua própria cultura, seu próprio Nome.
Não desperdiçaria esforço em algo inútil como separar o que nunca foi unido."

A claridade dos guardiães, mesmo já conhecida dos presentes, fere os olhos.
Sons estranhos e guturais podem ser ouvidos de dentro da vala, então há apenas silêncio.

O "borrão" diz:
"Eu tenho um inimigo.
Forte demais para eu vencer.
Forte demais pra VOCÊ sequer pensar em enfrentar.
Mas juntos, seu brilho asqueroso e minhas flechas podem derrubá-lo.
Você não vai me atacar. Não seria sensato.
O DROW, muito menos, tem condições de me fazer cócegas.
Ele tem outro lobo para cuidar.
E seus soldados, se atirarem, vão cair como Dórin caiu no cemitério. Um por um.

...

Sim, eu estava lá, Thurmaz.
Matar magos é o que eu faço.
Não preciso de um motivo pra isto.
É hora de escolher minha companhia entre os seus,
até que Lacklan, um inimigo que você nem sabia que tinha, seja derrubado.
Ou voltar a me caçar, e ver cada um de sua própria companhia perder a vida.
E eu lhe garanto, General... eu tenho TEMPO para me deleitar com suas mortes."

A sombra do cume estava prestes a tocar a bala tenebrosa, que mesmo iluminada pelos guardiães, não perdia seu ar macabro.
Havia alguma coisa ali, que só estava escondida.
Esperando as sombras da noite pra se revelar.

...

E quem seria Lacklan?

*sorri para a criatura, Olori de fato conhecia pouco do proprio mundo drow, havia saído cedo, fugido de lá... mas mesmo assim, continuava a lutar pelo que acreditava e nãos eria laguém de fora a dizer que a unidade não existia ali.*

- Então pare de dizer caraminholas e diga finalmente o que veio fazer ? Quem é o Lacklan ? E o que há abaixo de nós?

* o druida gargalha uma vez mais*

- É dado as provocações, talvez tua lingua se enrole pois mais parece um tentáculo devido a extensão de suas infantilidades. Seja menos impertinente e comece a ser mais objetivo.

* O druida reconhece a imaturidade do interlocutor, mas também o poder que ele contém... *

- General, se quer levar este homem preso, que o faça, tuas leis, tua decisão. Mas se quer usar do conhecimento que ele diz deter, hora de iniciarmos os trabalhos, o tempo urge.

* o guardião não atacaria, a menos que a vida do anão fosse colocada em risco*
-Dorin não estava preparado para aquele embate, confesso que nem mesmo eu estava, seja como aquele erro não se repetirá aqui. Uma trégua momentânea eu proponho. Sem truques e sem mais mortes nestas terras. Seu conhecimento sobre nós lhe confere vantagem elfo, então sua vez. Porque deveríamos ajudá-lo contra este Lacklan? E quem é ele?

O elfo aparece bem diante do general, para espanto geral, uma vez que o "borrão" ainda pairava no ar.
Barduk quase solta um grito pelo susto. Sabia do que o arco era capaz... mas não do que o ELFO era capaz.

Ele diz:
"Eu seguro os meus e você segura os seus, Thurmaz. Esta será minha trégua... mas alguém já perdeu aqui hoje."

Algoz dispara a correr em direção às montanhas, grunhindo furioso.
Ele parte do lugar onde estavam, e ao longe ele uiva, furioso.
Uma raiva primitiva e selvagem, como nunca antes o drow o havia visto emitir.

-os meus nada farão e Olori cuidará dos dele. Chega de enigmas, desembucha.

*O martelo repousava às suas costas, mas o escudo o mantinha em estado de alerta sem descuidar de sua defesa. Flor de joia finalmente seria usado?*

O elfo sorri e diz:
- Ah, a lendaria Flor de Jóias. Magnífica em sua beleza. Mas vamos a Lacklan.

Ainda dedilhando e girando casualmente a flecha, ele se afasta olhando para o alto. Buscava a lua com o olhar.
Por fim, ele continua:
- Filho de uma bruxa com um demônio. Lacklan foi concebido para ser um protetor de seu coven. Mas algo deu errado. Ele nasceu forte demais. Resistente demais aos feitiços de sua mãe. E assim que atingiu a idade, seu sangue o fez matar todas elas. Todo um coven de dezenas de pessoas. Mas sua sede por sangue não se aplacou. Ele havia aprendido a rogar perversas maldições com sua mãe, cuja alma, dizem, ainda vive dentro dele. Hoje ele já não caça mais. Ele usa seus feitiços para trazer suas vítimasaté seu esconderijo nas montanhas. Tenho certeza que você se lembra, drow. As salamandras certamente se lembrarão de você.

Ele aponta a flecha para o alto, dizendo:
- É impossível chegar ao seu covil se não for pelo alto. Pois por terra, todo tipo de praga o protege. E tenho certeza que se lembram de seus servos mais fiéis, os Rutkinson. Assassinos treinados, enviados atrás de mim.

*se espanta ao ver que o vampiro conhecia seu escudo, quem diabos é este elfo?*
-e onde entramos nesta história?
''maldito seja elfo...a fama deste escudo, ele...rrr''

Ele diz:
- Chame de vingança se preferir, Thurmaz. Os Rutkinson mataram Oxys, começando um reinado de caos em nome Zhentarin por toda Boven. Pensei que gostaria de acertar suas contas com eles. Talvez eu esteja enganado. Talvez já não se importe tanto com estas pessoas. A Fama talvez esteja nublando seu senso.

Ele vira as costas ao general, que vê com um arrepio o arco se afastando. Já tendo pego o outro arco na mão, fica impressionado. Podia sentir uma magia forte vindo deste arco... muito mais perversa.

O elfo caminha em direção ao fosso.

-nunca gostei de jogos de caça ao rato elfo, então dê meia volta e termine esta conversa como homens fazem.

''homens? eu to falando com um elfo...''

-e o que me garante que isso não é apenas uma armadilha desta sua língua ardilosa?
''este arco..será que são...gêmeos? ou criados pelo mesmo ser e com a mesma finalidade? Quantos mais podem haver?''

* OLori continua acima do fosso com a magia ativada, apenas constructos ou mortos-vivos poderiam adentrá-la, e pelo menos assim, um dos mistérios seria resolvido.Ou o arco teria as mesmas propriedades do outro. *


" Algoz... espero que não se perca."

*ele olha para Dragão com preocupação, o que afinal tinha se passado na mente do worg?*

Dragão parece entender a pergunta, e sua resposta é baixar a cabeça.

Ele ri, dizendo:
- Com tantos cães à sua volta, Thurmaz, pensei que diria para brincarmos de CÃO e gato. Mas suas terras, suas regras.

Ele abre os braços, numa mão segurava o arco. Barduk, por alguma razão, não conseguia olhar diretamente para a arma. Na outra mão, segurava a flecha.

Ele diz:
- Eu não jogo, General. E nem você deveria. os Rutkinson vão voltar, cedo ou tarde. Lacklan precisa de suas presas encaminhadas, e os dois são muito eficazes, você deve saber disso. Quanto tempo acha que eles levarão para vir atrás de você, como foram de Oxys? Anime-se, general. Lacklan não aceita qualquer oferenda. Ele só aceitará nobres, lordes, generais ou reis. E você é o mais perto que ele tem disso, no momento.

''que venham, morrerão como párias que são''

-as crias do demônio são o que menos me interessa no momento...mas o demônio...este sim pode se tornar interessante.

*Barduk olha para os demais e continua*
-não sou adepto aos jogos, admito apenas ser um piadista, pois minha paciência não é das maiores. Então qual o trato elfo? pois acredito que seu intento não era apenas de me trazer de bandeja esta informação?

*Olori estava cansado, percebia na criatura exatamente a vontade de criar intriga, havia feito isso com Algoz, separando-o do grupo, mas não correria atrás do worg, ele acharia seu caminho, apesar daquilo doer.

Olha para o anão e acena positivamente com a cabeça, mas Barduk deveria perceber além... deveria mostrar que enquanto líder, mantinha polidos e bem cuidados os anéis em sua mão.*

Com um sorriso, o elfo responde:
- FORÇA, general. Como falei, não sou forte para caçar Lacklan sozinho. Mas sou o único capaz de percorrer seus labirintos de pragas e maldições. Portanto, peço que se junte a mim nesta caçada. Não que confie em mim. Isto já seria demais. Em troca, expurgará estas terras de um grande mal que ainda não se alastrou. Sequer já foi ouvido por aqui. Ou...
Ele baixa os braços e se afasta, parando próximo do fosso, agora encarando o drow. Aqueles olhos vermelhos e perversos tinham um enorme peso.