Estarrecedor!!

-ou isso, ou não estamos atrás de um vampiro. Algo me leva a crer que outra criatura pegou este arco. Mas quem?

*Barduk observa o local. Pareca ter entrando em um pequeno estado de transe. Arranca um pequeno punhado de mato com terra, esfrega nas mãos, cheira e fixa seus olhos a frente*

<off 1> usa detectar magia. Além disso procura sentir alguma aura maligna nas redondezas*

<off 2> O cemitério está consagrado?

Olhando para os demais respirando ainda fundo pela corrida para chegar ali.
Retirando o arco com cuidado e me aprontando.
- Se vocês me cobrirem vou averiguar, para descobrir o são.

Então estuda bem o ambiente e começa lentamente a se dirigir para onde Algoz estava rosnando, a qualquer movimentação de ataque, irá retribuir.
(Lembrando que um dos meus inimigos prediletos é mortos-vivos).

Respondendo Barduk:

1) Além de vocês e seus pertences, não haviam magias ativas nas redondezas. Os lobos pareciam normais.

2) Um cemitério tão antigo, mesmo que tivesse sido consagrado em seu tempo de atividade, certamente a magia já e teria expirado.
Barduk se lembra de seu encontro com a manifestação de Nerull, lembrando dos riscos de consagrar um local desconhecido. Temia por voltar a cometer o erro.
Sabendo que a cidadela, antes de pertencer ao controle dos anões, foi um domínio de gnomos das profundezas. Barduk desconhecia os detalhes das práticas desta raça, mas o jazigo, caso pertença a eles, deveria ser mais profundo, até mesmo em Underdark. De modo que o tremor teria exposto uma fileira inteira de corredores antes subterrâneos.

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Henri se afasta do grupo, o arco a postos.
Uma certa inquietude toma conta do grupo, pela calma dos lobos, alheios à aproximação humana.

Então, Henri "ouve" uma voz suave:
- O que querem aqui?

Do alto de uma pedra vem surgindo um lobo de pelagem tão branca que parecia emitir um brilho azulado, tornando-o quase brilhante sob o sol.

* O drow, continua observando a cena com a aparição do terceiro lobo, próximo do local, mas ao largo, ele ajoelha-se em cima de uma pedra, observando como Henri trataria com o lobo, se ele mesmo lidaria ou deixaria para Olori a resolução*

Baixando o arco e ficando a meia distância para o lobo:
- Não queremos invadir seu território, estamos atrás dos seres que mataram aqueles dois homens.
- São seres das trevas, vocês saberiam de algo que anda rondando o forte?
- Vou chamar um amigo, ele é um servo da natureza.
Olha pra trás e faz sinal para que apenas Olori se aproximasse.

Barduk esquadria o ambiente.
Alto nas pedras, alguém os observava, camuflado na vegetação.

More permanece com os sentidos em alerta.
Era um contraste, lobos tão calmos, um lobo incomum que parecia fitar Nyx/Henri, e outros dois deitados e pacíficos, apesar do número de pessoas ao redor.
Nenhum animal reagiria com tamanha calma.

Algoz estava arrepiado, prestes a dar um bote, tomando o comportamento como uma ofensa direta. E talvez de fato o fosse.

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Nyx torna a "ouvir a mesma voz calma:
- Não há trevas sob o Sol. Este é um lugar de calma e paz. Mas quando a noite chega, quando Shar traz sua carruagem a estas paragens... as coisas ficam estranhas. Nós nos recolhemos e deixamos a noite ser... noite.

Mantendo o olhar fixo no lobo:
- Se shar está se apresentando logo ele vai querer a luz de Lathander.
- Você sabe dizer de onde vêm esses servos de Shar, assim conseguiremos mandá-los para sua sombra e deixar que Selune e Elistraee traga a verdadeira paz da noite.

*Barduk faz sinal para que dois de seus homens dessem a volta tentando surpreender o observador no alto das pedras*

Tendhis e Bolain se afastam, sorrateiros, recuando até o meio das pedras pra depois sumir de vista. Eram batedores experientes.

Mas Barduk vê a "figura camuflada" mudar de posição. Antes abaixada, parecia agora "ajoelhada".

Nyx/Henri "ouve":
"Os filhos de Shar não ESTÃO por aí, eles SÃO o aí. SÃO a noite. Não dá pra seguir o que vem de todo lado, e corre pra todo lado."

*Olori levanta-se, não estava mais atrás de Henri, mas havia ouvido o que ele falara.

O drow caminhava leve entre a vegetação e com sua voz grave se anuncia*

Que mãe, as forças primeiras e todas aquelas que permeiam o que chamamos de Vida, tragam suas benção até nós. Sou Morë Olori, o Sonho Negro...

* ele para por alguns segundos olhando o lobo com tranquilidade, abaixa o próprio olhar em sinal de respeito e enquanto caminha para perto dele, vai abaixando-se até estar na mesma posição, em 4 patas do lobo, mas ainda em sua forma humanoide.*

- Precisamos adentrar o terreno, até onde os mortos deitam ou procurar onde o portador do Arco que mata magos está, podemos?

O lobo incomum baixa as orelhas e se arrepia inteiro, rosnando furioso e assumindo uma posição de bote, dizendo:
- GRRRR!! Vocês querem o arco?

Em resposta, os outros lobos imitam a atitude, arrepiando e rosnando na direção de More.

* Camuflada, a figura volta a se abaixar.

" ótimo, estao se revelando... inimigos ou amigos?"

- Este arco só trouxe matança, dor e sofrimento... "Este é um lugar de calma e paz" não é? Respire... e se acalme, só queremos saber quem tem trazido o sangue de volta a nossa terra.

* Olori continua em posição, rosna de volta, mas não se mexe *

- Quem o domina agora? Ainda é o vampiro?

* Sabia que Ral e Dipfein estariam com as flechas e setas armadas, se o lobo desse o bote, veria a cor delas antes, Dragão e Algoz estariam logo atrás dele, além dos demais, era hora de arriscar, ainda acreditava que aqueles lobos não queriam briga, havia algo ainda para descobrir*

*Barduk dá alguns passos em círculo, mantendo a mesma distância dos lobos*
''que o mal destas terras se revele a mim*

*usa Detectar maldade*

Barduk sente o peito queimar. O coração bater forte.
Não havia apenas maldade na área. Haviam INTENÇÕES perversas.

Ainda vendo os lobos rosnando, More ouve uma voz irritada:
- Não me mande acalmar, elfo-negro. Você com esta voz de teia, que envolve pra depois morder e envenenar. Conheço seu tipo. Não falam senão por si mesmos.

Os lobos se aproximavam rosnando, até ladear More e Henri, quando Algoz dispara contra eles, enorme em seu porte.
Agora era o worg quen encarava o lobo incomum:
- Baixe as orelhas, cão. Ou vou comê-las. TODAS elas. Vocês estão no meu territorio.

O lobo, ainda mais furioso, retribui o rosnado ameaçador do worg.
Agora, os três lobos encaravam o worg.
Mas os "humanos" em cena não entendiam o que se passava. Só nunca tinham visto a face ameaçadora de Algoz. Não daquela forma.

* o druida continua andando nas quatro patas e rosnando, enquanto o corpo muda *

- Não preciso envenenar ninguém, se quisesse arrancar tuas entranhas já o teria feito e dado para Algoz come-las... Não sou como os adoradores das Aranhas, minha Mãe é outra! A mesma que te alimenta, a mesma que te abriga, a mesma que caça e te protege. E eu sou sua encarnação.

* no final da frase havia outro worg ao lado de Algoz, mas Olori era diferente, parecia uma mistura entre Dragão e Algoz, a ferocidade do Worg era notória no olhar, mas o focinho era mais alongado como do lobo, uma feição calma e pensativa

O worg-lobo-drow mostra os dentes para o lobo, enquanto avança *


- Vou perguntar mais uma vez, e pense LOBO, quer que eu seja a fúria, ou o aliado? Quem controla o arco, quem perturba o equilíbrio que voltava a reinar por aqui?

* os pêlos de Olori estavam eriçados, o olhar agora não estava mais em respeito, assim como Algoz, ele se impunha, olhava diretamente para ele.*

- A casca de uma criatura, diz pouco sobre ela mesma, permita que passemos sem sangue derramado, e verão que não é um drow que aqui está, mas um Guardião a mais...

-rrrrrrrr
''maldito seja este lugar...''

*Barduk observa o espião no topo das pedras, seus homens deveriam estar perto neste momento. O anão continua a andar em círculo, desta vez se aproximando em passos curtos cantarolando uma música sem letra de tempos atrás, ainda sentia a dor daquela noite, ainda ouvia as palavras tenebrosas da escuridão e os dentes daquele que o manteve vivo apenas para zombar de si, ainda podia sentir o arco sendo arrancado de seus braços*

-hummm hummmm huuuuuummm

*Para em uma posição que o colocasse no flanco de um dos lobos e mesmo assim o deixasse de frente para o espião. Agora Barduk olhava diretamente pra ele*

Algoz, o Worg de pelagem branca(quase sempre marrom, devido a sujeira)
Dragão, o lobo negro com riscas cinzas

Vendo o Drow e Algoz dominando a situação, começo achar estranho tudo aquilo, algo estava errado no ambiente.
Dando alguns passos e deixando o arco mais tenso para caso seja necessário usá-lo e deixando que os “lobos” se resolvessem, tentava olhar além daquela cena, para a mata, para os arredores.
O que esse ambiente dizia para mim?

Morë Olori escreveu:Algoz, o Worg de pelagem branca(quase sempre marrom, devido a sujeira)
Dragão, o lobo negro com riscas cinzas

Tá mais pro contrário, mas deixa pra lá.

Felipe escreveu:

Morë Olori escreveu:Algoz, o Worg de pelagem branca(quase sempre marrom, devido a sujeira)
Dragão, o lobo negro com riscas cinzas

Tá mais pro contrário, mas deixa pra lá.

Essa é a ideia, confundir.

A camuflagem cai no topo das pedras, revelando uma figura de traços ao mesmo tempo belos, ao mesmo tempo assustadores:

Barduk vê em primeira mão:

Inimigo oculto::

Ele estava em pé em posição desafiadora, para um atirador, um ponto de vantagem. Para seus "alvos", um tiro mortal e fácil.
Mas Barduk não reconhece o arco. Não era O arco procurado. Mas aqueles olhos vermelhos e profundos...

Então se dá conta de estarem sob a luz do dia. Não podia ser um vampiro.
Bolain parecia prestes a atirar, tinha uma linha direta. Mas Tendhis, de trás de outras pedras, sinalizava com a besta erguida que esperasse. Embora para ambos fosse um tiro fácil.
O lobo incomum brilha por um instante, desaparecendo da frente de Algoz e de More, indo surgir ao lado do arqueiro.
Em contrapartida, os outros dois lobos fogem assustados.

* Olori dá alguns passos na direção da nova posição do lobo e agora da criatura que os comandava*

- Quem guarda este local?

* a pergunta era como se perguntasse o nome do novo ser, e desse a chance de entender quem estava ali, inimigo, aliado, ou uma força neutra*

Tomando um pequeno susto ao ver o lobo se teleportar e aparecer do lado daquele ser "estranho", ficando a uma meia distância e também achando um bom local para disparar, caso seja necessário.

-creio ter sido este arco a disparar as flechas sobre 2 magos de guerra enviados pelo castelo Kraig até Gauntlgrym. O que querem aqui?

A voz era fria ao falar, quando estende os dedos ainda segurando a flecha, acariciando a cabeça do lobo incomum, que se estica ao receber a carícia:
- Agiu bem, Luna. Agora avise à matilha. Têm minha permissão para trucidar este worg insolente.

Num pequeno flash azulado, o lobo desaparece, os outros dois param à distância e uivam um uivo sofrido, ao mesmo tempo rancoroso, antes de tornar a correr pela trilha.

O "homem" firma a mão no arco, e na outra girava a flecha de forma casual, e responde na mesma voz fria:
- Magos devem morrer. Simples assim, pelo simples fato de respirarem. Se soubessem dos crimes dos magos de guerra, não teriam pena.

A forma do homem torna-se difusa, parecendo um borrão.