Insight - Aventura pontual: 24 horas!!

Todas as cartas estavam na mesa. Zhentarin se reerguendo numa frente enquanto em outra, ficavam cada vez mais fracos.

A carta era clara. A única chance de acabar com o plano de Bane para Waterdeep estava em risco, e pedia ajuda.
Ao mesmo tempo, o passeio estava prestes a ser seriamente atacado onde mais lhe doiria. Quilluê, sua protetora, estava sem forças para revidar.
O Forte Zhentil havia caído, os Zhentarins estavam "órfãos", tentando se reerguer a todo custo.

Mas Bane, seu avatar, planejava algo grande, algo que estava puxando as cordas por todo continente de Faerûn. E se vencesse, o Tirano teria o controle de todas as rotas Zhentarins, assumindo total controle das rotas militares, com agentes infiltrados nos escalões mais elevados dos Reinos.

Tanto Finn quanto More têm a mesma e assustadora visão:

"Um homem sem rosto sentado em um trono de pedra fria, num salão escuro.
Aos seus pés, reis e rainhas, exércitos e raças inteiras se curvavam em adoração.
Em sua mão, um cetro sinistro, capaz de impôr sua vontade aos seus "súditos". Em sua cabeça, uma coroa de ferro-escuro.
Não havia um rosto para ser reconhecido, mas não era preciso. Só havia uma força conhecida capaz de tamanho feito, e em movimento para tal conquista.
Bane estava prestes a dar o mais violento golpe. Algo para o qual se preparou durante anos, em segredo, e agora... abertamente."

Ao final da visão, Finn sente um aperto no peito. Num flash vê a arca onde guardava o Dedo de Nerull. Estava aberta... estava vazia.

More sente um puxão, o anel de Annariel puxado com violência por uma força invisível... Ele cai no chão, a corrente arrebentada.
Ele se quebra em vários pedaços.

Uma criança começa a chorar na porta de uma casa, vendo os "worgs" passando pela rua central de Boven.

Como uma presa fugindo da presa, o autor da carta fugia das mãos opressoras de Bane. Mas não podia mais fugir.
Precisava ser encontrado.
Os planos de Bane precisavam ser revelados.

24 horas para que Bane chegue a ele!!

* senta-se em algum canto, esperando elfo fazer suas considerações. *

Finn olha os demais e então mostrando o bilhete no pergaminho: - Isso é importante demais para você, More querer fazer os seus joguinhos, mas comigo não irá acontecer e não lhe devo explicações nenhuma. Se for de quem estou pensando esse bilhete, preciso saber onde lhe foi entregue e por quem. Depois disso tenho que retornar para Costa da Espada com toda a urgência, pois o artefato que por tanto tempo protegi não pode cair nas mãos de Bane. Se quiserem me acompanhar ótimo, senão irei sozinho e buscarei ajuda por lá.

Olhando para o drow volto a perguntar: - Sem rodeios...
Onde e quem lhe entregou este bilhete?

* O drow fica em silencio por um looongo tempo olhando o anel despedaçado no chão, estava cansado , olha para os demais com uma feição de desaprovação. O tom da voz é de alguém cansado e Olori era a cara do cansaço. *

- Hum... Isso chega a ser ridiculo. Enfim, estava em Skullport, chegando ao Passeio. Uma figura, como se fosse um fantasma me entregou isto, pedindo, ou me ameaçando, para que a carta fosse entrega a ti. Alguém que tem muito conhecimento sobre nós.

*vira-se para os outros *

- Como vêem o pergaminho, crú e amarelado, não tem brasões aparecentes apenas a seguinte frase em uma letra de alguém que parece ser um perito em estudos

"Eu tenho o que Ele sabe e não cabe mais em mim. Preciso dar a alguém, e és o único em quem confio."

- Sabe de alguém que tem como marca o uso do anil profundo? Conte o que sabe elfo, e nos dê o mínimo para entender o processo e livrar-nos do fantasma do tirano.


" será que o próprio elfo não é um tirano? "

- Falta lhe respeito More... Não se deve ler algo que não está endereçado a você, mas esse homem é fugitivo e recebeu muitas informações de um psionico extremamente poderoso que conhecia e tenho certeza que ele não conhece vocês. Talvez tenha recebido parte do poder do psionico e por coincidência leu sua mente e descobriu sobre mim e lhe entregou o pergaminho.

Finn respira fundo e continua: - Já estava pedindo ajuda a dois amigos de Waterdeep para encontrar esse homem, mas não cheguei a me reunir com eles.

More vê o estranho brilho púrpura, do miolo do anel, teimar em reluzir além das rachaduras.

Não muito longe, um corvo grasna: um sinal de mal-agouro.

E alguém, sentado numa pedra e balançando uma pequena flauta de madeira nos dedos, os observava.

" respeito ? hum..."

*Ignora o elfo e inicialmente a figura mas não o corvo, um arrepio lhe corre a espinha enquanto se ajoelha e recolhe os pedaços do anel com cuidado, tomando-o para dentro de uma pequena algibeira, amarrando o saquinho com cuidado e entrega com peso no coração para Barduk... Não fala nada, o anão sabia o que o drow queria.


Fica calado por alguns instantes, respira fundo e segue em direção ao homem, deixaria Barduk e Henri lidando com Finn *

Só pra esclarecer, porque fiquei com dois tópicos iguais em lugares distintos:

Aqui, vocês ainda estão diante da taverna.

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Ao tocar o miolo do anel, More o sente queimar o dedo. Percebe o brilho púrpura passar para o dedo, e em seguida apagar, enquanto o miolo torna-se pó.

* Só percebi que haviam 2 tópicos abertos quando postei a reação de um aqui, sem coerência da cena.
Mas permanece. Já bloqueei o outro.

(então felipe, eu n falei nada daquilo na frente da taverna! o motivo d eu ter chamado o elfo pra sair dali era pra n falar as coisas no meio da rua,

como fazemos?

Bom, dada a incoerência que se fez, vou considerar que se afastaram todos da vila, longe de ouvidos "inoportunos".
Assim, nem no templo, e nem no meio da rua...

Estão afastados.

Mesmo assim, há alguém com uma flauta ali.

*Continua em direção do homem de flauta deixando Finn com Barduk, Henri e Dragão se o lobo aguentar se manter por ali. No caminho, olha para o dedo, incomodado com o que seria aquilo, mas compreende que o que quer que estivesse no anel, agora era parte de si... mas o que seria?*

PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

O ouvido estala quando o homem tenta sua nota, mas para ao falhar:
"Eu sei como isso funciona. Eu sebia. Não sabia?"

De trás do velho, sai um verdadeiro canto de pássaro, uma flauta é tocada, magistral.

O velho se ilumina:
- EU LEMBRO DESTA CANÇÃO:
PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Uma voz fina sai das costas do velho:
- Por favor, e pelo bem dos ouvidos de todos, daqui até os Vales... PARE DE TENTAR.

Outra vez o canto melodioso e doce de uma linda flauta.
O velho fecha os olhos, murmurando o ritmo:
- Mmm-mm-mmmm-m-mmm!

Lambendo a boca, ele torna a levar a flauta aos lábios.

- Talvez, se pedir a alguem que conhece a música para ensiná-lo fique mais fácil. Mas por favor, podemos ajudá-los em algo?

* O drow tentaria despachar "os dois" para algum canto para continuarem o assunto sem ninguém para incomodar*

O velho olha para More, sorri e exclama:
- Drizzt? É você, meu velho amigo?

A voz vina fala ás costas do velho:
"ah não, lá vamos nós."

*desaprova a discussão dos dois, aquilo estava cansando. Barduk engole seco as palavras e acende seu cachimbo dando boas tragadas. Estava ainda sentado no dorso de Torukk*
-qual é o plano Finn?

*Pega o saquinho com as partes do anel do drow e amarra na algibeira, buscaria à forja do templo em momento oportuno*

* Sorri para o velho, andando de maneira a ficar d lado para ver as duas figuras..*

- Não tenho a sorte de ser o pratulheiro, sou Morë Olori,druida local, com quem tenho o prazer de conversar?

*Olha para o grupo e manda uma mensagem para Barduk e Henri por comunicação mental *

- Teu amigo elfo pode estar certo, mas não está pensando com calma e não está nos dispondo das informações.

A figura me encontrou em skullport, mas como disse parecia um fantasma, não necessariamente estava em corpo físico lá. Ele sabia sobre Annariel, e duvido que pudesse ler minha mente, até mesmo Nigel teve dificuldades nisso. Portanto, confirme se a única forma do amigo de Finn se comunicar é presencialmente.

Off: Henri??

On: O velho recua, assustado, dizendo:
- Então não é Drizzt? Im Drow? NA CIDADE? AAAAAAHHHHHHH!!

O velho vira e corre, entrando numa loja de alquimia.
Em seu lugar, fica um pequeno halfling loiro que estava atrás dele.
O pequeno mete a mão na cara, dizendo:
- Deuses, quando não são os zhentarins são os drows.

Ele sai, balançando uma flauta quase do tamanho dele, na direção da loja onde o velho brigava com o lojista, tentando fechar a porta:
- ESTOU TE DIZENDO. SÃO DROWS.
- Pare, seu velho louco. Vai emperrar a porta.

- Bem, se não posso ajudar vocês, licença, tenho alguns problemas para resolver. Drizzt passou por aqui há algumas dezenas, já deve estar longe... ou não. E sim, Zhentarins é o que não falta por aqui, tenham cuidado. Mais a frente tem uma taverna com alojamento, talvez consigam o que necessitam por lá.

* O tom de voz do drow não revela carinho pelo nome, ao contrário de como falou com exploradora. Os zentharins até agora eram a força mais odiosa que enfrentou, até mesmo Lolth AINDA estava menos ativa que os demonios de Bane. E eles tinham dois de seus amigos em suas entranhas.

Volta-se ao grupo.*

More se afasta.

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Enquanto isso, na porta da loja:

Um portal se abre ali, e dele sai um elfo e um velho senhor, de barba e cabelos encaracolados.
Halfling: AH! Agora vocês chegam. Não sei mais o que fazer. Ele só quer saber de tocar esta flauta.
Elfo: Ele falou alguma coisa?
Halfling: Até agora não. Só pensou que aquele cabeça de teia fosse Drizzt.

Elfo e velho olham More se afastando, sem dar muita importância.
Velho: Drizzt deve estar por perto. Seus delírios são sempre pistas.
Elfo: Vamos então atrás do drow. Quem sabe não reavive alguma lembrança.

Velho flautista: EI, NÃO ME EMPURRE. NÃO VOU SAIR COM TANTOS DROWS E ZHENTARIN POR AÍ.
Halfling: Desculpe por isso.

Outro clarão, e o elfo, o halfling e o velho flautista desaparecem, enquanto o velho de cabelos e barba crespa fica para trás.
Ele gesticula, parecia pensar num caminho, e ri baixinho.

Ral se afastava, indo fazer suas "entregas".
Ila diz a Barduk:
- E desde quando os planos dos cabeça-de-folha são bons? Ih! Falei isso alto, né?

* Chama Ila com os dedos enquanto olha Ral por um tempo se afastando.

Tira um odre de vinho e compartilha com a anã enquanto os outros decidem o que fazer, sentando-se à beira da estrada cmo ela enquanto olha os andarilhos com o elfo e a cena do portal, deixando seu olhar sobre o velho por alguns instantes...*