Acordo Sombrio - More!!

* Ele havia chegado até ali, precisava seguir.

Retira o escudo das costas colocando a frente do rosto para evitar as pedras e enrola-se na capa d proteção, abre um pouco as pernas para melhorar seu equilíbrio e segue avançando devagar, continuando sua prece em pensamento*

" Os deuses da magia, da terra e que cuidam e amam os teus, drows e elfos, anões e humanos. deixem aqui se operar novamente o equilíbrio. "

Um passo depois do outro, o escudo era empurrado cada vez mais, golpeado com cada vez mais força... até que, enfim, tudo pára.
Não havia mais vento.
Não havia mais frio ou calor.
Tudo estava morno.

* Imagina ter sofrido o mesmo destino dos seus, abaixa o escudo e observa onde está*

More se vê no mesmo lugar, exceto pelo céu que era diferente. Não haviam nuvens, muito menos o brilho do sol. Era como o entardecer que nunca terminava.

* o druida continua a observar onde estava e se tinha mais alguém ali. Ate internamente se perguntar se morreu e acaba por resmungar*

- onde estou?

O silêncio do ambiente, sem vento, sem sons... Onde quer que fosse, não havia natureza, não havia vozes...
Não havia nada.

* o drow anda pelo local, e em sua mente tenta focar nas palavras que disse anteriormente, nas preces e em seus homens...

Que lugar era aquele? De quem era a voz maternal no meio do caos da tempestade?*

Longe dali, More ouve o que parecia o canto de um pássaro.
Ao mesmo tempo, sente uma momentânea rajada de vento quente, estranha para uma região tão fria... se toda a região já não fosse tão estranha.

*atento ele segue o canto e a direção de onde "sopra" o vento*

Antes que percebesse, algo o atinge pelas costas, algum monstro do além, derrubando-o e pisando em suas rostas, rosnando furiosamente.

*tenta se desvencilhar do pisão rolando para o lado buscando se proteger de um novo golpe e ver o que era para pensar no que fazer*

Ao se virar, More dá de cara com dragão, que o olhava confuso, sem entender por que o evitava.

*O druida desaba de joelhos no chão e abre os braços ao grande lobo negro... acaricia-o como um amigo que volta dos mortos e pergunta após alguns segundos*

- Os outros? Erel, os worgs e a tropa do elfo, algum sinal meu amigo?

- Espalhados... alguns ao norte, outros não dá pra alcançar. Não tem como sair daqui.

- Vamos reunir aqueles que conseguirmos. E descobrir o foco disso aqui...

* Morë concentra-se em Elistraee e Anariel, será que sua Deusa lhe faria essa graça, será que a proximidade entre ela e Mystra poderia ajudar... ah... e Quilúe, onde estaria sua mentora, já não a ouve há meses...*

- Além de ser intransponível, conseguiu perceber mais algo? Algum ponto diferente deste... nada?

- Sempre que saio, volto pra cá. Andando em círculos, como um filhote perseguindo o próprio rabo. Alguns se escondem numa toca pra lá (ele aponta com o focinho), e outros seguiram para este lado (aponta) e não voltaram mais.

- Vamos reunir os escondidos e pensamos nos demais depois. Aquela moeda era pra estar comigo... Aquele elfo não era pra ter traído o grupo, alias, algum dia ele esteve com o grupo?

* os pensamentos serpenteiam enquanto ele segue apressado até o grupo.

Será que o sangue de Henri seria o bastante para aceitá-lo como um Tel´quessir? O druida se expressa em élfico como numa prece baixa antes de chegar ao local dos seus*

- Corellon, Pai dos Elfos! Porque aqueles que sofrem diariamente com as traições, jogos, malícias de nossos pares, devem pagar pelos pecados das alianças com demônios no passado?

*há um peso nas palavras do drow, sofria com os próprios irmãos e sofria com a maldição apenas por ser um deles*

-Aliás, Protetor e Guardião da Vida, sim há no nosso sangue a corrupção, mas se tua filha, a Donzela das Trevas, a Dançarina veio para ser o farol no meio trevas para nos garantir uma trilha para o mundo que nos é de direito, oh Patrono de todos os elfos, criador de todos nós, porque não ajudar ? Dá-nos a chance de caminhar cada dia mais para longe das teias de Lolth e que este caos seja inspiração para as poesias de Aufein Erel, a tropa de drows e anões que desafiam a força da Aranha e nome da união das raças. São estes drows que aqui estão presos, que têm buscado cuidar das terras que estão, são estes drows meu Senhor que aliados a anões, humanos e meio elfos tem lutado contra a influência de Lolth e das forças de Shar, então, peço uma chance para que a maldição que nos incutiu, e que me impede de lidar com as forças deste Selu'Taar, seja por um instante aplacada. Não peço nenhum favor por mim, não peço pela minha vida, apenas pela chance de cuidar dos meus e daqueles que precisarem de um porto para seguirem sua jornada, a chance de continuar o trabalho de tua filha, de Elistraëe.

* o drow chega perto da "toca" buscando vestígios de presença e o escudo com o brasão da Erel à frente*

Conforme caminhavam, a sensação de observados apenas aumentava, Dragão, mesmo tendo se acostumado, estava inquieto.

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Olhos vítreos observavam do alto do penhasco. Sua visão em túnel era como olhar além das águas claras de um rio de luz. claro como o sol, límpido como o céu.
Aquela forma era diferente. Não tinha manchas em sua alma, mas tinha o espírito negro da raça. O peito pulsava em maldade, mas uma aura distinta. Um ser de luz preso nas trevas do ostracismo, forçado à tentação da loucura, de entregar-se à violência. Já a provou antes, tem sangue nas mãos. Mas não nas palavras.
Alça vôo, queria olhar mais de perto. Estava curioso.
Berra numa língua a muito esquecida. O som, como o assobio do vento no ouvido, chega ao ser incomum e seu amigo...

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More ouve uma vez mais o som da fera ecoando nas montanhas, desta vez perto demais.
Dragão chama sua atenção para algo, indo até a base de um penhasco, onde um pequeno veio de água nascia entre as pedras, uma fonte natural, e diz:
- Isto não estava aqui antes.

Ele prova, satisfeito. parecia sedento, como se a dias não bebesse nada.

* O druida chega perto da agua tocando-a, iria conjurar uma magia, mas entende que seria perigoso fazer aquilo ali, então confia no poder do periapto e no lobo provando também da fonte enquanto com o olhar busca divisar de onde viria a sensação da vigília*

A água era a mais limpa que More jamais provara em sua vida. Era como provar diretamente de uma nascente, ainda assim, ela escorria do meio daquelas pedras.
Muito sutil, More percebe pequenas golfadas saindo das pedras com a água, revelando que ela parecia estar ali armaznada, escapando por uma pequena fresta.
Talvez um veio subterrâneo.

O som da fera parecia se mover ao redor, nas montanhas.
Dragão não se abala, parecia ter se acostumado ao misterioso som se é que o ouvia.

- Eles estão longe ? Chame-os pra mim. Alias, quem está lá ?

*lava o rosto e analisa mais de perto as pedras de onde sai a água, revelaria aquilo, mas primeiro queria a Erel junta novamente.

Ainda incomoda-se com a sensação, diferente do lobo, e perde alguns segundos procurando a fera, após Dragão sair e antes de voltar a analisar o terreno do "rio".

Num local como aquele, aquilo era um bom sinal e não deveria ser ignorado*

- Não dá pra chamar. Por mais alto que eu uive, o som não será levado até eles. Todo este lugar é anti-mágico.

- É muito longe para ir e chamá-los? Quem está na toca?

- Há apenas 4 drows e 2 homens. Deles, só não conheço um. Já falei, há magia demais aqui. Como isto, que me matou a sede. Não estava aqui antes. Da mesma maneira, eu desci várias vezes da toca e voltei, até te ver andando feito um bobo, mas ao me afastar, perdi a trilha. não consigo achar. Este lugar está mudando de novo. Tudo muda aqui. Só o pássaro que não. Ele voa, e às vezes nos atingia com uma rajada de fento. Até raios. Shar foi golpeada e quase morreu. Todos estavam bem feridos quando o clérigo os achou. Depois não voltei mais. Os worgs fugiram e fiquei sozinho, até te encontrar.

[4 drows e dois homens? acho que tu fez a conta errada aí, tem shar que vc comentou , o nigel(que ele ja viu, e chamou d clerigo inclusive), e mais um que ele n conhece, seriam 7 ao todo ?]
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-Humm os D´Rezzi, Shar... Nigel e quem mais? Que bom que n tem ninguém morto.

*Olori suspira de alívio, agora faltava achar Ral, Ila, Shedan e Yantraz... Como se comunicar com todos? Só tinha uma mensagem , todas as outras pedras haviam sido usadas já... Barduk. *

" Anão, Algoz levou uma mensagem. Espero ter feito barganha com drow, arranje um elfo, moeda e venha para montanhas onde moradin derrotou dragão, aqui é o nucleo do mythal, estou dentro dele, venha com magos!"

*afastando-se um pouco para n ser pego de surpresa por um desmoronamento, com o bordão ele analisa se as pedras poderiam ser removidas para revelar o que havia por detrás da nascente.

Enquanto mexe o drow fala em élfico com um tom de voz potente e grave*

- Águia, Fera, quem quer que esteja aí, venha ter conosco! Sou Morë Olori, o Sonho Negro.