Acordo Sombrio - More!!

Seu nome é Ghaundar Doriath, um mago de grande força, especializado em feitiços para lidar com os mortos, levantá-los e comunicar-se.



Em seu poder está um item macabro. Parecido com um pequeno totem de madeira queimada, uma das extremidades produz um som horrendo quando soprada, mas que atrai para si os mortos nas proximidades, como visto por More.

Acompanhados por 8 drows-zumbi, que definhavam a cada instante produzindo um odor horrendo, vocês seguem de volta às montanhas, até onde você calculava que um dia ficou a caverna misteriosa, agora uma encosta completamente desmoronada.

Não muito longe, podiam ver, no topo de um desfiladeiro além da estrada, luzes num patamar oculto. era onde você e Finn haviam encontrado o misterioso círculo netherese, e pelo visto, alguém mais o encontrou.

- Hum, aqui de volta...

" o que será que ele irá requerer "

Percebendo a súbita parada de More depois que Algoz os deixou pra traz, Ghaundar diz, saindo do meio dos zumbis:
- Onde começaram os efeitos do mithal, se é que pode se lembrar?

More se vê encarado por um dos Du´Gall, os olhos vazios, e as chagas de brutais mordidas pelo corpo. A situação era enervante.

- Isso é repugnante... aff!

*afasta-se do Du´gall*

Após a manifestação de um dragão das sombras por aqui, e a provável disputa d território entre dois outros dragões, e a chegada, exatamente neste local, de expressões mágicas através de portais, que provavelmente eram comandantes dos chamas rubras as forças mágicas estavam mudadas na região. Forças élficas e alianças entre demônios, drows e zhentarins parecem ter alterado o equilíbrio de tudo .

- UAU!! E me consideram exagerado. Dragões, você disse?

Com a bizarra flauta dos mortos, ele desenha um triângulo no ar, e au baixá-la, More percebe os zumbis irem até sua volta, formando a mesma figura. Então, ele dá uma rápida arqueada no ar com o instrumento, fazendo um assovio espontâneo e dolorido de se ouvir. Mas o efeito é imediato, e os zumbis começam a se afastar, o triângulo se abrindo em todas as direções.

Então, ele tira um pequeno rolo de fios prateados de uma bolsa, separando alguns centímetros e, enquanto entoava uma oração medonha que faz o fio brilhar, ele trança uma pequena corrente, separando-a do restante do rolo.
Então ele a estende a você, dizendo:
- Se vamos lidar com portais, melhor ter os pés bem presos no chão. Coloque isso no pescoço.

More estava dividido pelo arrepio de lidar com o drow e a visão do fio, que brilhava intensamente, dotado de algum encantamento.

*pega o item na mão* - Uma pergunta antes querido, qual o interesse na ajuda?

Frio ao toque.
- Por que um mithal deve ser deixado nesta região, bloqueando qualquer trilha de teleporte? Riom pra vocês, pior pra nós.

3 zumbis detém os passos, aqueles que seguiam para o norte.

*coloca a trança no pescoço, estava sozinho e cercado, n seria um item daqueles a matá-lo, mas poderia ter outras intenções, restava confiar em Doriaths... *

A trança para de brilhar assim que é colocada.
Ele corre até os mortos-vivos que pararam, e ri, satisfeito.

* Olori olha para o Doriath e pergunta de forma fria*

- O que vem agora?

- Mais ânimo, Olori. Não queria saber os limites do Mithal? Onde a conjuração não entra, começa o mithal. Hahaha!!

Ele dedilha o ar, e um livro começa a flutuar ao lado dele.

Ele sopra a flauta, fazendo pássaros voarem.
Os mortos vêm até ele, forçando ( sem sucesso) o passo na direção das montanhas.

* A mesma direção onde, na noite anterior, surgiu o círculo de portais, a conjuração dos Cavaleiros e sua destruição, causando a poderosa invocação.

* o druida faz o mesmo caminho se perguntando aonde s emeteu dessa vez*

Ele segue abrindo mais os mordos, e a cada "comando" a macabra flauta emitia o som medonho, até que os mortos começam a apodrecer, seus corpos, cada vez mais decrépitos, em instantes reduzem-se a cinzas.
Ele faz cara de pensativo, e faz anotações no livro.
- Hummm!!!

E essa trança, o que seria Doriath?

* Olori anda um pouco para ver como está a região da cratera*

- Meus agentes disseram que os Doriaths estavam divididos... mas é uma surpresa curiosa encontrar arcanos e clérigos juntos, como disse lá atrás o mundo mesmo não parece tão maniqueísta assim.

- Não é surpresa nossa divisão. Um de nossos jabuks traiu a matrona e teve a cabeça posta a prêmio. Um mago poderoso que tem conseguido se esquivar do Clero. Mas uma hora sua sorte terminará e ele vai se ver com Lolth.

Ele faz um círculo no ar, dizendo:
- Isto te permitirá ver algumas das armadilhas do mithal. Mas deste ponto em diante, não conjure. Não vai querer o mithal atacando você.

Ele termina as anotações, guarda o livro é diz:
- Vamos andando. O cume desta montanha tem o que procuramos.

-Todos irão se ver com ela um dia...

*ele segue observando o ambiente ao redor*

More se vê subindo o caminho espiralado da montanha, e sua mente sentia os mesmos arrepios da noite anterior. O vento muda, trazendo uma forte chuva.

- Ele não nos quer aqui. Não duvido que...

BUMMMMMMM

Um estrondoso relâmpago atinge o Doriath, que é arremessado longe.

* Olori olha a seu redor, abre os braços em sinal de quem não quer ameaçar nada e ninguém espera uma resposta se nada vier, ele segue vagarosamente, olhando para Doriath como alguém que diz, espere. *

Algo se move no ar, invisível aos olhos, mas perceptível na Trama ao redor.

- Posso seguir?

* da um passo , esperando alguma resposta*

O vento forte associava nos ouvidos.
Doriath se levanta, desenha algo no chão e diz:
- Volte, Olori. Ele vai ataca-lo.

* o druida retira a trança feita por Doriath e coloca no chão com calma*

-Não sei quem ou o que o convocou, mas eu não estou aqui para mais ameaças, chega.

*o cabelo do drow está solto, sinal de quem não queria usar de magias, estava "nu" e queria avançar para resolver e salvar os seus, apenas a calma e a selvageria mantinham em si, contrapostas e aliadas.


Estava num jogo, ao lado de um servo de Lolth e mandando mensagem para um caçado por ela se salvar, perigoso jogo, sabe que n sairia ileso, mas precisava aumentar as possibilidade dos demais em sair bem daquilo.*

Ao tirar a trança, o vento o arremessa ladeira a baixo com uma força tremenda.
O vento segue assobiando forte, mas por um instante Olori ouve as palavras sussurra das no ar:
"Vá... embora..."

Doriath diz:
- Recue, Olori. Só um elfo pode se aproximar. Encontrou o que procurava. Agora traga um maldito elfo ou afaste-se daqui.

Ele mesmo, vendo a tempestade apertar, recuava rapidamente.

- Só esses malditos podem lidar com esse Selu´Taar?

* o druida rosna por dentro, quem seria sua opção? Finn? Nunca mais, não após ter simplesmente virado suas costas para o grupo e ignorar toda e qualquer tentativa de ação em coletivo. Silvernai, a elfa rancorosa poderia ser uma opção, existiam mais druidas elficos, talvez ainda estivessem na vila, mas enquanto isso, o tempo passa e seus homens continuam perdidos e a vila segue no caminho de problemas, não havia tempo.

Que Algoz e Varla tenham sucesso em suas missões.

O Drow fecha os olhos e pensa em Elistraëe, e a chama de mãe, como a cada dia pensava nas conjunções entre os poderes que circundavam-no, a Natureza, a Deusa, Quilué, Annariel e sua própria mãe, as representações de um sagrado feminino, a prece silenciosa se faz na mente de Olori enquanto espera a resposta do drow que se afastava*

" Oh Mãe... concede-me visão sobre como agir! Que Corellon teu pai, possa interceder sobre este mortal, e o mithal possa reconhecer alguém capaz de lidar com ele, só peço isso para salvar os meus !Elistraëe, Donzela Negra, Senhora da Dança, aquela que pede pela união das raças, interceda a Corellone Mystra e ajuda-me a cuidar desta que é a terra-mãe de todos nós."

More faz suas preces, mas o que ouve ecoar ao vento não era sua voz. Parecia a voz de uma mulher, um tom quase... maternal.

Então o vento se intensifica, tão forte e seco que rachava a pele. A poeira do chão se levanta, carregada pela intensidade.

Seus olhos vêem à frente uma imagem clara, uma pessoa envolta em luz radiante. Mas a força do fento o empurrava, atirando pequenos pedriscos em sua direção.
Doriath já estava bastante afastado, e conjura sobre si mesmo um círculo, fazendo o vento se abrir, sem tocá-lo.
Restava ao drow encontrar meios de se proteger da ameaça.