Acordo Sombrio - More!!

-Então...

*O Druida para ao lado do grande lobo e faz menção em subir no mesmo, esperando que o mesmo consinta*

- Que estejamos juntos... Ao Fim e ao Início.

Dragão se curva, em reverencia

*puxa a orelha do lobo e sobe*

- Deixe de troça comigo Bafo... Vamos, mergulhemos ao que se foi mas nunca deixou de estar.

*respira fundo e espera o pulo do companheiro e faz uma prece aos deuses para quem cuide de seus amigos e que eles tenham sucesso em sua caminhada.*

De um salto poderoso, Dragão parece simplesmente voar por sobre o enorme Abismo. Passa longe, conduzido pelos fortes ventos ascendentes, até tocar as finas areias da borda do deserto.

O som do vento nas costas era parecido com o som das águas de um rio bravio nas margens, só que não havia água. Apenas o vazio. Um vazio inatingível.

E ao contrário do que imaginava, a areia não era quente e escaldante, pelo contrário, era dolorosamente fria.

Dragão não parecia entender, pois se mergulharam, como podiam ter chegado ao outro lado?

* O drow tampouco compreende o mesmo e saindo de cima do companheiro sente o frio do terreno, joga o robe por cima do animal, procurando esquentá-lo e enrola-se mais com o manto*

- Creio que é para cá que as foraças nos querem...

*ele volta e olha a beira do precipício, tentando compreender algo, se há algo para compreender*

- Qual a minha história, qual a minha verdade?

Sente uma presença poderosa ao seu redor, uma espécie de consciência emanava de todas as direções.
Não muito longe, avista um enorme pedregulho escuro. Não era difícil perceber, havia algum tipo de energia emanando dele.

*da uma ultima olhada no abismo e se nada o chamar atenção, segue em direção ao pedregulho, observando o caminho e qualquer sinal de mudança ao seu redor*

-O Fim é frio e assustador...

Ao se virar... não havia mais abismo. Era tudo deserto.

Conforme se aproximava da pedra, tinha a estranha sensação de que algo estava errado no ambiente. Não eram passos naturais, ora ela parecia mais próxima, ora mais distante.
Até mesmo Dragão notava a mudança. Tudo mais ao redor era puro deserto, até onde a vista alcançava. O chão, cada vez mais frio.

Um segundo sol parecia despontar no horizonte.

- Mais uma vez, só nós dois.

* O druida para de andar e procura olhar para o ambiente mais uma vez, sem pressa, procurando desvendar algo que tenha lhe escapado. E começa a falar como se para si mesmo ou tentando contactar a presença que está ali*

- O que ou quem povoa este lugar? Venho para o Fim, em busca do me trouxe até este ponto, o que iniciou esta busca, mas ao meu redor, só o frio, a areia e os sóis que não aquecem. O que faço aqui?

Dragão diz:
- Estamos mortos.

* Olori para... e fica quieto por alguns longos segundos e responde de forma firme*

- Então vamos ter que achar algum modo de renascer.

*com o bordão o druida desenha na areia do deserto os 4 elementos e ao redor o símbolo de Elistraee e fala baixo*

- Que as forças nos ajudem com isso.

* olha para o lobo e acaricia-lhe entre as orelhas*

- Há algo mais que a morte aqui, e não que ela seja pouco, talvez seja ela a força mais poderosa da vida, ironicamente. Afinal, na natureza nada se perde, tudo volta, a morte é uma das mais poderosas geradoras de vida, mas me pergunto, o que estamos fazendo aqui? Não estamos apenas mortos, não viemos para o limbo, encontrar o passado e seus segredos, a charada partia por esse caminho, agora como e com quem encontrar esse caminho?

...
*ele diz em ar de dúvida*

-Com os mortos?

- Se estamos mortos, podemos renascer. Mas por quê sinto frio? Se não estamos mortos, não podemos renascer. Então estamos presos? Estou confuso.

* o druida o sorri*

-Já ouvi falar de algumas folhas e ervas que nos levavam a um estado de sonolência que se assemelhava a morte, que mesmo seus parentes já não achavam que havia mais vida em seus corpos. Talvez estejamos em algum um estado parecido, nosso coração batendo tão devagar que a circulação lenta de sangue em nosso corpo está nos dando essa sensação de frio, ou até mesmo, podemos estar desmaiados em algum local muito frio. De qualquer forma... precisamos nos apressar em entender o que estamos fazendo aqui? Não quero congelar.

A cada passo na direção da pedra, a sensação aumentava, uma ondulação nos pensamentos. Era como se idéias que não eram suas insistissem em cruzar sua mente, como uma pedra atirada num lago, causando comoção em suas profundezas.

Então... Uma enorme coluna de areia surge ao redor da pedra, fazendo-a levantar, e a gigantesca nuvem de areia e poeira acaba por rodeá-los por completo.

Quando, enfim, as areias se aquietam e a nuvem se desfaz, More e dragão estavam diante de uma figura de proporções colossais, que segurava a enorme pedra nas mãos, agora num formato diferente.


(Exceto que ao invés de um cavaleiro, eram More e Dragão)

off: tava óbvio que era pra mim né? hahaha
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*Tenta primeiro compreender que tipo de força mexia com suas ideias e absorto nisso, o druida é pego de surpresa e se vendo envolvido pelas areias leva o manto a altura dos olhos protegendo-se e ajudando Dragão usando o robe como proteção achando estar em meio às famosas tempestades de areia do deserto, quando por fim dá de cara com a criatura e dá alguns passos para trás esperando alguma ação da figura*

A postura era pétrea, imóvel e de olhar vazio. Mesmo assim, tinha certeza que olhavam diretamente para dentro de você.
Dragão se arrepia e se encolhe, acusado.

- Calma... amigo.

*ele pede calma talvez pra ele mesmo.*

- Sou Morë Olori, mas é provável que já saiba disso... e de muito mais.

Uma voz surge em sua mente, ponto fim ao que parecia uma intrusão de pensamentos:
- Eu não sei como as coisas começam, mas sei como terminam. E sei que não era pra você estar aqui. Aliás, NADA deveria estar aqui, mas estão por toda parte. Então seja breve e me diga o que procura. Vamos encontrar o Fim de seus passos.

* Olori fecha os olhos*

- Busco a minha história, o Sol em meio a escuridão. Preciso, como dizem alguns, conhecer o passado que me trouxe até aqui, os passos meus e dos meus, para enfim trilhar novos caminhos, ou mesmo, se for o caso refazer alguns. Sou a negritude, a escuridão, tive uma irmã perdida dos meus olhos mas que ainda é o Sol que se avizinha ao longe e revelar a nossa história, talvez possa ser uma forma de compreender o porque de eu estar aqui.

- Todas as tuas perguntas o trazem ao mesmo ponto, e dele posso ver cada caminho, cada escolha, cada possibilidade. Por que é tão importante entender caminhos que não lhe pertencem? O que vejo é um desperdício, tamanho potencial deixado de lado pelo mero vislumbre do que são os outros.

Dragão: Continuo confuso.

- Então me diga, você que tudo vê, qual o potencial que enxerga ? Talvez tão enredado, me acostumei a não sentir aquilo que está tão próximo.

* Olori fica pensativo, do que aquele ser estaria falando?*

O ser abre os braços, e a enorme pedra que seguravba despenca sobre o drow.
Mas antes de chegar ao chão, ela paira no ar, flutuando. Só então. More se dá conta de tantas outras flutuando pelos céus, algumas tão altas que mal se via a sombra oculta no céu.
Um brilho prateado aparece diante da criatura, e este vem pairando até o drow. Assumindo a forma do que parecia um pedaço de arame prateado, uma peça parecida com um grande novelo de lá, só que feito de uma liga dura e resistente, um verdadeiro fio prateado.

Ele baixa os braços numa pose relaxada, e diz:
- Teias são tua natureza, e desvelá-las é sua sina. então de volta ao começo. Talvez um ano. Talvez 10, ou talvez 100 deles, ou mais. Um desafio para uma vida, More Olori, para entender e desvendar os mistérios de sua estrada. MAS...

Ele ergue o dedo em sinal de advertência, e continua:
- CADA dia perdido nesta tarefa vai afastá-lo de suas realizações. Conhecer sua história vai lhe custar a realização de sua vida. Tú, que vieste mais longe do que muitos, eu lhe dou o presente de voltar e viver os seus dias podendo vangloriar-se de ter visto o Fim de Tudo, e dele escapar incólume. Deste momento em diante, TUA será a decisão de olhar para trás... ou caminhar para frente.

More sente uma tontura terrível, o ar quente do deserto, o frio intenso das areias, parecem lear seu corpo ao limite das sensações, causando um choque térmico dentro de você, fazendo-o desmaiar.

[...]

Os sentidos começam a voltar, More se sente sendo sacudido fortemente, até alguém dizer:
- Não é assim que se acorda um moribundo.

E antes que percebesse, é atingido por um violento tapa na cara. Ao abrir os olhos, vê Ila, que sorri e diz:
- Viram só? É assim que se acorda um preguiçoso.

Ao lado dela estavam Dipfein, Ral e Alak.

More sente o corpo molhado. Estava caído às margens de um córrego que vinha descendo as montanhas. O rosto dolorido pelo tapa bem dado.

*Ele ergue a mão olhando-a nos olhos e ...acaricia-lhe a face gentilmente*

- Teu fogo ainda irá nos aquecer enquanto nenhum calor restar, lembre-se disso, você é quem mantém nossa chama acesa.

*ele passa a mão no próprio rosto agora, sentindo a pancada*

- E é uma chama bem forte... ai...

*olha para o lado, procurando os demais, assim como Dragão*

- Vocês me acharam, mas... e os outros?

*ele tenta manter a pose, mas no fim o tom parece meio embargado, preocupado com a resposta*

Ral diz:
- Uma maldita armadilha. Haviam fey´ri nas montanhas conjurando e fortalecendo os portais que nos separavam. Conseguimos pegar alguns e algumas névoas se dispersaram...

Ele tira da bolsa o que restava de um estandarte chama-rubra, além de uma de suas malditas flâmulas, e diz:
- Mas ainda há muitos deles.

Ila diz:
- Encontramos Shar perdida nas montanhas. Ela mandou um recado. Disse que os portais estão interligados, e com as flâmulas podemos cruzá-los sem ser ameaçados. mas desapareceu logo em seguida, como se estivesse em um outro mundo.

Ral: Também ouvimos a voz do tal Nigel gritando das colinas. estava nos guiando, até que nos juntamos. Então paramos de ouvi-lo.

Dipfein: Encontramos corpos de Du´Gall, mortos. Parecem ter se perdido pelo mesmo efeito que nos separou. Mortos e partes de seus corpos devoradas por alguma besta. Depois vieram os mortos, e fomos obrigados a recuar, sem conseguir reencontrar o covil da criatura. As trilhas mudam, ou são ilusões causadas por fey´ri. Estes seres têm um poder enorme. Ao que parece, Finn estava certo. Não devem ser confrontados.

(dragão está comigo?)

-Shar e Nigel estão juntos, acho, quase conseguimos chegar até eles, até que caímos... *ele para por um segundo* aqui, explico depois.

*vira-se para Ral*

- Shedan e Yantrazz, alguma notícia?

*continua, falando mais diretamente para o anão*

- Não sei se confio em Nigel, mas até o momento ele parece estar ajudando. Córin, conseguiu mais alguma informação dele? você está certo em desconfiar do demônio, óbvio, mas como o elfo disse, confrontá-los é um perigo enorme, eu não poderia cair de cabeça contra ele ali como me pediu aquela hora, principalmente sem apoio de Finn, precisamos de mais, e ser ardilosos como eles, até termos apoio para enfrentá-los.
Uma rápida informação sobre o que consegui até agora, se tiverem algo pra acrescentar, por favor, sintam-se a vontade.

* O drow lava o rosto na água do córrego e retira o cantil(que encheu na agua do Início) e oferece a todos enquanto começa a falar com calma sentado na beira do córrego*

- Temos três inimigos principais no momento, Fey´ris, os Zhentaris e uma figura chamada Gazz, penso ser um dragão antigo, ou algum demônio poderoso, utiliza as formas élficas ou de goblin e parece estar diretamente ligado à tudo que tem acontecido, mais uma questão. Como tem sido espalhado sobre a guerra no reino, o dragão não partiu daqui e provavelmente seu covil também não está aqui, e sim de um reino selvagem na outra extremidade de Comyr, portanto, os motivos para nossa região ser abandonada ou mesmo entregue às guerras é outro, e provavelmente tenha ligação com Elassaran e os portais que Lachesi controla. Enfim, sem esquecer claro, sempre nós drows, mas esses tem objetivos sempre mais de manipular do que agir na dianteira. Enfim, Córin foi trazido por Finn, por ser de uma força dissidente dos Fey´ri e que estaria lutando contra seus pares por objetivos específicos, mas quais?  O que Ral viu, significa que Finn foi enganado, ou alguém quer fazer com que entendamos assim? Confiar na aparência, nem sempre é o melhor, as máscaras são cada dia piores. Vocês mesmos tem seus chapéus de disfarce pra isso.

*faz uma pausa e continua*

- Por falar em máscaras, Boven e seu filho talvez não sejam quem diziam, segundo os zentharins, sabiam de sua presença e eram aliados, enfim, Sybil e Moser também são Zenths e estavam aqui sob a anuência de Daín, temos portanto, um problema dificil de lidar, nem todos os zentharins são totalmente fiéis a rede, alguns tem por única opção de vida estarem dentro dela, outros são agentes duplos, mas mesmo assim, precisamos estar de olhos e sentidos alertas para essa figuras, mantenham sigilo sobre essas informações.

-E enfim, da próxima vez que encontarem um Olori ou Olianri,convidem-no a permanecer conosco ou no segundo caso prendam-no! *Morë conta sobre a visão que teve, esclarecendo-os* Precisamos de respostas, mas seguiremos em frente! *ele lembra do "graveto, arame" e procura em seus pertences, querendo saber o que seria aquilo*

-Sobre os Du´Gall, fui até a vala onde estavam, lutei contra a besta e a prendi antes de escapar dos comandantes chama-rubras com Ral. Conseguiram mapear, mesmo com essa dificuldade das trilhas, onde estão os portais?

*pega a flamula nas mãos e analisa a região, pensando se é o mesmo córrego que vai até Jhael. Ouve as explicações e só no final da fala de todos ele volta a perguntar*

- Diante disto o que aconselham fazermos agora?