Um convite inesperado - Barduk!!

Barduk mal tomava fôlego entre suas novas funções como capelão-mor, sacerdote, e agora fidalgo em Gauntlgryn quando um de seus "secretários" traz uma correspondência importante.
Uma carta vinha embrulhada em linho azul claro, e dentro dela, um papel cuidadosamente dobrado, branco e perfumado (como uma folha nova, nada do amarelado de tumultuados gabinetes).

Ela trazia o selo do Dragão Púrpura. Não era o selo de qualquer comandante ou general, mas da própria Corte.

Estava endereçada diretamente a "Thurmaz Barduk Ukrat", ou em tradução livre, "General Barduk, O Glorioso".

Ao quebrar o selo, o perfume se intensifica, revelando um cuidado extra com seu conteúdo. Não fora escrita às pressas, mas com cuidado em cada palavra. Mas quando o general se depara com a escrita de uma longa carta, numa linguagem bastante rebuscada, Barduk percebe o quanto ainda não entendia das nobres convenções. Não entendia a maior parte das palavras, que lhe soam como floreios e "encheções de linguiça".
Tudo aquilo, uma página inteira, contava brevemente sobre

"Um anão arteiro e divertido deixou a cidade de Arabel acompanhado de aventureiros novatos, um pirata de terra-firme e um sábio mercenário disputavam sua liderança,  partiram em busca de fama e de melhores oportunidades.
Quando, meses depois, daquela comitiva toda apenas um anão retornou, foi-lhe perguntado onde estavam os outros, cujos contos chegavam como exageros.
Então, este anão falou dos gloriosos feitos de cada um, e das lendárias batalhas de Barduk, o Conquistador, que a seguir tornou-se Barduk, o Pacificador, e finalmente Barduk, O Glorioso, que assumiu o comando do grupo de desajustados que ficariam conhecidos como Os Andarilhos Do Destino.
Diante de tantas histórias, torna-se mais que um protocolo, mas uma necessidade conhecer uma figura tão ilustre, um "Pacificador" de uma terra tão perturbada.
Caso aceite o convite, em um dia um emissário da corte vai aguardá-lo dez milhas ao norte do Portão de Barduk, em Gauntlgryn.
Se não for ao seu encontro, entenderemos não ser de seu melhor interesse envolver-se nos assuntos primais ao Reino."



O secretário praticamente estava na ponta dos pés tentando ler por cima do seu ombro.

*por baixo da mesa o anão estica seu pé dando uma rasteira no secretário para ver estatelar-se no chão, nem ao menos levanta a cabeça para olhar o rapaz, apenas fala8
-NUNCA, JAMAIS EM SUA TRISTE VIDA TORNE A FAZER ISSO, ou levarei você para servir nas minas de Gauntlgrym. Me diga quem lhe entregou esta carta?

*o anão não era mau, mas não queria bisbilhoteiros em seus assuntos*
-agora levante-se daí e mande meus homens prepararem nossa partida. Partiremos ainda antes do raiar do dia.

*havia muito a ser feito. Tal convite poderia ser uma armadilha, ou a chance de que o anão tanto procurava*

O anão se levantava, arrumava a tunica, gaguejando:
- U-um mensageiro oficia. Um d-dragão púrpura.

*Barduk dá de ombros pro secretário. Enche sua caneca com cerveja, ascende de cachimbo, e vai até o refeitório junto aos demais anões vestindo uma túnica sacerdotal azul por cima de calças e camisas verdes. Levava preso ao cinto apenas suas duas facas de caça (logo posto às fotos, duas adagas comuns, apenas bem trabalhadas). Seu símbolo sagrado pendia em seu peito escondido logo abaixo de sua barba que a esta altura estava novamente bem cuidada, penteada e dividida por três tranças que descem até o peito e destas viram duas presas pelos anéis que havia comprado em sua última visita formando 5 losangos entre os anéis onde seu símbolo aparecia vez ou outra. Os cabelos mantinha soltos, oleados e penteados para trás. Faria uma refeição junto de seus homens para levantar o moral de cada um ali, ouvir suas histórias e anseios e depois partir para a cama, teria uma marcha dura no dia seguinte*

Uma noite de banquete, os recursos da cidadela voltavam aos áureos tempos. Os negócios iam bem, e as moedas voltavam a circular, depois de tanto tempo de escassez, roubos e pilhagens.
Quase se podia dizer que o terror dos xamãs, e a opressão dos Chamas-rubras era um pesadelo esquecido... QUASE.

Naquela noite, Barduk sonhou com Misty. caminhava por um magnífico bosque, de árvores enormes como não se lembra de ter visto, e uma névoa azulada estava por toda parte.
cada vez que ouvia a voz de sua amada e corria em sua direção, percebia que não estava saindo do lugar, voltando sempre à mesma clareira.
Era como se seu coração estivesse andando em círculos, querendo estar ao lado dela, ansiando por sua companhia, mas não importavam os passos que desse, ainda faltava algo. Não conseguia desvendar o mistério que a afastava de você.

Naquela manhã, acordou avoado, os pensamentos bem distantes.
Mas logo precisaria partir. Alguém o esperava ao norte, fosse amigo ou uma armadilha... era hora de encarar o peso da coroa do Thurmaz, e mais ainda, de Líder dos Andarilhos do Destino.

*Barduk anota seu sonho em um pedaço de papel, precisaria de auxílio para aquilo mais tarde. Por hora apenas se apruma vestindo roupas de viagem, prende seu cinto com as adagas nas costas, a esta altura Torukk já deveria estar pronto, com suas armas e escudo. Veste uma nova armadura, pois a sua havia sido destruída no combate contra o demônio e então passa pelo salão do templo onde faz sua oração matinal. Aproxima-se do seu martelo e estica sua mão para o mesmo. Precisava saber se esta era a hora*

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 9

Barduk sente um arrepio na mão ao se aproximar . Pequenas fagulhas estalavam ao seu redor, até tocar o cabo.
Então... nada. O peso do martelo era tanto que não se movia.
Barduk segura com as duas mãos, aproveitando que não havia mais ninguém ali para vê-lo... NADA!! Apóia os pés e puxa com toda força... NADA!!

Talvez não fosse a hora.
Talvez faltasse algo.

-HAAAAAAAAAAAAARRRRRRSSSSSSSSSSSKKKKKKKKKKKKKKKK SEU MISERável. HUAHUAHUHA.

''filho da mãe está atrasado''

*Barduk se retira chamando seu pai para partir junto aos demais*
Comitiva formada pelos demais martelantes

Uma longa viagem os esperava.
Reunir os martelantes só não deu mais trabalho do que convencer seus pôneis a marchar perto de Torukk.
O rinoceronte ranzinza tinha o hábito de "esbarrar" nas coisas e nas pessoas por perto.

Ainda com pouco entendimento, e enlutados pela morte de Tormento, um dos seus, o grupo segue firme pelos caminhos elevados.
Do alto, podem ver o (já famoso) portal dourado, pelo qual vem o imenso minotauro Thayiano, carregando sua enorme arca dourada, até o santuário da tenda do Mago Vermelho.

Logo sobem ainda mais, até contornar uma colina próxima à entrada da Cidadela, perdendo o vale e o Forte de vista.

Uma longa trilha depois (e um Torukk de péssimo humor), e vocês avistam um batedor da coroa, exceto pelo escudo sem brasão, tinha uma túnica por baixo da capa de viagens como a dos dragões-púrpura sediados em Boven.



Ele os saúda a uma boa distância, e encostada numa árvore estava uma lança com uma flâmula cormyriana.