Uma Lenda... Avariel!!

* Apoiando o cajado no chão, ele luta para se manter em pé, grunhia entre os dentes cerrados, e os olhos mudavam de direção rapidamente, ora o eladrim ora o corvo, mas não a cabeça, o drow parecia, apesar dos grunhidos e do corpo trêmulo, em um estado de serenidade, firme em vontade, senão em sua constituição.

Lutava para não gritar, mas a vontade era descomunal, apertava mais e mais o cajado contra o chão, a ponto de enterrá-lo alguns centímetros na terra.

Tremia, e trocava o foco do olhar entre o Eladrim e o Corvo, como se fosse as folhas balançando conforme a tormenta, mas estava firme tal qual carvalho sustentado por suas raízes.*

Ao receber a forte rajada força o corpo para frente apenas para não ser derrubado.

Finn olhava atentamente os outros elfos e suas reações. Iria seguir os passos de todos, mas volta a se aproximar do círculo ficando próximo daqueles ao redor dele. Tentava compreender porque o drow sofria ataques mágicos e prestava toda atenção na reação do corvo as palavras do eladrin.

O Eladrin segue com a citação do que parecia ser um "conto das estrelas", que ditava a prevalência da luz sobre a escuridão, de arië sobre lúrëa (o Sol sobre a Lua), e de como, num mar de sombras, ainda é possível encontrar os "antigos faróis".

Mas o conto de esperabnça parecia enfurecer cada vez mais o corvo, que parecia se debater com tamanha intensidade que começa a mudar, aumentando de tamanho, e seu pio torna-se atordoante.

Lachesi sussurrava algo em voz baixa, e seus olhos brilhavam como os do corvo. Pareciam, de alguma maneira, conectados.
As lâminas das lanças ao redor começam a vibrar, reagindo à provocação. Pharon, o elfo-selvagem, estava irritado. Ele olha para Lachesi, e aponta-lhe a lança, mandando que parasse o que estivesse fazendo.

Finalmente, Selú´Taar termina a mudança, e antes que qualquer um pudesse interferir, com velocidade espantosa e uma leveza única, ele cai sobre o drow, cravando fundo as garras em seu peito, e tinha nas mãos (sim, além de asas, a criatura tinha Mãos) a lança de Keran, que vibrava intensamente como as outras.

Ele volta a piar, e o som do pio ressoa como uma violenta ventania, em seus olhos, a fúria de uma tempestade parecia prestes a explodir.
A lança empunhada tinha como alvo a cabeça do drow.

*caído abaixo da grande águia humanoide, provavelmente um Aarakocra, ou um ancestral bem mais poderoso, o drow responde, olhando-os nos olhos, e apesar da dor e do timbre trêmulo, a voz cavernosa do drow sai, incrivelmente serena, praticamente doce.*

- Sabe... Calei-me desde aqui fui chamado, mas visto que estou prestes a perder um pouco mais de minhas tranças, permitam-me falar um pouco. Enfim, poderia reagir a qualquer uma dessas provocações e facilitar essa lança de ser cravada em mim... Mas perdoe-me, não é dessa vez que irei partir. Talvez vocês me olhem com desconfiança e até mesmo ódio, mas contrariando as expectativas, me esquivando dos jogos, tenho buscado, ainda que tropeçando, simplesmente viver. E não há como discordarem disto.

*ele respira profundamente e continua, ainda debaixo da águia e falando de forma tranquila, porém firme como quem não teme mais nada que possa acontecer. *

- Não acho que essa lança queira meu sangue, mas peço, humildemente que me explique como o ofendi, e também peço Tel'quessir - olhando para os demais ali, os  elfos - que ensinem este servo! Estou cansado desta guerra entre as raças, cansado das inúmeras mortes e destruições que vi por meus olhos, e que imagino serem ínfimas perto da experiência de vós. E não estou aqui santificando minha existência, apenas afirmo o que qualquer um de nós, em bom senso percebe, o equilíbrio de nosso mundo está sendo dia após dia destruído, a entropia nos consome, enquanto deixamos, seres como a Traidora nos prenderem em suas teias de intrigas.

No meio da noite há um farol, uma luz que nos guia, espero que me permitam facilitar o caminho daqueles que escolheram abandonar as teias e seguirem essa luz. Como bem sabem ... sou a Escuridão, a Negritude , mas também o Sonho. Sou par com par com a Luz de Tel´quessir, fui chamado por este nome, e não acho que por capricho.

Vani'alda!

* o druida quase murmura o nome e a árvore cresce frondosa no meio do círculo, empurrando os mais próximos e afastando aqueles que estavam imediatamente sobrevoando acima da cabeça do drow.



Caso tenha sido libertado, ele simplesmente se senta de pernas cruzadas debaixo da copa da majestosa árvore, baixando a cabeça e retirando as tranças da nuca, deixando-a nua. Um gesto como se oferecesse sua vida a quem quisesse atacá-lo, todavia, solta uma frase no ar.*

- Ensinem-me...

O Eladrin continua, agora num tom muito mais brando, falando em élfico:
- Talvez não tenha entendido, Morë Olori. Você, um drow entre eladrins, que por nenhum foi chamado Daerow, Traidor da Raça. Sehanine nos trouxe até você, não por despudor, mas por merecimento.

A criatura pia violentamente, e quando more percebe, estava em pé diante dela. mas desta vez, o pio não veio seguido pela dor.

Lachesi se aproxima do círculo, sem adentrá-lo, e diz, no mesmo élfico:
- Selú´Taar não é um nome, Darthirii Olath. Selú´taar é uma Arte. A maior de TODAS as Artes.

O alto-mago ergue os braços, e a fraca brisa torna-se uma ventania violenta. E cada rajada de vento que atinge o homem-pássaro afeta sua forma, tornando-se mais elemental, mais quintessencial, como se ele fosse um com o ar, com os ventos.



A lança cai, fincando no chão bem ao lado de onde estava. E como um fantasma translúcido, a criatura que era Selú´Taar abre asas enormes e poderosas, e com uma forte rajada, ganha os ares.

More percebe algo estranho... a cabeça da criatura... levava uma de suas tranças. Não sabia dizer se havia desaparecido, ou sempre esteve ali, um Aeren, o Vento-quintessencial da Alta-magia.

More não sabia dizer ao certo se por efeito de sua árvore, mas muitos haviam se afastado, enquanto outros se aproximavam.

Mas More sente uma pontada afiada no pescoço. Um elfo selvagem, de maneiras bem menos amigáveis apontava a arma de maneira ameaçadora.

Ele diz:
- Selú´Taar pode tê-lo aceito. Não serei EU a te DESaceitar.

Com um gesto, mais um passo de dança, ele atira a lança caída para o ar, mas esta não cai pesadamente. Ela paira à sua frente, como se o próprio vento a carregasse.

* Um alívio acalme-lhe a alma.

A lição de Lachesi já havia sido aprendida, ironicamente com um drow, mas na verdade, não esperava que o elfo, logo aquele, parecesse estar ao seu lado, por isso havia feito sua oração, era de fato uma surpresa ve-lo agindo, ao menos parecendo, em seu favor.

Quando recebe o quase golpe, ele mantém-se impassível, quase acha que seria ali o término de sua chance recém adquirida, mas percebe a ação e surpreende-se com a fala do sujeito.


Ao estender as mãos não é um ataque, uma magia que acontece, mas o mesmo gesto que Wong havia feito para si, e que o drow, havia pervertido o sentido do gesto para "comunhão", e logo após com as palmas abertas para céu, ele deixa sob a lança que paira no ar.*

Finn como os demais irmãos acompanha o rito, mas sem compreender ao certo o que estava ocorrendo e porque o drow estava recebendo tal benção. Não confiança em Morë e acreditava que o mesmo só pensava em si. Apenas assiste e participa do rito como fora convocado. Ainda precisava de tempo para aceitar.

Finn, mais experiente do que More, vê os lugares sendo tomados.
Sabia o que vinha pela frente... mas julgava que, entre os presentes, More era o mais fraco a suportar o feito.
Não reconhece outro alto-mago, senão Lachesi. O Eladrin, talvez.
E Selú´Taar, se desfazendo, no limiar das forças elementais.

O inimigo reduziu sua manifestação à mera aparição dos ventos, quando um Mithal é algo muit maior. É a pura consciência viva da alta-magia, seu maior feito, e o mithal, a pura consciência viva do poder mágico dos altos-magos.

Se perguntava se o avariel os teria chamado para testemunhar... ou para sacrificá-los.

Sem ter a certeza do que poderia fazer, Finn se aproxima de Lachesi e então olhando para ele se concentra em seu interior fechando os olhos para elevar todo o seu poder mágico e estendendo a mão sobre o ombro de Alto-Mago.

- Receba minha humilde contribuição e use minha força para elevar e restaurar o poder do Mithal! Se esse for o desejo de nosso criador Corellon que drene minhas forças para salvar o Mithal corrompido em Myth Drannor e restaure-o.

À imagem dos antigos círculos, os elfos se aproximavam e se espalhavam ao redor do círculo, acima do qual o pássaro feito de vento se tornava cada vez mais agitado, tornando-se um tufão tempestuoso.



O semblante do ser-ave resplandecia na tempestade, um vulto gigantesco feito de nuvens, de raios e de chuva.

A exemplo dos grandes magos, os elfos ali presentes começam uma espécie de cântico, mas apesar de poder reconhecer partes do idioma, era impossível reconhecer o recital.



O que se via era algo enorme. Cada voz, cada novo participante, somava seu poder à enorme tempestade.

Finn sente a grandiosidade da poderosa invocação. Ao que parecia, os magos pareciam estar reconstruindo Selú´Taar, mas ao invés de cajados de invocação, eram as lanças os instrumentos.

More sente o peso da lança, e depois mais nenhum peso. Era leve, anormalmente leve.
Num átimo, todos os outros lanceiros apontam para o drow, e no instante seguinte, seguindo os misteriosos cânticos, até mesmo o drow empunhava a lçança pela extremidade do cabo, a ponta apontando para o coração de Selú-Taar.

Sente uma onda de energia esmagadora ao seu redor, e no instante seguinte, esta enorme energia era absorvida por seu corpo, que começa a queimar.
Tanto você como tantos outros lanceiros convalesciam, os corpos tomados de raios, que os feriam, e tamanho era o calor que o sangue evaporava quase imediatamente.

E a energia segue, deixando seus corpos, absorvida pelos ventos.
O druida sente o poder da tempestade aumentar, à mesma medida em que cada elfo-lanceiro parecia perecer diante da dor.

Um dos poderosos eladrins empunhava uma lança apontada para o céu, recebendo repetidamente relâmpagos, e todo seu poder. Mas a cada golpe, cada ferida que se abria em seu corpo, um clarão surgia à sua volta, tornando-se uma faixa de runas no ar, como se a magia fosse escrita no vento.
E a cada cântico, as faixas de runas iluminadas iam seguindo, compondo os contornos fantasmagóricos do enorme pássaro-tempestade.

A Finn ficava o espanto. Já pesquisara muito, mas era a primeira vez que de fato via a alta-magia ser conjurada em toda sua fúria.

A More, restava a dor, envolvido na invocação da força elemental que compunha aquele mythal. Sabia que seria um processo de cura do mesmo... mas a custo de quantas vidas élficas, ao redor.
Mal conseguia segurar a lança, senão para mantê-la naquela posição, apontada para a tempestade.
Os raios refletiam na lança do eladrin, para cada lanceiro ao redor do círculo.

Era muito poder na mão de tão poucos seres.
E o drow ousava sentir que aquela força toda... poderia representar a invocação de um poder divino, manifestado no plano material.

Lachesi, o eladrin que antes parecia "provocar" o corvo, e outras duas arqui-magas do povo estavam em círculo, conjurando e dando vida à poderosa magia.
O eladrin com a lança estava ao centro, com todos os outros lanceiros apontando para ele, e recebendo seus raios.
Kendra não esconde uma ponta de orgulho, substituída no lugar do pai por More na lendária invocação.

* Olori segura a lança olhando para seus ... han...pares e segue inicialmente os imitando, mas ao passo que tudo vai acontecendo parece que os passos vão acontecendo instintivamente como se guiado por uma força maior que ele mesmo, e é exatamente isso...

Ele sentia cada golpe, cada manifestação daquela energia insanamente poderosa, mas não pensava em desistir, em sua mente, ele só se esforçava para que aquilo pudesse ser restaurado. Em seu íntimo, cada amigo perdido, cada amigo que sofreu com aquela perversão do mythal era lembrado, e ele entregava todas suas forças para que pudesse ser capaz de ajudar.

Ao lembrar de Shedan e Yantraz o druida convoca mais energia, o poder da Mãe, e talvez só por ele, o mantinha de pé. Vani'alda farfalhava, a árvore parecia responder as sensações do druida, como se sentisse suas dores, buscando aplacá-las, e assim o drow e o elfo de ébano mantinham-se de pé! *

Finn fica ao lado dos elfos sem lança admirando aquela manifestação do poder da Alta Magia e aproveita para aprender um pouco mais sobre o assunto.

O núcleo da tempestade compunha um imenso ser feito de vendo, entremeados com raios e trovões que estouravam em todas as direções, atingindo e golpeando cada um dos presentes, com ou sem lança em mãos.

Mas o mais assustador era ver no ar INÚMEROS seres iguais, voando em círculos.

"Nas águas de Atorrnash..." = O Sangue dos Traidores (drows)
"Aeren esperavam seu despertar" = Somente a presença de um drow benevolente aplacaria a mácula do Espírito do Ar, atraindo seus pares para curá-lo.

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Sistema a partir de agora:

Cada um fará um teste de Constituição (puro, não o save), e os resultados serão acumulados.

Vocês terão 10 rodadas para acumular 100 na ND do teste final.
A cada rodada, sofrerão -1 em Constituição, cumulativo.
Selú´Taar está absorvendo a energia de cada um dos presentes, reconstruindo sua essência e "curando-se" do dano causado à sua estrutura.

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Rodada I:

Finn: 0
More: 0

* Gotas de suor descem pele pele de ébano, seus cabelos estão revoltos, as tranças desfeitas a exceção de uma que estava presa com um broche, dos Olori.

Respirava fundo, forte, enquanto os olhos violetas brilhavam numa cor intensa.

O druida concentra-se olhando para seus pares, enquanto uma energia mágica parece emanar da árvore, não era de suas heras e tranças desfeitas que vinha dessa vez a energia do drow. As raízes brilhavam e pareciam levemente tremer e algumas folhas caem de sua copa, o que provavelmente seria um movimento ordinário de uma árvore, mas as quatro únicas folhas que caem simplesmente pairam no ar, de um tom esverdeado tão forte e brilhante elas rodopiam acima dos elfos, e uma delas cai sobre o druida despejando sobre ele seu efeito ( Aprimorar Habilidade - Vantagem nos teste de Constituição e +2d6 de life).

Com isso o druida deixa claro que a magia está disponível para os outros elfos que quiserem receber o auxílio, mas não indica a quem, compreendendo não ter autoridade sobre a escolha dos outros, eles mesmos estariam aptos para receber a magia.*

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Primeiro d20 com +1 ainda, correto?
13 +1 = 14

O membro 'Morë Olori' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 4, 13

Finn recebe cada golpe com firmeza e iria se manter em pé ao máximo para poder se orgulhar de ter participado desse evento magnífico.

CON = 4 + 1 = 5

O membro 'Finn' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 4

Rodada I:

Finn: 5
More: 14

Nenhum elfo se manifesta em buscar abrigo sob a árvore.

rodada 2     15+ 0 =15
rodada 3     20+0 =20
rodada4      20-1= 19
rodada 5     12-1=11
rodada 6     8-2 =6
rodada 7     6-2 =4
rodada 8     12-3=9
rodada 9      8-3= 5
rodada 10    3-4 = -1

total : 102

O membro 'Morë Olori' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd20' : 14, 15, 20, 20, 9, 20, 2, 12, 4, 8, 6, 4, 12, 3, 8, 4, 3, 2

9d20

O membro 'Finn' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 10, 12, 19, 4, 1, 19, 3, 7, 7

A tempestade tinha vida. A tempestade tinha forma. E mais importante, a tempestade tinha FOME!!

Uma fome de viver que não era saciada há muitos séculos.
As aberturas nas nuvens revelavam um céu diferente, tomado pelos mesmos seres que agora compunham a tempestade-viva. DEZENAS deles.

More vê o misterioso novelo prateado, o "presente do Fim", escorregar de sua bolsa e, com a ponta solta, ir enrolar-se no punho da lança, na junção entre cabo e arma.
O resultado foi um violento relâmpago quintessencial que drenou quase toda a energia do druida, alimentando enormemente a criatura.
A peça agora fazia parte da arma, suas histórias, não por acaso, haviam se cruzado.

As palavras do diário misterioso se repetiam, trazidas e levadas pelo poderoso vendaval:
"Nas águas de Atorrnash, o lar dos Traidores, Aerens aguardavam seu Retorno."

Finn sentia o chacoalhar dos elementos. sem a possibilidade de participar, restava-lhe apenas assistir enquanto dezenas de elfos eram atingidos pelos poderosos raios, e atirados longe, ou sugados pelo ar, desaparecendo no imenso turbilhão de chuva e raios que se formava.

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Eram tantos elfos dando vida à tempestade, tantos séculos de história e conhecimento se perdendo num estalo de segundos, que seus corações ficavam cada vez mais pesados e entristecidos.

Cada raio a atingi-los era como transformar seus corpos em nada, desfazer-se para juntar-se à magia, para depois se recompor, cada vez mais feridos, fracos e marcados.

O limiar das forças era alcançado.
Por fim, quando muitos pereciam, e restavam em pé menos da metade dos invocadores, e o gigantesco demônio de raios fazia sua dança mortal nos ares, levando cada vez mais vidas embora, consigo, para Arvandor, um brilho imponente surge no meio do círculo.

No início, parecia perturbar a invocação, alterando o palco da alta-magia.
Mas finalmente:

- HERÚ FINN, EU VOLTEI, E LHE TROUXE... AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!



O pequeno dragão-fada não teve chance alguma, esmagado pelo poder máximo da Tempestade.
Mas tinha nas mãos um raio de luz poderoso, como o brilho de uma pequena estrela, que se parte ao ser atingida pelos relâmpagos de Selú´Taar.

E de seu interior, um feixe dourado irrompe do ponto brilhante, atingindo a criatura-tempestade no peito, sua forma primeiro tornava-se difusa, como se estivesse prestes a desaparecer, exatamente como acontecia com cada um de vocês.

Raios de luz espalham-se por todos os lados, atingindo o peito de cada participante e devolcendo-lhes a energia vital, exceto pelos mortos, que não possuíam mais vida em seus corpos para ser restabelecida.

Finn e More sentem a força vital ser devolvida a seus corpos, ao custo da existência da enorme criatura, que sentia uma dor terrível.

Mas no minuto seguinte, o que deveria ter sido um pio torna-se um trovejar mortal, puxando para si toda a energia espalhada pela semente-arcana que Crepúsculo guardava.
Uma fonte de energia mágica tremenda, e volátil, que energiza a criatura-tempestade de tal forma que atinge todo seu potencial, seu corpo, restabelecido, e seu poder tempestuoso restaurado.

As densas nuvens que se formavam à sua volta logo fecham o portal para o passado, devolvendo seus pares à extinção das Eras.

No final, mais uma vida ceifada pela alta-magia.
O poder que carregava deu-lhes um suspiro a mais, tempo suficiente para ver Selú´Taar recuperar todo seu potencial...

Para então serem acometidos pela total exaustão.

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Resultado: Finn:

rodada 2 10+ 1 =11
rodada 3 12+0 =12
rodada4 19+0= 19
rodada 5 4-1=3
rodada 6 1-1 =0 (EXAUSTÃO)
rodada 7 19-2 =17
rodada 8 3-2=1
rodada 9 7-3= 4
rodada 10 7-3 = 4
Total: 76

Resultado: More:

rodada 2 15+ 0 =15
rodada 3 20+0 =20
rodada4 20-1= 19
rodada 5 12-1=11
rodada 6 8-2 =6
rodada 7 6-2 =4
rodada 8 12-3=9
rodada 9 8-3= 5
rodada 10 3-4 =0 (EXAUSTÃO)
Total: 103

Efeitos finais:

* Finn fica com Constituição 4
* Sua tatuagem é consumida pela Alta-magia
* Morë fica com Constituição 3

* More teve uma visão sinistra, pouco antes de desmaiar teve uma visão, uma drow, fazia um tipo de dança-cerimonial.

Dança-cerimonial:

Sabia que tudo havia acontecido abaixo do círculo de altos-magos. E como um pesadelo, percebe que a dançarina era parte de um círculo maior... reunindo um poder equiparável ao de Selú´Taar, para preveni-lo de voltar à plena força, talvez, ou roubar-lhe as energias dando poder a uma casa drow qualquer.
Seja como for, a intromissão do pequeno dragão-fada, trazendo um tesouro de tanto poder, perturbou os dois lados, salvando a vida de todos, ali, e fazendo com que as dezenas de mortes não tivessem sido em vão.

Mas o mais assustador, guardando na mente aquela figura, e aquela dança oposta à proclamação da vida que era a Alta-magia...
Eram suas tranças.