Pilares do Destino - Protegendo Faerûn
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O Fim de uma Estrela - Parte II

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Mensagem por Felipe Qua Jan 03, 2018 10:52 am

O olhar de Dédalus:

O fey´ri não prestava atenção no solo. Seus olhos estavam voltados para os dragões. Tinha planos pra eles, como Nym teve, todo o tempo, para os elfos.
Isto revela que, por mais traiçoeiro que Nym pudesse ser, Dédalus demonstrava ser muito mais poderoso. Já parou um dragão com o olhar.
Do que mais o velho fey´ri será capaz?

Nenhum dos presentes detinha qualquer conhecimento sobre tamanha complexidade. Se nem mesmo Finn, a maior inteligência ali, conseguia desvendar.
Heise, porém, tinha mais compreensão do Plano astral, e revela que as linhas prateadas foram trançadas com uma espécie de "linha anti-vida". Pelo pouco que sabia do processo, isto exigiria um preparo longo, e uma compreensão enorme do que estaria fazendo.
Se Nym detinha tal conhecimento, era capaz de matar uma pessoa sem sequer estar diante dela, simplesmente buscando através do Plano Astral resquícios de sua linha prateada.
Era assustador tomar consciência do grau de poder do monstro.

Já sobre Finn, mesmo com sua disciplina, a postura nunca foi seu forte. Poderia manter-se imóvel por algum tempo.
Mas QUANTO tempo?
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Mensagem por Finn Qua Jan 03, 2018 11:50 am

Finn respira fundo, fecha seus olhos e com movimentos lentos inicia uma mudança em sua postura, assumindo uma conexão com seu interior até sentir seu exterior e depois se conectar com sua espada iniciando a sua dança e liberando sua Bladesong, seus movimentos eram extremamente lentos e elegantes, defletindo para cada elfo seu cordão de prata. Enquanto fazia sua dança entre os elfos lembrava-se dos ensinamentos de seu mestre e começava a entoar um cântico fantasmagórico e só iria terminar até retornar ao comandante Akh´Faerne.
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Mensagem por rodamorim Qua Jan 03, 2018 12:40 pm

Vendo o Pirata e chegando ao seu lado e fica boquiaberto com aquilo que estava acontecendo.
- QUE PORRA TODA É ESSA?????

Então olhando pro Pirata e voltando a visão para o campo paralisado!
- E ai, aposta em quem nessa contenda?
- Na vida dos Elfos ou na morte do Exército?

Sentando no local e colocando a mão sobre o queixo esperando a resposta do Pirata.
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O Fim de uma Estrela - Parte II - Página 5 Empty Re: O Fim de uma Estrela - Parte II

Mensagem por Felipe Qua Jan 03, 2018 2:59 pm

Finn começará sua bladesong da forma mais difícil, jogando com as vidas dos Akh´Velahr. Cada movimento da bladesong, cada passo em sua dança, mudava drasticamente a posição de sua espada.

Todos sentiam uma presença assustadora ao redor, como uma mão invisível se estendendo sobre a tropa, paralisada.
Finn já sentiu aquele aperto antes, a presença sinistra da "Caminhante das Teias Abissais". Lolth tinha a maior de suas chances, com sua maior tropa opositora, os Akh´Velahr, completamente indefesos.

More sente um arrepio na espinha. Um aperto sinistro no peito, quando a marca da Aranha caminhava em direção ao coração, a primeira das patas a tocá-lo. Um frio mortal é sentindo atingindo-o bem ali, espalhando-se por todo o corpo.

Mesmo que Selu´Kiira fosse aberto, More recebe uma onda mental incontida, drenando ainda mais a força vital daqueles elfos ali dispostos.

[Pensamentos demais, de tantas vidas seculares. Ondas de conhecimento, o choque de centenas de sentimentos e emoções, todos sentidos de uma vez. Sente os pensamentos "escorrendo", as lembranças tornando-se nuvens, sua mente sendo substituída por um coletivo de lembranças que não eram suas.
Um misto de Êxtase e Loucura acometem o drow.]


Sorrindo, o pirata n/ao e importa de ser apanhado com "a mão na massa". Ainda diz, descarado:
- Tem pra nós dois, rapaz. A oportunidade sorri para aquele que sabe reconhecê-la.

Então toma um baque nas costas, e Henri vê uma pequena lâmina materializar-se ao atingir em cheio o pirata para, logo em seguida, desaparecer, deixando-o muito irritado.

=================================

Um vulto distante dispara contra Nym, mas antes de atingi-lo bem no rosto, o fey´ri segura a flecha. Olha furioso para o elfo, livre da paralisação.
Mas antes que percebesse, o fio de uma lâmina invisível desde contra ele, atingindo-o em cheio. Sua mão é arrancada com o golpe.

Mas quando esperavam um grito, ou uma expressão raivosa... não vinha nada. Agora o assassino fey´ri tinha um bladesinger à sua frente, enquanto outro se reposiciona com velocidade impressionante, escondido por um manto que o tornava um borrão em meio aos elfos paralisados.
Com a mão que lhe restava, Nym dá um passo à frente, surpreendendo seu agressor, que esperava dobrá-lo com enorme dor, e o agarra pelo colarinho da armadura, uma reluzente cota de malha élfica.

O toque apodrece imediatamente a malha de suas roupas, tornando a armadura opaca, o metal estalando, envelhecido em séculos com um único toque. A expressão jovial do elfo desaparece, deixando em seu lugar um elfo envelhecido e acometido pela idade avançada, paralisado por séculos de envelhecimento num único instante.

Outro vulto se move à esquerda do fey´ri, que solta o elfo "decrépito", e com um golpe certeiro crava o punhal no peito de uma linda bladesinger, que por muito pouco não o atingiu com seu sabre, descarregando cedo demais (e sem efeito) um violento relâmpago, que se perde, sem efeito.

Dédalus se irrita, avançando alguns passos. Os dragões, em expectativa, pareciam antever seu ataque, preparando o que parecia ser um bote draconiano combinado, quando...

================================

Um arco de fogo corta o ar, golpeando em cheio o velho fey´ri, desintegrando no calor a rocha onde estava.
Os dragões se espalham, igualmente assustados. Não fora um dos seus... não veio deles o ataque que tirou do chão o velho fey´ri, imponentes asas de morcego, vermelhas como sangue, o sustentava no ar em vôo.

Olha furioso para baixo, percebendo alguém em meio às chamas. Longos cabelos vermelhos.
Um velho dragão dourado investe contra o adversário, seu montador com a lança em riste, uma antiga alabarda cujos símbolos brilhavam como espelhos, refletindo forte a luz do sol.
Sem hesitar, Dédalus dá um grito agudo, incrivelmente destruidor (Grito de Banshee), liberando uma rajada sônica sem igual, que atravessa o corpo do dragão, partindo o elfo em pedaços.
O gesto enfurece os demais dragões, que começam um ritual incomum, cuspir suas baforadas á frente dos corpos e atravessá-la, começando um enorme turbilhão de chamas, e conforme voavam, o vento de suas asas disparava verdadeiras rajadas de chamas por todos os lados, algumas atingindo o lago, liberando uma enorme coluna de vapor.
Outras atingiam casas e construções, iniciando enormes incêndios.

Mas Dédalus ignora o sinal, sua atenção, a despeito do enorme dragão dourado que desabava, estava na figura no meio das chamas, que com um gesto concentra cada fagulha em sua mão. Um rosto conhecido, mas NADA convidativo, surge das labaredas.

Yolynn, um dos elfos mais poderosos que Finn já encontrou, condensa tanto o fogo em sua mão que este se transforma em luz pura, uma rajada das mais poderosas que seria vista por aqueles olhos, por cada testemunha.

Dédalus, furioso, ergue as mãos, tomando para si o controle das chamas draconianas, que se tornam vermelhas como o olho do próprio Inferno.
Em resposta, os dragões passam a ser golpeados pelo próprio fogo, seus montadores seriamente atingidos.
O poder do Fey´ri era simplesmente ASSUSTADOR.

O elfo-vermelho, Yolynn, ergue sua espada, cujo brilho dourado a tornava maior do que de fato era. Sua postura era única, um pé recuado, como se fosse correr... exceto que estava de frente para um pedaço de rocha partida, as bordas ainda exalando fumaça do extremo calor com que fora golpeada.

E assim, fey´ri no ar com o fogo de dezenas de dragões nas mãos, que eram açoitados pela fúria do ser antigo, e no solo, um elfo-vermelho, um extra-planar com a centelha divina pulsando no peito. A forma do elfo torna-se difusa, libertando todo o poder divino em sua espada.

Dédalus concentra seu ódio no punho, trazendo para si todo o poder das chamas infernais, forçando os dragões a voar para bem longe.
Violentas rajadas de ar cortavam o lago, fortes como um tufão, e as crispas de fogo que atingiam o solo começavam altas labaredas, começando incêndios por toda parte.

Martelantes e Erel se espalham socorrendo as pessoas.
O choque entre elfo e fey´ri seria devastador.

Dédalus berra, e um portal se abre no meio do "olho infernal" que queimava acima de sua cabeça. E no meio do calor, podiam ver um ser incomum, enorme, dotado de várias asas, e cada bater de asas da enorme criatura disparava rajadas de pura energia infernal, somando-se ao poder das chamas.
Dédalus só precisou apontar, e os olhos da criatura brilharam, causando que todo o poder daquelas chamas fosse transformado num poderoso tornado de fogo (magia épica "Spellfire"), atirada contra o elfo, que contra todas as perspectivas, dá um salto poderoso, enormes asas de fogo surgem em suas costas, transformando-o num ser totalmente diferente.
Um "Anjo de Fogo".

================================

Última postagem pra cada um, e fim do tópico.
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Mensagem por Finn Qua Jan 03, 2018 3:42 pm

Finn mantinha-se concentrado na bladesong, pois seu intuito era canalizar energia para liberar os elfos aprisionados pela terrível magia de Nym. Confiava em seus instintos e que sua Bladesong iria liberta-los.

Concentra em sua tatuagem de Selu''Kira e ativa-á.

Performance (Dança) = 12 + 10 = 22


Última edição por Finn em Qua Jan 03, 2018 8:45 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Felipe Qua Jan 03, 2018 3:42 pm

O membro 'Finn' realizou a seguinte ação: /roll


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Mensagem por Morë Olori Qua Jan 03, 2018 9:21 pm

* Olori respirava descompassadamente, tamanha a dor e quantidade e de sensações que iam preenchendo sua mente o drow quase tinha uma convulsão. Existia poucos grupos com tanto conhecimento, dor e tanto poder reunido quanto aquela tropa, ter dentro de si aquela miríade de sensações era uma orgia mal organizada, estava sendo violentado!

Os olhos reviravam-se, os joelhos dobrados , caídos em terra, o druida babava , ria, gargalhava, chorava, urrava, uivava e falava frases desconexas em drow até que ao ver o elfo dançando, levanta-se repentinamente e começa a imitar os gestos de Finn de forma caricata, os passos da dança, gargalhava alto, ria mas é exatamente aquilo que o traz de volta a si, o !

Os passos, a dança, Elistraëe !


Morë Olori percebe tudo que está acontecendo ao seu redor, tudo que estava tentando impedir estava indo por água abaixo, o ódio por Finn crescia e crescia vertiginosamente, mas não era isso que o guiaria.

Ele para, e segura firmemente seu cajado cravando-o na beira do lago, a ira do druida só aumentava, e não era só contra Finn era contra cada  dragão, elfo, ou fey´ri ali presente, eles estavam destruindo a região!

A voz de Olori sai carregada de emoção, de fúria, de amor. *

- Selu´Kiira, Aeres, Elistraëe,  Corelon, MÃE ! Imploro que permitam a essa criatura parar esse destruição e peço que me deem serenidade para enfrentar a Aranha !  Este templo não merece ser devastado pela arrogância de seres que não olham mais para os pequenos, que não respeitam mais o equilíbrio, que esquecem o poder de suas decisões, principalmente em locais que não habitam !

Foi ontem, ontem Selu´Kiira que consagramos nossa vida a ti, ontem que forjamos um nova força para proteger essa região e já estão profanando-a ! Não posso permitir essa loucura, essa tragédia que cai sobre Jhael, Boven e LakeHaeven e não permitirei que aquela que caiu em desgraça se aproveite deste momento! Expulse essas criaturas daqui !


* Olori fecha os olhos esperando que a força da mãe, dos deuses e de Selu´Kiira o ajudassem e, assim conjura mais uma vez Controlar Água e empurra o barco para a margem buscando salvar a tropa e logo em seguida faz com que as águas do lago comecem  a se movimentar cada vez mais rápido, formando um redemoinho. Na verdade a ideia do drow é se Selu`Kiira não concedesse a pausa de toda aquela loucura, o desejo era de que o portal do lago se ativasse, e sugasse toda aquela força, todo aquele contingente para longe dali, dispersando-os e fazendo que tivesse sua guerra em outro lugar!


Como num transe o druida faz a dança de Finn a contrário como se voltasse no tempo, antes de toda aquela bagunça até que no meio dos passos ele se perde em outra dança... A Dança Negra. *


Última edição por Morë Olori em Qui Jan 04, 2018 3:26 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por rodamorim Qua Jan 03, 2018 9:28 pm

Dou uma pequena risada com o tranco no Pirata, porém a risada não era de alegria e sim um misto de susto e nervosismo!
- Eu aposto no elfo Vermelho que está pegando fogo!
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O Fim de uma Estrela - Parte II - Página 5 Empty Re: O Fim de uma Estrela - Parte II

Mensagem por Felipe Qui Jan 04, 2018 8:28 pm

O Fim de uma estrela: Parte 1:

A estrela cintilante no punho de Yolinn... Nem mesmo Finn havia sentido aquilo antes. Era pura essência divina. O grande Bladesinger parecia ter aberto um canal direto com Corelon, manifestando seu brilho. O que sentia naquele brilho suplantava dezenas de vezes até mesmo a presença aterradora por trás de bane. Preferia estar diante do Tirano, do que diante de Yolinn daquela forma.

Quando o elfo-vermelho fala, transmutado em um anjo de fogo, não haviam barreiras para línguas. ele falava através da Arte. Através da própria Trama:
- Dédalus... então este é seu nome. Um borrão na história Tel-Quessir. É hora de apagá-lo de uma vez por todas. Esta é a Luz de Corelon, que brilha e queima no coração, nas profundezas da alma de qualquer elfo. E se até mesmo um drow foi capaz de demonstrá-la, então Dédalus não terá mais vez neste mundo. Eu lhe entrego a luz do que um dia foi Yolinn. Diante de tamanho poder, só um último sacrifício. Eu queimo o fogo sagrado de minha alma para silenciá-lo.

O que se segue é uma explosão, resultando do encontro da Estrela de Yolinn com todo o poder armazenado pelo Fey´ri. E a explosão... É o fim de LakeHeaven... do Lago... de TUDO que respira.

==============================

Sentem seus corpos queimar de dentro para fora. suas vidas reveladas, cada escolha, cada encontro, cada contato... cada rosto que escolheram... suas histórias, escritas na linha do mundo.

Finn vê o rosto de sua esposa... catrinna... ela estava no Apanhador de Sonhos, á sua espera.

More vê, através do elo com o anel que, sem perceber, levou ao dedo, o rosto de Annariel. Ela dançava... como vocês dançavam, ainda crianças... como sua mãe lhes ensinou... como a Mãe lhes ensinou...

Henri vê um comando de elite, os Flechas-Verdes de Cormanthyr, altos na colina. Verdadeiros fantasmas junto à mata. E seu comandante, um fantasma ainda maior... Quarion Stormwolf... Vivo

Barduk vê um anão se aproximando... ou ia se aproximar do local da reunião quando tudo explodiu. Não conhecia o rosto, mas RECONHECE-O imediatamente... HEROR AMARKIIRI.

Diante da luz da estrela Yolynn, de tudo o que eram, que já foram, que poderiam ter sido... Tudo se apaga das páginas da história do mundo.
O brilho cintilante daquela explosão seria visto a milhas de distância, como um "olho aberto nas montanhas".
O tremor da terra sob seus és, revirando, implodindo, as entranhas do mundo engolindo cada um, cada Akh´Velahr, cada Akh´Faer, cada martelante, cada Erel, cada Estël... cada Andarilho do Destino...

Os bardos cantarão suas lendas para sempre.

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FIM DA PARTE UM
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Mensagem por Felipe Sex Jan 05, 2018 9:49 am

Dédalus, antes de mais nada, tinha o sangue dos antigos Altos Elfos, os mais xenofobistas e autocráticos de todo o Povo. Mas apesar de ser meio demônio, era um Elfo Dourado em essência.
E como tal, orgulhoso de sua raça, de suas habilidades, sempre imponente, sempre ameaçador. Sempre... Dédalus.

Yolinn, por sua vez, era um tipo diferente de elfo. Extinto em Abeir´Toril, veio parar aqui quando parte da centelha de um deus morto, que permeava muitos em seu próprio mundo, encontrou seu caminho até este planeta.
Ele, e seu grupo de aventuras, encontrou caminho através de antigos portais, e aqui passou a perseguir qualquer possível manifestação divina, em busca daquela que veio caçar. Parte da consciência de um deus-distorcivo, cujo único propósito era se tornar um Deus-Único. E diante da impossibilidade de consegui-lo, criou seu próprio mundo de sombras e oposições. Uma versão sua do mundo considerado "real", mas cujos habitantes eram feitos à SUA imagem, igualmente distorcidos da maneira como Ele os enxergava.

Então, diante do crescente poder de suas criações, quando os deuses se enfrentaram e alguns perderam a vida, Ele espalhou sua energia pelos quatro cantos do campo de batalha, como os outros.
Mas enquanto estes visavam preservar as vidas de seus servis e seguidores, este Deus corruptor visava apenas contaminar cada ser vivo ali presente, tornando-o uma mácula aos próprios criadores, e uma propagação de Seu nome, sendo uma parte de Sua criação.
Mas ao contrário dos outros, chamados "Herdeiros dos Deuses", aqueles tocados pela essência negra do Deus-morto receberam outro nome, "Devoradores". Pois viviam para consumir tudo à sua volta, com suas intrigas e fome de poder, e sede de sangue.

E assim, mais uma vez, seu mundo entrou em guerra, desta vez Herdeiros contra devoradores. Mas os segundos eram muito mais fortes, pois devoravam até mesmo uns aos outros, absorvendo seu poder para tornar-se mais fortes.
Seu objetivo? Ser o ÚNICO Devorador ainda vivo.
Mas quanto mais matassem uns aos outros, quanto mais absorvessem desta essência maligna para si, somando-a ao próprio poder, mais próximos daquilo que eram iam ficando, seus semblantes mudando, e a maldade de seus corações ia transparecendo em seu semblante.

Yolinn, um dos últimos Bladesingers de seu povo, foi eleito para proteger as maiores florestas onde ainda viviam. Os elfos de Cerília, chamados por humanos de "Espíritos da Floresta", tinham uma ligação com a natureza que as outras raças há muito haviam perdido. E Yolinn, por ser descendente de Herdeiros do Deus da Guerra, era ainda mais defensor e tempestivo. E quando consagrou-se Bladesinger, levou seu dever de proteger suas terras das ameaças de outros a extremos.
Assim, não demorou a atrair a atenção de um Devorador. Lutaram e guerrearam, mas no final Yolinn venceu. Mas ao matar outro Devorador, a essência negra passou para ele mesmo, fundindo-se á porção divina do Deus da Guerra, o que aumentou incrivelmente suas habilidades... mas o tornaram ainda mais ameaçador em defesa de seu povo.

Por outras DUAS vezes, enfrentou e venceu Devoradores. Mas a cada vitória, mais ia mudando. Já não via mais os elfos que protegia como "seu povo". Via-os como "Inferiores a ser conquistados". E temendo tornar-se aquilo que combatia, Yolinn exilou-se nos confins do mundo, tornando-se apenas um Observador das Guerras Awnsheghlien, vendo toda a destruição que seus pares Devoradores causavam em seu intuito de Devorar uns aos outros, tornando-se a imagem final do Deus Morto.

Mas então, numa destas lutas, num raro santuário que era ainda um oráculo, viu uma porção da força do Devorador escapar à absorção por seu rival, passando por um portal rumo a um mundo distante chamado Faerûn.

E decidiu persegui-la.

==================================================

Cada um abre os olhos num limbo, flutuando no vazio. Não haviam sentidos. Não viam de fato com os olhos, mas sentiam o mundo vazio onde estavam imersos como se pairassem em algum lugar entre as existências. Algo entre a vida e a morte.

Então, um brilho acima... ou à frente... não sabiam dizer. era como flutuar nas profundezas de um lago, e ver a superfície brilhar com a luz do dia, e ver os raios de sol rompendo a escuridão do fundo do lago.
E esta luz os chamava. E seus corpos respondiam, mas sem nadar. Apenas flutuavam naquela direção.
Ao romper a película da superfície daquele lago, viam a enorme desolação que os circundava. Tudo que construíram, completamente devastado pelo choque entre elfo-deus e elfo-demônio.

Uma tristeza profunda toma conta de vocês, que viam um a outro boiando no lago.
De todo aquele lugar, de todas aquelas vidas... restava agora apenas Barduk, Finn, Henri e More.
Apenas estes quatro viviam, em meio às mortes de todos os demais.

Mas então, as alvas nuvens começam a se agitar, e o brilho claro do sol é encoberto por uma fina chuva, que vai engrossando. E por mais que tentassem, não conseguiam sair do lago.
Um sentimento de tensão e medo começa a tomar conta de vocês, quando sentem o vento piorar, e a calma tornar-se um violento vendaval, e o lago tornar-se um poderoso redemoinho.
Tentavam... nadavam... boiavam... engoliam água...

E logo os relâmpagos cortam o ar, e os trovões ecoam por toda parte.
O enorme Selu´Taar, Vanyä, surge sobre vocês, e de suas mãos saiam tornados, tempestades ainda mais devastadoras, prontas para engoli-los.

O Fim de uma Estrela - Parte II - Página 5 1accb010

Havia um brilho poderoso nos olhares de Finn e de More. Um brilho único, Lendário até, que resplandecia a fúria da tempestade.
Unidos, elfo e drow concentravam o poder de Selu´Taar na forma do poderoso Aeren. Diante de dois portais opostos abertos tão parte um do outro, e da ameaça da completa destruição de tudo o que foi feito para proteger, Selu´Taar não teve dúvidas do que deveria fazer, e dobrou o tempo e o espaço, já afetados pelo poder letal do fey´ri. Tirou um pedaço do mundo e escondeu-o da devastação do choque divino das forças opositoras.

Tudo foi devastado... Tudo foi completamente destruído... tudo foi completamente alterado pela violenta explosão...
Mas então, Selu´Taar balança os longos braços, cruzando os imponentes tornados que lhe serviam de dedos, e com um mágico de festivais, faz surgir um enorme tecido em suas mãos, agitando-o diante do vento que era ele mesmo.
Ele o agitava e balançava no ar, como uma mãe cuidadosa estendendo uma fina toalha sobre uma grande mesa. Só que VOCÊS estavam nesta mesa.
E sentem quanto aquele véu torna a cobri-los, e com seu peso e sua força, empurra-os para o fundo do lago.

Então toda a dor ue sentiram de deixar de existir por alguns instantes retorna, e dão-se conta de estarem de fato sob as águas do Lago.
Nadam à tona, e quando rompem a superfície, não havia mais tempestade. Não havia mais destruição alguma.
Tudo estava exatamente como no momento em que Akh´Velahr havia chegado, exceto pela sua Comandante, morta pelo punhal de Nym, e outros tantos bladesingers mortos no confronto direto com o fey´ri.

Finn entende, vendo aqueles corpos assassinados, quanto havia sido tolo em confiar, primeiro em si, e depois em suas alianças.
Não tinha a menor chance contra Nym. E por causa disso, 10 lendários bladesingers, membros icônicos de uma força lendária, os Akh´Faer, estavam mortos. Se forem somados seus tempos de vida, estaríamos falando de algo próximo a quase 8 MIL anos de existência. Mortos de uma só vez.

Livres da teia-assassina, a maioria dos elfos estava confusa. Sem qualquer indício da destruição, não tinham qualquer recordação dos acontecimentos, senão pela visão do fey´ri matando sua comandante, e depois duelando contra sua elite protetora.

E agora, calma, um ambiente completamente pacífico e equilibrado, exceto por uma grande pedra cortada pelo calor do golpe de Yolinn, do qual nenhum Akh´Velahr jamais se recordaria.

Tudo parecia ter sido parado no tempo.
E agora, foi devolvido ao curso da vida, no instante em que parou.
Uma sensação a que apenas os Deuses tinham o privilégio de testemunhar, a mudança no fluxo do tempo e do espaço com tamanha eficácia.

Selú´Taar atendeu ao chamado de More...
Selú´Taar respondeu ao medo da morte de Finn...
Cada elfo foi ali preservado. Cada vida em construção, cada nova criação de suas terras... protegidas pelo poder absoluto da Alta Magia.

Por um instante, tanto Finn quanto more ficam atordoados. Era como sentir cada vida voltando ao seu lugar. A consciência compartilhada com o Mythal os fazia perceber com uma intensidade sem igual CADA pedaço de história, CADA forma de vida ser devolvida à existência, sua história ser recontada nas Linhas do Mundo.

Os Andarilhos do destino, uma vez mais caminhavam sobre esta terra.

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Fim da PARTE II
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O Fim de uma Estrela - Parte II - Página 5 Empty Re: O Fim de uma Estrela - Parte II

Mensagem por Felipe Sex Jan 05, 2018 4:36 pm

Depois do choque de forças, Dédalus versus Yolin, um ser divino contra um ser demoníaco, mas de igual poder, os Andarilhos do Destino agora sabiam a força de seus rivais. Ainda que desconhecessem todo seu potencial.

No inferno, tragados pelo portal de Dédalus, os Dragon-Raiders voavam e lutavam cotnra forças descomunais, um ser feito de puro ódio e maldade, materializado na figura de um humanóide imponente com vários pares de asas negras derrubava um a um, sem a menor dificuldade.

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E com um gesto maléfico, tornava a levantá-los na forma de outra coisa. Outro tipo de criatura, a essência bondosa absorvida por sua maldade, e em seu lugar, seus corpos preenchidos por sua própria energia negra corrompida.

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A armada Akh´Velahr recobrava os sentidos depois de tamanha demonstração de poder bruto, de dois seres únicos que se chocaram diante de seus olhos.
Reverenciavam o imenso contorno do Aeren que era Selú´Taar, da altura das montanhas, enorme como o próprio lago.
Tanto Finn quanto More sentiam-se completamente exaustos, a consciência da Alta Magia voltando a adormecer dentro de suas mentes. Era energia demais, poder demais pra ser manipulados. Mas o mais estranho ficava por conta das runas ativas, que terminavam de exaurir seu poder. Viam o lago de vários pares de olhos diferentes, eram parte da armada, eram rivais da armada, eram opostos... eram distantes... ERAM a armada, e cada elfo ali.

Até que a ligação se rompe, e suas mentes voltam a ser apenas suas. Uma sensação de silêncio bem-vinda... e ao mesmo tempo aterrorizante, como perder sua ligação com a própria raça.

Durante alguns dias, resquícios de lembranças que não eram suas boiariam no mar de lembranças que eram vocês. Memórias, recordações e sentimentos que não eram seus.
As únicas baixas desta contenda assustadora foram o a Irmandade Bladesinger Akh´Faer, morta pela força de Nym, que só perdera a mão naquele primeiro ataque, depois, não foi mais tocado.

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Cada um saía do lago a seu tempo. Cada um com a consciência de um ente querido, um familiar, presente na contenda, ou nas imediações do Lago.

Barduk fica frente-a-frente com Heror Amarkiiri, um poderoso e lendário anão... usando roupas élficas.

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Finn saía do lago, recebido por braços conhecidos. Uma sombra, vagamente uma lembrança, reforçando anos de dedicação, amor e respeito.
Estava uma vez mais reunido com sua esposa,

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Henri vê numa colina distante um grupo de elfos flechas-verdes. Os olhares experiente de um comando de elite de arqueiros.

Mesmo longe, sentia o peso das escolhas. Sentia o peso daquele olhar. Quarion Stormwolf estava vivo.
Mas assim que as coisas se acalmam, assim que Henri se distrai com um grito e dor de Giusepe, com um largo talho nas costas, percebe-se cercado por espadas e flechas de arcos certeiros.
Giusepe agarrado ás bolsas dos elfos, ameaçado como a um ladrão.
E você, antes no navio, tomado como alguém que tentara fugir á captura. Os dois feitos prisioneiros pelos lendários Akh´Velahr.
Os flechas-verdes haviam desaparecido da colina.

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More tentava reassimilar todo aquele conhecimento. Estava atordoado, memórias demais, sentimentos demais, vidas demais vividas de uma vez.

Quando a consciência retorna, quase pode sentir o toque suave de mãos femininas em seu rosto. A lembrança, o mesmo cheiro do anel.
Mas ao abrir os olhos, era outra presença feminina, igualmente bem-vinda.

Sibyl segurava-o, deitado, não muito distante de onde Finn era reconfortado pela presença de Catrinna.
- Até que enfim te achei, drow.

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No alto daquela pedra cortada, que ficaria conhecida como "Machado de Fogo" pelos locais, ou "Estrela de Yolin" por outros, um elfo alto e forte, de longos cabelos vermelhos se levanta.

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Os olhos ainda tinham um brilho poderoso, que diminuía a cada instante. Era como ver naquele olhar o crepúsculo do mais sombrio pôr-do-sol.
Tinha uma aura de poder e uma majestade únicos. A presença aterradora diminuía, substituída por uma calma sem igual.

Sem entender o poder testemunhado, só restava aos Akh´Velahr uma atitude possível.
Curvar-se em reverência ao elfo-vermelho, encarado por muitos como uma manifestação viva do próprio Corelon.

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Na mais completa Escuridão um corpo pairava, destruído. Um aglomerado de cinzas rumo ao esquecimento.
Então, como uma fina brasa ressuscitando o fogo de um pedaço de carvão, começa a queimar, e se aglutinar.
Sua presença engrossava, seu corpo, reconstruído das cinzas.

Asas de um cinza pálido começam a avermelhar, num tom de sangue vivo.
Os olhos do Fey´ri se abrem, vermelhos e poderosos naquele mundo esquecido. Ele sorri, e sua voz sai com um pensamento casual:
- Agora tenho o que preciso para acabar com a Bruxa de uma vez por todas. Mystra está com os dias contados. Hahahahaha!!

Sua mão brilha numa luz dourada intensa... a Estrela de Yolin, capturada.
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O Fim de uma Estrela - Parte II - Página 5 Empty Re: O Fim de uma Estrela - Parte II

Mensagem por Felipe Sex Jan 05, 2018 5:03 pm

Epílogo:

Quem quiser uma interação melhor com quem encontraram aqui, postem nos tópicos de ação.
Senão, terão os próximos dias da segunda dezena para isto.

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Giusepe e Henri passarão algumas horas presos pelos Akh´Velahr, até que Barduk, nomeado "Senhor destas terras", interceda pela dupla. Henri é libertado. Mas Giusepe desapareceu sem deixar pistas.

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Heror Amarkiiri, também conhecido como Flor-de-Jóias, um sobrenome élfico num incrívelmente criativo anão.
Sua fala era mansa, ao contrário de tudo aquilo que Barduk imaginava. Consagrado "Amigo dos Elfos", n]ão pôde se conter quando soube de seus feitos pela região, e quis vir conhecê-lo. Saber se era o mesmo das lendas.
Um "Renascido Amarkill", como Óin.

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Finn passará um bom tempo sob os cuidados de sua esposa, agora uma Arqui-clériga de Corelon. Alguém para consagrar da maneira élfica aquelas terras, alguém a quem o Akh´Velahr não ousará desrespeitar.

Os bladesingers e a comandante Akh´Velahr, moprtos pelas mãos de Nym, serão velados em LakeHeaven, no santuário de Wong.

Os lendários Akh´Velahr, considerados extintos desde a queda final de Myth Drannor, foram atraídos áquelas terras pela lenda de um bladesinger solitário, a quem os Akh´Faer não quiseram dar crédito algum. Vierama trás de liderança, mas no caminho foram contaminados por línguas maldosas, que moldaram as lendas para tornar um líder num perigoso inimigo.

Tantas foram as histórias, tantas foram as tentativas de distorcer a verdade, que quando chegaram a Lakeheaven, não tiveram dúvidas senão confiar no que ouviram.
Os Akh´Faer também tinham a intensão de avaliar e testar a lenda. Mas quando tudo aconteceu, quando pretensos aliados revelaram seu plano maléfico, a lenda de Finn não foi suficiente para aplacar o medo de se abrir a um inimigo. E o tomaram como mais um fey´ri.
Pra piorar, PAI de outro fey´ri, o que só confirmava os temores, e os falsos rumores.

Finn terá um longo caminho até reconquistar a confiança de tantos, que vieram em busca de liderança, mas só encontraram morte e traição.

As mentes mais fracas ainda tentavam assimilar o ocorrido, de "morrer e depois voltar a viver".
E Finn seria, por muito tempo, o responsável de tamanha calamidade.

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More tinha impulsos e vicões, mas cada vez que dançava, lembrava da misteriosa drow de sua visão em Selú´Taar, dançando para atrapalhar o poderoso ritual, conjurando uma versão negativa da Alta Magia para acabar de vez com o poderoso e ferido Mythal.

More teria pesadelos por um bom tempo, temendo que sua contra-parte, sua própria irmã, tenha se tornado um instrumento da corrupção do Mythal, e de todas aquelas terras.
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Mensagem por Morë Olori Sex Jan 05, 2018 6:48 pm

* Olori abre os olhos e ve Sybil mais uma vez tão próxima, por alguns segundos ele só a olha, um misto de curiosidade, admiração e desconfiança, leva a mão até seu rosto tocando-lhe a pele negra ameaçando sorri, quando ... percebe Finn e suas mãos impulsionam o corpo para cima, saindo do abraço cálido de Sybil...

Inicialmente os passos parecem querer se impulsionar em uma corrida, os membros tremem ele parecia quase querer se transformar  , mas ... Respira... mal havia força em seu corpo para qualquer embate, sua cabeça explodia.

Calmamente segue até onde Finn está, e se de longe o drow poderia parecer calmo, quem estava perto percebe claramente os olhos em fúria, mas por um momento ele para olhando sua esposa, talvez a presença dela tenha feito-o respirar mais uam vez e se acalmar um pouco, só um pouco mais.

Olhando-o nos olhos e com um tom de voz calmo, a calma de quem sabe que o interlocutor não tinha um motivo para levantar-se contra ele, ele diz: *

- Não o expulsarei destas terra Finn Goldpetal, porque Selu´Taar o escolheu como um dos protetores da região e apenas por isso. Mas se novamente ousar colocar todos nós em perigo, não pelo erro, mas pela incapacidade de ouvir, dialogar e aceitar ajuda, serei eu mesmo a matá-lo. E isto não é uma ameaça, é uma promessa. Não aceitarei que estas terras sejam ameaças por ego! Todos nós temos o direito de errar, mas não por egoísmo e vaidade.

* o Druida toca a runa de Selu´Kiira de forma firme com a ponta do indicador*

- Não recebeu isto a toa Tel´Quessir !  Lle harna ere aul nausalle, Vyshantan !! (Tu és o rei apenas de sua imaginação. Cheio de si). Apesar de todo meu desprezo por você, eu o defendi, intercedi e o respeitei como alguém digno, mas quando o convidei para fazer a única coisa que poderia parar toda a merda que fez aqui, você mais uma vez no alto de tua arrogância ignorou !

*Ele respira fundo, e mais uma vez se constrange com a presença da mulher, mas continua pq sua fúria é bem maior que sua educação.*

- Guarda na tua memória GoldPetal, foi um drow, um traidor que deveria ficar nos confins de Underdark, você disse, que teve a audácia de convocar Selu´Taar para salvar a vida desses elfos e de toda a região e não um Bladesinger, repleto de arrogância e incapacidade. Deixo um conselho, mais uma vez, o mesmo que quando em minha casa o dei, e me desrespeitou debaixo de meu teto, mas é a última vez:

- Ouça mais e aja de forma menos precipitada !  


* O druida estava furioso, mas ao contrário de seus olhos, seus movimentos eram leves, apesar do cansaço. Ele vira-se ignorando qualquer protesto do elfo, tomando-o como indigno de qualquer diálogo além e passa por Sybil, parando ao lado dela, convidando-a para seguir com ele. Apesar de Zentharin, ele confiava mais nela do que no elfo. *
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Mensagem por Finn Sex Jan 05, 2018 7:57 pm

Ao chegar a margem do lago Finn estava exaurido e a única coisa que poderia fazer é ficar ali ajoelhado e imóvel nos braços de Katrinna e ao perceber o drow se aproximando e falando, simplesmente apenas ouve e deixa-o expressar tudo que quiser. Sabia não teve toda a culpa do que ocorreu e também que Selu''Taar só se manifestou porque ambos usaram e convocaram o seu poder e disso Finn tinha ciência.

Após alguns minutos Finn se levanta e nos braços de Katrinna caminha na direção de Yollin e ao passar pelo bladesinger o reverência, para ao seu lado e diz em élfico: - Se for permanecer mais tempo por essas terras, eu gostaria de conversar contigo. Obrigado por ter vindo! Voltando a caminhar com sua esposa e enquanto seguiam, Finn olhava admirava-a e então diz em seu ouvido em élfico: - Você me fez grande falta! Já não sei mais quem sou e agora... Tornando a ficar em silêncio.
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Mensagem por Felipe Sex Jan 05, 2018 8:22 pm

Katrinna responde, em élfico:
- Você é quem sempre foi. Uma tela em branco em constante construção. Enquanto depender dos outros te dizerem quem és, será sempre um desgarrado. Meu bladesinger desastrado.
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