Furiosos: Elencarnë!!

Vocês se preparavam para voltar quando vêem o primeiro batedor anão aparecendo na trilha. Um besteiro com cara de mal-humorado.
Ele olha para trás e podem ouvi-lo gritar:
- ELES ESTÃO VIVOS. NÃO FORAM COMIDOS.


Logo atrás, o resto do grupo surgia, ao lado de Durlan (https://ospilaresdodestino.forumeiros.com/t806-ferrum-rimoris-as-espadas-exploradoras) e outros dois sobreviventes, ávidos por um pouco de ação.

Algumas gotas de chuva se precipitam, e podem ouvir ao longe o estrondo de trovões.
Da colina onde estavam podiam ver o lago, e duas surpresa:
1) Havia um enorme navio atracado não muito longe da vila. Grande demais para aqueles rios;
2) Uma sombra enorme de nuvens tempestuosas descia das altas montanhas, trazendo uma cortina de tormenta na direção de vocês, lembrando por que aqueles cumes eram conhecidos como "Montanhas da Tempestade".

Batedor escreveu:- ELES ESTÃO VIVOS. NÃO FORAM COMIDOS.

Sorrio pela forma pouco ortodoxa da reação do anão, eram um povo rude mas engraçados no seu humor peculiar.






- Cruzaram com alguma coisa? E aquele navio de onde veio???

Whurak se aproximava olhando ao redor, aparentemente alerta com o aviso sobre outro expectador, e olhando na direção do barco, diz:
- Este lago é peculiar, rapaz. Podemos dizer que "CHOVEM BARCOS" por aqui. Mas você está certo. Quando lutei por aqui, minha unidade foi dizimada por um feiticeiro muito poderoso. Ele pode estar invisível nos observando. Agora, gnolls indo pra vila, precisarão passar por muitas unidades de vigia antes de ter a chance de abocanhar um sapo sequer.


O besteiro diz:
- Melhor voltar. Ou nós é que vamos ficar perdidos se essa tempestade nos apanhar.

Uther passa a mão na barriga, dizendo:
- Um pouco de cerveja e carne não farão mal. Continuamos a caçada pela manhã, amigo.


Ele dá um tapa um pouco "forte demais" no seu ombro, já tomando como certa a volta à vila.
Durlan, outro dos mercenários, diz:
- Melhor reportar a Aegis o que aconteceu. Ele vai querer saber desses carniceiros. Tinham mais deles?

Durlan fala quase aos sussurros:
- Os bárbaros não são muito cautelosos. A saliva de animais já é um veneno natural muito usado por eles próprios (os bárbaros), o que não impedem de ser misturadas a ervas e outras toxinas. Mas enfim, melhor voltarmos, antes que a tempestade nos alcance.


No entanto, foi mais fácil falar do que fazer, pois conforme recuavam de volta o caminho, e Whurak descreve que os cavaleiros foram atrás de algum outro problema perto da vila, logo as sombras das montanhas recobrem toda a ravina, trazendo consigo uma das piores chuvas de trovões que Elencarnë já teve a chance de sentir, e pior, estando em terreno desconhecido.

A unidade de pouco mais de 20 (contanto 6 mercenários, 6 anões e 6 guardas humanos mais seus líderes) precisou se abrigar numa reentrância nas rochas, possivelmente um dos pontos de vigilância usados pelos patrulheiros daquelas terras.
A tormenta castigava o solo e atrapalhava a vista de qualquer um que se arriscasse a voltar e tentar encontrar um caminho. Nem o próprio Lago era mais possível enxergar.

Os anões se aprofundam nas reentrâncias, revelando um conjunto de passagens cuidadosamente escavadas onde olhos desatentos poderiam ver apenas um buraco nas rochas.
Mas alertam que se aprofundar poderia ser arriscado, pois haviam outras saídas, e não sabiam se a chuva entraria pelas frestas, inundando algum corredor.

Os mercenários, e Durlan, vêem a situação como um mau presságio, mas Whurak diz que "estas tempestades repentinas são comuns nas montanhas em qualquer época do ano."


Elencarnë poderia se juntar aos mercenários e lamentar a má sorte, ou agradecer que os anões tenham encontrado uma câmara bem maior para se abrigar.
Ou poderia sair na chuva e se arriscar perder-se em terreno hostil, com inimigos à espreita. Não que estes próprios não estivessem agora mesmo à procura de abrigo, o que os levaria pra bem longe desta trilha.

Whurak estava parado na entrada da caverna olhando as grossas nuvens, e diz num tom quase lamentoso:
- Acho que passaremos a noite aqui, rapaz. Melhor se acostumar.

Conversando com alguns, você descobre o que eles chamaram de "elfos fantasmas" perambulando naquelas montanhas. Forças obscuras que faziam as pessoas se perder naquelas trilhas.
Ninguém ali duvidava serem eles que enviaram aquela tempestade para atrasa-los e afasta-los da vila.

Nenhum deles gostava, e nem estava disposto, a encontrar com um destes fantasmas.
Não deviam estar longe da vila. Mas com este tempo, errar o caminho poderia afastá-los e muito, colocando-os em terreno hostil.

Quando for postar, faça-o no tópico "A Chegada", junto com Phillip e Talluryen.