Templo dos Enforcados - Barduk e Finn!!

Mask toca a ponta da espada numa das correntes, que começa a enferrujar.
- Eis o que será.

* Olori procura tentar entender a lógica de tudo ali, isso se existia alguma...

Mask podia novamente estar jogando, provocando alguma atitude nossa, simplesmente antevendo a jogada e provocando nossa ruína. Afinal, ele era mestre na manipulação. *

- Pior que até o pão acabou. Mask, confiar em ti é algo que a gente não sabe quando deve, ou se deve algum dia. Até tuas verdades são princípio de algo a temermos ser parte de um jogo, e não me entenda mal, nem estou julgando esse aspecto, afinal quem sou eu pra tal. O fato é, você nos trouxe aqui para o que? Peças para qual jogo? Pois se queria só libertar essa criatura, não precisava de nós, afinal não fizemos exatamente nada aqui. E agora quer que impeçamos você?

*dando de ombros olhando o espaço ao redor*

- Assim fica difícil "ajudar"...

Finn caminha em direção ao homem acorrentado. Olhava para "maça" em sua mãos e diz: - Enfrentar uma divindade, sendo que agora mesmo cortou um poderoso Baelhorn ao meio sem nenhuma dificuldade. Mesmo tendo grande capacidades de combate, certamente não duraria um piscar de olhos contra você, Mask. Mesmo portando um poderoso artefato, será que eu seria capaz de acerta-lo com ele ou mesmo com alguma magia. 

As correntes se desmancham, mas a criatura ainda não se movia. Olhava para Mask bem nos olhos, mas sem avançar um passo do encontro das correntes, uma delas presa ao braço, a outra, enferrujando e estalando, prestes a se desfazer.

Mask recua, imponente, e diz:
- Esta música... esta tranquilidade... me IRRITA!


Havia uma pesada expectativa no ar, vendo a corrente prestes a se desfazer, libertando a criatura.
Mask os ignorava, alheio à presença de vocês ali. Seus pensamentos, seus planos, estavam longe.

* Utiliza dissipar magia na area onde os dois estão centrados, tentando saber se existia alguma ilusão em ação*

Finn concentra-se e conjura Consertar e tocando sobre a corrente que estava enferrujando aproveitando-se da falta de atenção e desconcentração de Mask pela música.

Orando Finn recita para si: "- Pai e Criador... Que as correntes voltem ao seu estado original e que este homem continue preso para que Mask não triunfe."

Consertar:

Finn chega mais perto no intuito de conjurar sobre a corrente, mas antes que pudesse agir, ouve as palavras e percebe o efeito do "Dissipar" conjurado por More, detendo a corrosão tempo o bastante para que você Consertasse a corrente, devolvendo-a à sua firmeza.

[Finn: Save de Destreza com desvantagem.]


De perto, percebe a sombra de Mask dar um passo para trás, afastando-se do corpo dele e sumindo na penumbra da prisão.

A música intensifica, tornando-se mais tensa.

Intervenção do Mestre: (Hit no save)


Finn pula para longe da corrente a tempo de ver outra delas, como uma serpente, vir sorrateira e por muito pouco não se agarrar à sua perna.

Outras tantas estavam espalhadas pelo chão, escondidas pelas sombras. E então começam a se juntar num bolo, que vai crescendo em volume, e...



Uma dor pinçava os nervos de ambos (Finn e More), e ao mesmo tempo...

Mask dá um grito agoniado, e do meio de seu peito brota a ponta de uma lâmina escura. De suas costas, como se sempre estivesse lá, uma figura mascarada crava não só uma adaga, como toda a mão até o punho, erguendo-o do chão.
O mascarado, Finn reconheceria em qualquer lugar, era Mask... o VERDADEIRO.

Algo naquele mascarado assustava demais o drow. Era como sentir todo o ambiente mudar. Toda a vida, ou o pouco senso de vida que ainda existisse, desaparecer completamente.
Um vazio frio e desolador instala-se instantaneamente diante da visão mascarada. Que fala ao impostor numa voz que More não diferenciava, entre o sussurro de uma criança triste, a fúria de um homem selvagem, ou o calor de uma mulher apaixonada:
"Passar-se por mim, escória, e abrir meu templo aos outros... que a Ruína seja sua Prisão."

Num movimento brusco, ele arranca a mão das costas de "Mask", causando um jorro de sangue que vai aos pés da dupla. O corpo agonizante cai, mas antes que tocasse o chão, se desmancha numa fumaça completamente preta e avermelhada, como sangue evaporando, enquanto a espada de lâmina negra cai no chão... sem fazer um único ruído, mesmo batendo forte contra as pedras várias vezes.

More e Finn vêem incontáveis correntes serpenteando por todo lugar, e a figura sinistra e volumosa só aumentava por baixo das correntes vivas.

O Mal se instala...
Sentiam-se indefesos.

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 18

Again:

O membro 'Felipe' realizou a seguinte ação: /roll

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'd20' : 17

* o drow que ja estava incomodado, pensava em recuar, mas pra onde? E afinal, quem seria a figura poderosa que os levara até ali? Quem enfim queria criar aquele jogo?

Decide então, apesar dos olhos correndo o ambiente em alerta, fazer a única coisa razoável, conversar. Lutar contra Mask não era uma opção.* 

- Não estamos aqui por vontade própria e não vejo pq entrar em alguma querela contra o rei da sombras, na verdade várias dúvidas ainda nos corroem. Inclusive quem seria este a tentar no manipular e para que? 

* A voz do drow saía pausada, não escondia o temor, mas ao mesmo tempo era firme.*

Mesmo sem o mascarado se virar, More sente-se encarado nos olhos, quando ele responde:
"Se não têm querelas com o rei das sombras... então SUMAM!"

- Que a sorte esteja ao meu lado! 

* aquilo mais parecia uma prece, e não ousaria desejar o mesmo a Mask, afinal , era ele quem fazia a sorte dos outros!

Olori, apenas anda em direção contrária ao bolo de lâminas. Não sabia onde daria, mas melhor que ficar contra um deus enfurecido.*

Só pra ilustrar:

Finn recua alguns passos averso ao que ocorrerá e tenta compreender que estava se passando por Mask e que eram suas intenções.

Finn dá mais alguns passos para tras e então diz ao Deus dos ladrões: - Como o drow disse não chegamos aqui por vontade própria, no meu caso Larloch me fez chegar até esse lugar para evitar que este artefato caísse nas mãos do tirano, entretanto acredito que há outra força divina tentando manipular este jogo e se estabelecer em Toril. Acredito que esteja ciente de tal nome.

Mask dá um passo para trás, virando de lado...

"Se não têm nada pra mim... SAIAM!!!"


Num rápido movimento de mãos, ele arremessa contra vocês várias adagas negras.
O movimento foi tão rápido que as lâminas afiadas ganham rapidamente o alvo, o frio atravessando-lhes o peito.

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Cada um sente um tranco, um violento puxão pelo cinto, a escuridão dos olhos ofuscados torna-se luz, como se mergulhassem em um outro mundo, caindo e rolando dolorosamente num chão pedregoso.

Quando dão por si, estavam sobre terra fofa. À beira do Lago, diante de Torin, que fazia um movimento como se "Puxasse" algo pesado.

Haviam ali algumas pessoas, incluindo aquele que chamavam de "Caçador", ainda parado com os pés no lago.

Era céu aberto, um céu negro e estrelado.

* Fica sentado ao chão por alguns segundos como se estivesse recuperando-se de algo trágico e amedrontante. Olha para Torin e balança a cabeça em sinal de agradecimento, para logo após levantar-se calmamente, retirar as vestes e entrar no lago. 

Olori buscou o lago para se acalmar... Ficará la nadando por alguns minutos, buscando retomar o controle e compreender o que aconteceu, inicialmente sozinho. 

Sabia que tinha muito para conversar e muito pra fazer, mas não adiantava correr...*

Finn permanece sentado no chão e respirava fundo.

- Muito obrigado Moradim por sua intervenção... Salvou nossas vidas, entretanto Barduk foi jogado por em um portal por Selthiel e não consegui identificar para onde foi..

Torin fecha os olhos, sorri e diz:
- Ele já está voltando pra casa. Junto com alguns amigos seus. O que aconteceu por lá? Vocês sumiram por um bom tempo.


No lago, More passava um tempo nas frias (BEM frias) do lago.
Havia algo de etéreo naquele lago. Como se as águas não fossem, de fato, água.

* O drow sentira aquela mesma sensação quando havia sido derrubado pelos dragões, após algum tempo ele para e conjura identificar magia naquela área para tentar compreender o que havia ali, sabia ser canal de portais, mas talvez de algo mais. *

- Que o elemento que faz parte de todos nós possa me dar um pouco da resposta que procuro! 

As suspeitas, a intuição estavam certas.
O Portal no fundo do lago estava aberto.
As águas do lago se mesclavam à matéria do Plano Astral, e tudo era possível de acontecer.

More só conseguia duas formas de lidar com a situação:
Finn, expert em portais;
Gurag, especialista nas energias oriundas do Plano Astral.

* O drow sai da água vestindo-se novamente e olhando para o Caçador e depois para Torin e Finn*

- Precisamos de Gurag, ou vocês e Torin sabem ou querem lidar com esse portal aberto?

* o tom de voz parece dar a entender que qualquer um ali, já tinha ciência da situação do lago, afinal ele não seria inocente e nem arrogante de achar que era uma notícia dada em primeira mão.*

Ao ouvir o drow comenta: - Talvez o portal tenha se aberto quando aquele pirata chamado Giuseppe trouxe o Apanhador dos Sonhos para o Plano Material. Teremos que analisar essa abertura e ver quais as consequências dele permanecer aberto dentro do lago. Em Waterdeep havia um portal parecido que Kallas controlava.


Finn se silencia por alguns instantes e com olhar serio diz: - Acredito que deva destruir estes itens More. Eu não permaneceria com itens que o Rei dos ladrões fornecerá. Deveria pedir a Torin para destruir tudo e recomeçar com novos itens, mas essa é minha opinião, então faça o que achar melhor.

*Ouve a fala de Finn e responde a ele concordando*

- Então isso é com vocês, foge a minha alçada e precisamos descobrir o que enfim aconteceu lá, talvez Barduk volte de seu passeio com algo mais, e você vai destruir o dedo ? Pois ele também o deu pra ti. 

* Olha para Torin* 

- Mask "matou" a Aranha que estava grafada na minha pele e me fez viajar ao limbo para logo após me ...refazer, assim como meus itens. Existe algo para me preocupar com o material que carrego, Forjador? Desta vez não estou em possa de uma das canções mais poderosas do mundo. E por favor, sem jogos e ilusões, dessa vez eu peço que me de a resposta sem meandros. A última vez que perguntei se o Lich estava em meu sangue e o senhor não o disse, precisei descobrir da pior maneira possível. 

* Olori fala com respeito para com o avatar,  mas apesar da fala não demonstrar era bem óbvio que existia mágoa. O drow havia sido desrespeitado, humilhado sem motivos pelo avatar, e aquilo ainda estava marcado na memória recente. Todavia, ele busca apenas a resposta de um poder bem maior que ele enquanto termina de se vestir a espera da fala dos demais pegando o escudo por último, olhando com tristeza para o símbolo de Moradin nele. Apesar de toda mágoa, sabia o peso daquele símbolo para seus irmãos de fraternidade, e ele deveria engolir o sentimento em prol dos seus. *