Descobertas - Todos!!

Tendo descoberto a intrincada conexão entre Boven e os zhentarin, o grupo estava cada vez mais perto de expurgar de vez a ameaça de suas terras.
Mas conforme cresciam em renome, aumentava também as responsabilidades.

Barduk se perdia nas rotinas de arquiclétigo, indo e vindo a várias vilas e assentamentos pelas montanhas e ao redor da região. Já perdera a conta de quantas vezes fizera os trajetos.
Por outro lado, tinha tantos "dedos" que ao mesmo tempo em que preenchia seus dias com enfadonhas obrigações eclesiásticas, tinha tempo de sobra para aproveitar, estudar, treinar, meditar ou descansar. Tudo que tinha a fazer era delegar... e confiar.

Finn estava às voltas com sua mais recente descoberta. Tendo enviado batedores por toda parte, nenhum outro indício foi encontrado da presença de Halaster naquelas terras.
Finn se perguntava de onde aquilo havia saído? Seria algum novo experimento do Mago Louco de Undermountain? Ou seria obra do próprio Bane, desesperado por atraí-lo a uma armadilha e apoderar-se do Dedo de Nerull?
Precisaria de ajuda, e por mais que detestasse admitir, só podia contar com os Andarilhos, seus novos amigos. Pois sua tropa ainda era muito nova e inexperiente para lidar com forças tão grandes. Correria o risco de uma deserção em massa, coo já aconteceu quando desapareceu, em Waterdeep. Melhor manter o segredo.

More estava cada vez mais longe, transportado em suas buscas. Ao mesmo tempo em que conhecia cada vez mais da região, sentia-se cada vez mais distante. Pois a cada nova Comunhão com a Natureza, seu coração sentia-se distante da conjuração anterior, um efeito secundário e pouco conhecido da magia.
E por fim, foi parar nas profundezas do perigo (e ao mesmo tempo berço) de sua religião. Tinha ao seu alcance a chance de um retiro único entre agentes de sua fé, mas isto implicaria deixar de vez as coisas para trás.

Nyx penava para assumir as rotinas administrativas da comunidade Boven e seus assentamentos. Apesar da corte lhe confiar o cargo, a população ainda se rebelava, fiel unicamente a Firgas.
Os livros revelavam uma região bastante rica em impostos, porém, de pouquíssima produção senão produtos derivados da caça e da derrubada de árvores. E por mais que tentasse, não conseguia desvendar nos livros onde estavam as falhas.
De onde vinha todo aquele dinheiro.

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Os "Tontos Maquiados de Arabel", ou melhor, os Andarilhos do Destino, solidificavam sua reputação. Mas por outro lado, tornavam-se um farol na escuridão, atraindo não só as pessoas de boa índole como incontáveis inimigos.

Sua reputação crescia proporcional ao número de desavenças.

Perderam a conta dos problemas, das discussões e dos perigos enfrentados.
Em suas viagens, incontáveis perigos e novas descobertas. Mas cada qual consagrava seu nome nos anais da história, conhecidos entre os seus.

Barduk descobriu o segredo dos Espelhos de Finn, que com o cruzar de uma porta deixava Faerûn para trás, desaparecendo do mundo apenas para reaparecer em outro lugar.
Já havia experimentado outras formas de teletransporte antes. Mas nada se comparava àquilo.

(Continua)

Depois da discussão descabida entre drow e elfo, as notícias correm de que "as coisas não andavam bem entre os Andarilhos."

Bardos não precisavam de muito para espalhar rumores, mas a discussão lhes serviu um prato cheio, logo a seguir de um derrame de opiniões contrárias à aceitação de More pela comunidade em Boven (ainda que fossem apenas alguns, bastava para causar problemas).

O clima de incerteza fazia a população minguar a cada dia. A taverna sofria com o baixo movimento havia várias dezenas. E pra piorar, a notícia cai como uma bomba no ouvido de Alastor, que toma aquele trecho da futura Estrada dos Andarilhos como "um trecho de mau-agouro", até mesmo reduzindo Boven a uma "vila fantasma".
Vocês que ali viviam confirmavam o minguar da população, mas não era tanto.

Mas isto revelava que as diferenças entre os integrantes (mesmo que Finn não fosse membro do grupo) refletia nos rumores que percorriam as terras.

Precisariam fazer algo... e rápido.

Um "V" desenhado nas montanhas mostrava a divisão de águas, um dos dedos apontando de Cormyr para Gauntlgryn.

O outro???

*Damora mandará batedores para investigar a outra ponta do V*
*Barduk se reunirá pessoalmente com Alastor e explicar a situação. Finn Goldpetal era um mau necessário para a salvação de tudo o que conhecemos e chamamos de lar. Existia sim um conflito de interesses, visto que Barduk dava sua atenção e confiança ao drow em detrimento ao elfo. A baixa em Boven se dava pela falta de liderança depois que o velho Oxys morreu e não pelas recentes brigas entre os andarilhos e solta aos ouvidos de tantos outros bardos a volta de vários membros originais do grupo como Gurag, Giuseppe e Uther de forma a dar credibilidade e segurança a região.*

Tanto Alastor contará, como Damora descobrirá:

"É impossível percorrer a trilha descoberta sem se perder. Barduk se lembra do "Conto dos Dois Chifres", um levando a algo bom, e o outro a algo perverso.

Ali, naquela estrada, o lugar mais infame pisado nestas terras pelo próprio bane se escondia entre as montanhas.
Seu nome: Castelo Kilgrave.
Ali, no Tempo das perturbações, o próprio Tirano manteve Mystra aprisionada, começando a jornada de Midnight e dos Cavaleiros de Myth Drannor, bem como tudo que se seguiu (inclusive a ascenção de Ciryc e a derrocada dos Zhentarin).

Ali, naquela estrada, poderiam haver muitas respostas.
Então barduk se lembra de outro aviso:
"BeholderES".

Talvez pra lá tenha fugido o ladrão com a peça do artefato banita.

Uma força improvável propõe uma aliança insana:

Seu nome é Bhask, sub-comandante dos Zhentlars instalados em LakeHeaven.
Com a captura de Erin, ele assumiu o comando dos agentes da Fortaleza-Negra, a maioria desertores das forças banitas, desejosos por escorraçar os rivais da face do mundo.




Barduk já vinha notando a tropa, que deveria estar dispersa, estranhamente unificada.
Então Urik aparece em sua porta acompanhado do tenente Zhentilar.
Urik revela tratar-se de uma pessoa de confiança... para um Zhentilar. Os dois já se conhecem há bastante tempo, e têm estilos de ação bem parecidos.

<meia-hora de devaneios e os dois, Urik e Bhask, comparando feitos absurdos e muito improváveis, apesar de vagamente possíveis.>

A proposta de Urik é (estranhamente alinhada com a de Erin) deixar que Bhask e seus Zhents se unam à caçada aos zhentarins no Castelo Kilgrave, onde muito provavelmente podem conseguir pistas do paradeiro de Arkos.
Urik propõe uma troca entre a colaboração zhent nesta empreitada, zhent contra zhent, um conhecedor das táticas e motivações do outro, e a libertação de Erin, mandando-a pra bem longe de Cormyr.

Motivo principal:
Urik descobriu através de suas conexões que a tenente é altamente relacionada no Forte, pertencendo ao círculo pessoal do próprio Lorde Fzoul Chembril.
E se os zhents fugitivos levarem a palavra de sua captura pelas mãos do grupo, a rede negra viria com tudo contra o grupo, se já não fosse esta a razão da intensa motivação no Castelo Kilgrave.

Barduk começava a entender a estranha calma da tenente. Ao mesmo tempo em que cresciam as ações de grupos ligados à rede-negra em toda região.
Mas se o próprio Lorde Chembril enviar seus soldados mais treinados, haveria muito sangue derramado. Pois os assassinos zhentarin eram verdadeiras lendas, presentes nos pesadelos daqueles que os enfrentam, e ainda mais daqueles poucos afortunados que já tenham sobrevivido às suas investidas.

Dizem que a própria Corte tem uma ala inteira de soldados especialmente treinados unicamente para enfrentar esta ameaça, em particular.

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