Skullport - A ameaça!!

* O druida chega de Ewereska com muita coisa na cabeça... confirmando alguns pensamentos e trazendo outras ideias para serem descobertas e aprofundadas...

Manda mensagem para Moser*

" Estou pronto, vamos?"

* Enquanto isso, segue até Asthar para buscar mais um pedaço do mistério *

- Bom dia Asthar !

Ashtar estava às voltas com um mercador cartógrafo. Estava negociando seus próprios mapas quando More se aproximou, afastando o homem, cheio de receios.

O forte estava bem tranquilo, poucas barracas de mercadores ainda armadas, e numa tenda-taberna havia um grupo de vikings, bastante barulhentos, bebendo e falando alto em sua própria língua.

Ashtar diz:
- O que foi agora?

* olha grave *

- Veja bem, não estou aqui em busca de confusão. Então, por favor, maneire esse tom. Vim conversar contigo afim de resolvermos algo que é importante pra todos nós, sem egos e mais problemas. Termine seus negócios, espero um pouco!

* o drow se afasta um pouco, escorando-se numa parede enquanto mexe em um artefato de couro, costurando um pedaço que parecia estar velho e rasgando*

Ashtar termina alguns afazeres, comprando papéis, marcadores, compassos e tinteiros novos, tudo alocado numa bolsa especialmente preparada, que olhos destreinados diriam tratar-se de uma bolsa para componentes mágicos.

Finalmente ele vem até você, dizendo:
- Vamos comer alguma coisa. Estou em pé a horas.

Mesmo sem responder, ele vai em direção à tenda onde estavam os vikings, agora "cantando" (se é que se podia chamar aquilo de música).

As "mesas" eram barris, e os bancos, altos e desajeitados. Não era um convite a ficar por muito tempo, apenas repôr as forças e continuar seus afazeres.
Partes do forte ainda estavam sendo reconstruídas, estruturas inteiras danificadas.
Um grupo de anões se dedicava à muralha. E mesmo que conversassem em sua própria língua, tinha quase certeza de tê-los ouvido dizer que "um battlerager endemoniado derrubou o paredão com uma cabeçada."

O drow atraía alguns olhares incômodos por onde passava. Pessoas se afastavam.
Ashtar pega uma cuia com um ensopado extremamente gorduroso, um pedaço de pão e cerveja.
Os vikings passam a ficar de olho em vocês, mas sem mudar a cantoria.

Olori andava com calma entre os demais, cumprimentando os conhecido com meneios leves de cabeça, e olhares tranquilos aos demais.

Já não era mais um recém-chegado e sim um jabuk, um guardião e dessa maneira se portaria, sem egos, mas sem se esconder. *

- Hum... talvez Ygor deva trazer o vinho pra cá... talvez seja um bom local para ele ser "ventilado"....

* O druida resmunga pra si mesmo enquanto come um pedaço de bolo inclusive repartindo e oferecendo ao marinheiro, enquanto espera que recomponha suas forças.*

Ashtar quebra o silêncio, recusando o bolo com um gesto:
- E então?

- estou partindo p uma viagem pra revelar um pouco mais da história q se esconde sob ou sobre o pantano. De qualquer forma creio q vc ja descobriu algo mais e preciso caminhar ja tendo isso em mente.

* no mais o drow revela toda história que descobriu*

- Acho q isso pode servir para suas missões tbm!

Ashtar diz, agora mais parecendo o marinheiro do que o explorador:
- Não me interessa correr atrás de velhas lendas. Vocês me pediram pra desvendar um caminho nos mapas, e de uma maneira ou de outra, o tiro acidental (ou não acidental) de Ral fez um caminho entre os mapas. Eu presumo que sejam portais, e presumo que já sabia disso. De qualquer forma, se é uma trilha que procura, elas estão lá pra quem quiser achar. Só não faço idéia do que as cerca, ou de que tipo de ameaças as rodeiam. Talvez o herú possa lhe responder.
O Pântano que tanto cobiçam é apenas mais um dos caminhos. Se esta tal "Trilha" tem uma ordem, não sei onde começa ou onde termina. Afinal, como saber o início de um círculo?

- Não creio que seja apenas mais uma das trilhas... se é tão bem protegida, por alguém tão velho... existe algo mais lá. Obrigado Asthar. Diga a teu Heru que estarei indo ao pântano mais tarde. Caso ele queira acompanhar-me.


* não queria a companhia de Finn, mas não deixaria sua raiva o cegar, se o elfo tivesse informações... *

Ashtar não tinha paciência para a rixa entre os dois. Faz-se de desentendido, atacando a comida.
More só conseguia se perguntar como, em sã consciência, alguém era capaz de comer aquILO??

Assim que o drow se afasta, uma elfa se aproxima do rapaz, e os dois saem para caminhar.

* Manda uma mensagem a Moser*

- Como vamos e me explique um pouco mais sobre quem é este contato e como soube de nosso interesse?

O vento é que traz a resposta alguns minutos depois:
- Ele não soube. Eu o procurei. Você disse estar interessado em antigos portais desta região, e ele é a melhor fonte de conhecimento que tenho.

* O Druida vai para sua casa e entra no lago, para tomar um banho, pedindo auxílio da Mãe para clarear sua mente no próximo encontro. Termina o banho e arruma seus pertences, esperando Moser.

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Caso Algoz tenha voltado, seguirá com o worg

More terminava de se aprontar quando ouve os lobos Algoz e Dragão rosnando e uivando.
Ao sair, depara com uma cena incomum. Um brilho intenso emanava como fogo-das-fadas, brotando do lago e aglomerando-se pouco acima das águas, até formar um tipo de ponte ou "passarela".

Ele levava além do lago, para algum lugar na penumbra.

* O druida olha para o s lados, para as pessoas ao redor,esperando que alguém aparecesse, ou fosse algo formado por Moser ou até mesmo Atreio.

Mas se nenhum dos dois aparecer, ele segue com os lobos pela passarela, alerta.*

Perderá algum tempo tentando convencer Algoz e Dragão a andar sobre uma passarela feita de "faíscas". Por mais que o drow visse o fenômeno como algo sobrenatural, uma passagem, propriamente, os animais ainda encaravam aquilo como algo novo.

O drow cortará as distâncias, pois a luz da passarela, conforme andavam, parecia coo andar sobre "água dura", por vezes manter-se em pé era desafiador, a falta de hábito em lidar com fenômenos tão poderosos da magia lunar.

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A vila de Agadya, perdida nos Pântanos Distantes, é a maior comunidade livre em meio à ameaça de orcs e goblinóides, além de homens-lagarto e trogloditas, além de cultistas de Talona e Ghaunadaur.




Vagar por suas terras sem guias é garantia de se perder, pois tudo parece ser exatamente igual.




Seu protetor, o mais velho habitante local, Bhror, arquidruida e guardião do equilíbrio, tem um árduo trabalho dia e noite mantendo o balanço entre tantas forças discordantes.



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Ao lado do velho arquidruida estava um rosto conhecido, o druida-zhentarin, Moser.



Assim que cruza a Ponte da Lua (que parecia "levantar" os reflexos da luz da Lua das águas sobre as quais insidia), More se vê quase de frente ao velho Bhror, às voltas com o esforço da poderosa magia.

Então o velho olha para More, e...

- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!

Ele recua assustado, tropeçando e caindo no brejo onde estava.
Sapos pulam para longe, e Moser ri.

- Algoz... Você ta andando muito com Bhark, olhe o que fez com esse pobre velhinho!

* Olori sorri e se adianta estendendo a mao gentilmente para o druida levantar-se com um sorriso cordial e faceiro no rosto.*

O velho se debate, rastejando de costas e gritando:
- SAI DE MIM, DROW DE UMA FIGA. SAI DE PERTO.

Algoz gargalha e diz:
- HAHAHAHA!! Acho que não foi a MINHA cara feia que o assustou.

Moser se adianta, ajudando o velho a se levantar:
- Querem parar, vocês dois? Mestre Bhror, este é More, o amigo de quem lhe falei.

O velho aperta os olhos para olhar melhor ´para Olori, e emenda:
- Só não me disse que ele era um maldito DROW!! Pra eu poder afogá-lo no meio do caminho.

Algoz rosna.

Moser: Mestre, pare com isso. ele é diferente dos outros.

Bhror: Estou vendo. Ele não tem cheiro de buraco. Tem cheiro de orvalho... não, espere. Foi só água que entrou no meu nariz. FUUUUNNNGGGGG!!!

Depois de levantar o velho desconfiado, fungando e escarrando e fazendo sons guturais com o nariz e a garganta (Algoz para de rosnar, enojado), Moser vem cumprimentá-lo, dizendo:
- Perdoe-o. Nem todos têm boas experiências com drows, como pode ver.

Bhror: Sei bem o que fazer com drows. E onde ENFIÁ-los... FFFFFUUUUUNNNNNGGGGG!!!!

* o drow gargalha de Algoz... e continua sorrindo enquanto abraça Moser. Olori desconfiava ainda do druida mas gostava dele, parecia sua sina, gostar de quem eriçava sua desconfiança e ignora a desconfiança do Arquidruida e olha para a ponte, havia achado-a magnífica.*

- Mestre Bhror, as cascas, as aparências, os títulos nem sempre são a realidade de nossos atos. E muitos drows...alias, alguns, tem buscado demonstrar isso, sou apenas mais um deles. Assim como esse worg bonito, é um ser de uma doçura inimaginável, ele só disfarça bem pra manter a fama.

Algoz rosna da provocação, e o velho diz:
- Não gosto de drows e pronto. Bonitos ou feios, são um asco.

O velho sai andando, e Moser diz:
- Não ligue pra ele. Apesar da má educação, é gente boa. Agora vamos, nosso tempo é curto.

Ele sai andando pelo pântano.

- Ele com certeza tem seus motivos.

* Olori segue com Moser, Dragão e Algoz ladeiam os dois druidas e os acompanham.*

O velho, vendo-se ladeado por Algoz e Dragão, que andavam com dificuldade pelo pântano enxarcado (Mesmo More sentia os pés afundando na lama alta), "tropeça" e cai na água, e o que se levanta é um enorme crocodilo.




Os lobos se afastam assustados, enquanto o velho-animal toma a frente, desaparecendo no brejo.

Moser resmunga baixo:
- Sempre um péssimo exemplo.

E assim a comitiva segue, More estava quase até a cintura de sujeira, entre passos difíceis e água lamacenta.

depois de uma boa caminhada, os dois druidas e os dois animais (enlameados) chegam a uma cabine no meio do pântano.




O lado de dentro era composto por 2 cômodos pequenos com poucas mobílias, e já na varanda Moser tira as botas e a roupa alta de andar na lama, apontando 2 grandes tonéis num canto, dizendo:
- Imaginei que não viria com roupas próprias então separei um pouco de água limpa pra se limpar, mas não imaginei que viria com os dois tapetes.

Algoz rosna da piada.

- Limpem-se enquanto preparo algo pra comermos. Nosso convidado logo estará aqui. Er... nada pessoal, mas melhor deixar os animais do lado de fora. A cabana é pequena e há muitas feras por perto, principalmente homens-lagarto.

Dragão fareja o ar, e um TCHIBUM não muito distante denuncia o mergulho de um crocodilo nas margens pantanosas.

* Morë reconhece a falha na preparação e percebe como era hora de começar a atrair novos amigos. Limpa-se e faz o mínimo com os tapetes*

- Acho que os garotos podem descansar... deitados feito... enfim.

* Após limpar-se o druida adentra a cabana, sentando-se ao lado da porta, sentando-se no chão com é de seu costume, observando o local enquanto espera o convidado. Quem seria? O coração aperta mais uma vez de saudades de Arduliel...*

Do lado de fora:

- Onde vai?
- Dar uma volta.
- Vai emporcalhar as patas.
- Não ligo pra me sujar um pouco. Sou um lobo, afinal.

SBLOSH SBLOSH SBLOSH

- Humpf! E eu sou o que? Um passarinho?

SIT


Do lado de dentro:

More fica desconfortável no chão. O comodo pequeno tinha muita coisa espalhada.
Pendurada na parede, acima de um fogareiro de ferro que tb servia de lareira, estava o enorme crânio de um crocodilo atroz. Um adereço e tanto.

Enquanto atiça o fogo, diz:
- O que espera deste encontro?

*O druida olha para fora e diz censurando-os*

- Não morram!

*volta a fala para Moser num tom mais leve, porém um pouco cinza*

- Reacostumar meus olhos a escuridão, sem deixar de perceber as nuances da luz. Sinceramente Moser, minha ultima experiencia com alguém do Credo não deu muito certo, estou apreensivo, mas pensar demais, nos preparar demais, às vezes só nos impede de ver o que há pra ser visto com outros olhos. Vou esperar...