Skullport - A ameaça!!

Olonrae sinaliza que todos se aproximassem, à beira do pântano.
Ali, More teve a impressão de ver olhos enormes em meio ao charco olhando o grupo.
Ele diz:
- Olori, você escolheu o caminho. Agora é hora de conhecê-lo...

TCHÁÁÁÁÁ



O monstro era enorme. Dragão se encolhe, assustado.
Drisnil se adianta ao lado de Olonrae, e diz:
- Que saco. Nunca há tempo para brincar.

Mate o pé por duas vezes no chão, que não faz som de lama, mas de passos firmes em madeira seca.

O som gutural de um coachar nefasto ´pode ser ouvido emergindo das profundezas da criatura, o "papo" inchando quase ao seu tamanho, e uma língua (ou assim aprece) enorme e medonha é disparada contra o grupo.

Olonrae é atingido em cheio, aquela coisa grande e nojenta o envolvendo e puxando quase imediatamente de volta à enorme boca.

TOC-TOC

Outra vez passos em madeira seca, a umidade quente do ar, os insetos castigando a pele, de repente tornam-se escuridão.

More lutava para enxergar quando alguém esbarra nele, e sai resmungando:
- Drow BÊBADO!! OLHE por onde segue. Escória.

Rinnill murmura algo, ao que Drisnil diz:
- Droga, errei!!

Sente o aperto de dragão ao seu lado, e muitos passos ao redor, em madeira.

Quando a vista volta a funcionar, More se vê no que parecia um verdadeiro chiqueiro... ou melhor, uma cidadela em algum lugar no Subterrâneo.

Jevan fala num tom tão irritado que parecia grunhir com a drow, que responde:
- EU ERREI, TÁ LEGAL?! VIEMOS PRO LUGAR ERRADO. MAS QUE NO FINAL SERVE PRA VOCÊS, seus mercenários. Não pretendiam vir pra Skullport de qualquer forma?

Rinnill diz:
- Chorar não vai mudar nossa sina. Cubram-se. Não queremos atenção indesejada.

O grupo cobre-se com capuzes, seguindo os passos do veterano.

* O drow apoia-se no cajado em Dragão para não cair enquanto tenta voltar faculdades a si... respira fundo enquanto olha o local onde foi parar.

Já imaginava um portal, mas... para tão longe? E tão perto...

Olha Dragão e de imediato se preocupa com o animal, seria um bom lugar para um lobo ou chamaria atenção demais?

Cobre-se com o manto e diz a Dragão*

- Perto, bem perto, certo?

* Enquanto isso ele aproxima-se de Rinnill e fala baixo*

- Certo, você pediu para que eu somasse, mas pode me dizer, exatamente ao que devo somar, o que buscamos ?

* O Druida ameaçou se preocupar com Olonrae, mas ninguém parecia preocupado e as historias que ouvira do drow fazia explicar como ninguém estava nem aí... O que importava agora, era o que estavam buscando e porque logo ali? *

Rinnill diz:
- Você eu não sei, Olori. Mas Olonrae me pediu pra trazê-lo até aqui. Ele ia me dizer onde entregá-lo. Agora a resposta ficou com ele. Nós temos uma tarefa, um barco à nossa espera. Pode vir conosco ou ficar. A escolha é sua. Só não se deixe apanhar, ou te jogam no poço de Ghaunadaur, e aí, filho, é pra nunca mais voltar.

Drisnil: Vocês VÍRGULA!! Não concordei em embarcar pra porcaria de lugar nenhum. Meu trabalho era só levá-los... ou trazê-los... AH, sei lá. Só sei que já fui paga, então estão entregues. Agora é por conta de vocês.

Ela vira pra se afastar, mas Jevan a segura pelo braço. E antes que pudesse dizer qualquer coisa, o enorme homem encapuzado estava às costas dele, uma mão aparentemente suave em seu ombro... mas que dobra o drow de joelhos, urrando de dor.

A drow lhe dá um chute bem nas bolas, e diz:
- Isso mesmo. E NUNCA mais me ameace, cara de leão. Aliás, acompanhar vocês foi um PÉSSIMO negócio.

Jyslin para, etéreo, ao lado de Jevan, olhava-o com ar superior, e diz:
- Em pé, seu traste.

O encapuzado solta Jevan, que se levanta furioso. Mas Jyslin entra no meio deles, dizendo no tom frio habitual:
- Se vão se matar, PULEM. Não vou arriscar meu pescoço por escória descontrolada. - Olha pra Drisnil - Segure seu cão. Eu controlo a fera.

Jevan ia protestar, mas Jyslin, erguendo um dedo, faz sinal para que se calasse. e assim foi feito.

Rinnill segue resmungando: "Estou perdido."

- Onde foi que eu me meti? Enfim ... Garota, pelo que ouvi a cidade oferece boas oportunidades, e no mais você é uma companhia interessante, se quiser ficar, não veria mal em ter uns papos contigo no intervalo.

* Olori queria saber o que ela havia tentado mencionar antes... e te-los por perto, tbm seria uma boa segurança, além da possibilidade dela levá-lo de volta a Jhael. Mas só diz isso e se afasta sem esperar resposta, segue ao lado de Rinnill *

- Estou aqui por um motivo, talvez Ela diga me qual, vamos.

O grupo seguia para o que parecia ser um tumultuado mercado. Mas Drisnil segura-m pelo braço, deixando que sigam na frente, e diz:
- Vão andando, que este dragãozinho já os alcança... não se tiver algum juízo nesta cabeça de vento.

Ela o leva em outra direção, pra LONGE do mercado, e segue dizendo (o enorme guarda-costas vinha atrás):
- E então, docinho de dragão, o que pretende em Skullport? Porque pelo que me disseram, era pra cá que você queria vir.

*solta um riso abafado*

- Na verdade pergunto o que disseram a ti, pq tao longe de pessoas tao agradaveis?

* De braços dados, Olori vai discretamente andando com ela de forma a n perder de vista o outro grupo*

- Não meu bem, creio que a Mão Negra n está interessada em meus serviços, mas você conhece algo sobre mim, ou minha familia, diga, ja deixou a entender isso. E também porque está me afastando deles.

- Não sei o que tem contra a mão negra. Tudo depende do uso que faz do poder que adquire. Agora se quer andar com piratas, divirta-se...

Ela diz, soltando seu braço, e abre espaço entre vocês.
Dois jovens passam correndo trombando propositalmente, avançam alguns passam e pulam para uma plataforma anexa à passarela por onde caminhavam.

- Quem disse que eu tenho algo contra eles foi você, não eu.

* Percebendo não ser um local para ser displicente, ele abre igualmente espaço para os jovens, buscando evitar o choque e a possibilidade de ser afanado*

Drisnil ri da travessura dos garotos, e passa por trás de você, que sente um arrepio.
Então ela mostra um pedaço de tecido, que retirou de seu bolso, um pano amarelo com bordados estranhos, e diz:
- Nem todos os trombantes "retiram",. alguns "marcam" pra comer mais tarde. Hihihi!!

Vocês passam por dois ENORMES (mesmo) homens. More diria serem ogros, se não conversassem de maneira tão civilizada.
Um deles segue com um pano idêntico ao que a drow retirou de seu bolso... e o que ela tinha nas mãos, desapareceu.

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Gritarias intensa, e alguém gritava numa espécie de chifre que aumentava terrivelmente a voz:
- VAI BATEEEEEEERRR!!

Sem entender, more vê muitas pessoas na ponta dos pés, buscando a baía.
Alguns se acotovelavam, outros subiam em janelas, barracas e até em postes.

A garota te puxa pelo braço e, quando more percebe, ela estava acima de uma pequena guarita, o guarda distraído também, e ela apontava:
- OLHE!! Não sabe quando vai ter outra chance.

More sobe em algo...

CAIM!!
Alguém pisa no rabo de dragão no meio do tumulto.

Do alto onde estavam, podiam ver muito mais a baixo uma enorme escuna, um veleiro de mais de 20 metros navegava pelas águas turbulentas em direção a um rochedo, e além deste, um imenso paredão de pedra, que compunha uma das muitas cavernas de acesso.

* O druida volta a atenção para Dragão*

- Dragão! Vem! Perto de mim !

*somente quando o lobo chega perto, ele presta atenção na cena, buscando divisar o que aconteceria assim como onde estaria o grupo anterior ao mesmo tempo que chega por tras da drow falando ao pé de sua orelha.*

- A garota irá continuar a perguntar e não revelar o que já pedi?

*passa a mão em seus cabelos, retirando-o para o lado, deixando a nuca liberta*

- É uma drow bem capaz, mas por favor, diga, não enrole mais. E pq, meu bem, além da chatice deles me afastou, quem sabe vale mais a pena continua ao teu lado.

- O risco é seu. Não sou dada ao tédio das rotinas. Meu caminho é Underdark, e aqui já estou em casa. mas você... o que procura? O que esperava de Olonrae?

A enorme escuna lutava contra as ondas. More percebe um fenômeno pouco natural. O mar BROTAVA das rochas escarpadas, empurrando para trás qualquer embarcação que as visasse.
Era preciso muita habilidade. E aquele era um marinheiro habilidoso. Seu barco subia e descia nas ondas, a ponta mirando certeira o paredão.

More tenta entender, talvez houvesse alguma passagem ali, um tesouro, ou a entrada de alguma famosa masmorra. Algo pelo qual valesse a pena se arriscar tanto.

Ela continua:
- Já está assustado? Você não foi feito para... os DROGA, esconda a cara feia.

Num gesto rápido, ela gesticula e murmura algo, e Dragão torna-se um borrão, misturado à paisagem.

4 guardas usando malhas e bandanas com um estandarte estranho passam por vocês, mas a atenção estava no quarto, cuja armadura era diferente, coberta por uma túnica e vinha puxando uma corrente presa ao pescoço de duas mulheres, e destas outras correntes partiam em direção a várias outras pessoas... uma fila de escravos acorrentados.

Talvez se valendo da distração do evendo onde todos gritavam: "VAI BATER-VAI BATER-VAI BATER!!"

Muitos viam e se desviavam. Ninguém encarava nenhum dos guardas.

More sente um arrepio. Alguém, na multidão, o observa.

* Ele atentava-se ao jogo do marinheiro e admirava, mas assim que ela o chama atenção o drow, ainda de capuz, simplesmente vira-se discretamente no mesmo caminho que ela*

- Drow, de uma vez por todas, rotina e tédio não é algo que tem sido uma cosntante atual, portanto , inicialmente estamos no mesmo caminho.

*ele dá o braço a ela e continua o papo*

-O que esperava dele? Menos perguntas mais explicações, o mesmo de ti por enquanto. Vc disse algo sobre minha familia, se esquivou, tirou-me de perto deles, por algum motivo, e continua se esquivando. O que faço para ter clareza de ti?

* o druida se incomoda demais com os guardas e a escravidão, havia se acostumado a ver aquelas cenas na sua juventude, mas não a aceitava ainda... Onde estaria Rinnil...Ele busca observar com atenção a cena pra decidir o que fazer, apesar de se ver totalmente incapaz de algo ali, sozinho*

- Você não errou lá atrás...Não deixou Olonrae morrer... qual é o jogo?

A escuna atinge as pedras, um largo buraco surge no casco, rasgando-lhe o flanco como se fosse papel.
Mas o arco desejado é obtido, sua ponta atirada contra o paredão, bem onde More, enfim, identifica incontáveis marcas, como batidas anteriores... ou seriam apenas arranhões nas pedras, provocadas por escaladores ousados.

BATEEEEEEEEEUUUUU

Todos bradam. Mas o som que se ouve não era o de madeira partindo, ou de uma embarcação se chocando com a encosta afiada. Vários marinheiros, assustados, pulam do barco e voltam a nado para o porto.

Com um clarão, o paredão se ilumina, e depois se apaga. E quando se apaga, leva consigo a escuna, para onde quer que fosse o destino daquele arriscado (e ENORME) portal.

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- Não espere certezas onde não são desejadas. Sou uma historiadora, claro que sei muito sobre as Teias. E por saber muito, aprendi a não ter certezas, a não confiar. Não jogue comigo se não for pra perder.

O tronculento guarda-costas para ao lado dela, que olha ao redor, e o empurra para trás, o drow tropeça em Dragão e cai no meio de um enorme rolo de cordas.

Quando More consegue se desvencilhar das amarras, vê outro grande grupo de escravistas passar em disparada, perseguindo um grupo de acorrentados que fugia pelos patamares adjacentes. Eram mais de 30, que usavam as correntes para causar um enorme caos.

Então, um brilho âmbar. Todos os trinta, completamente imobilizados, congelados entre os movimentos.
Os olhares mais ousados voltam-se para o alto, de onde vinha flutuando sobre um largo disco de metal negro um illithid. Os braços estavam para trás, e a postura estava ereta e "casual", mesmo que o enorme disco se movesse rapidamente das torres mais altas até o movimentado porto, pairando agora acima dos 30.

* Sem pressa, mas sem demora o druida levanta-se saindo dali e manda uma mensagem para a drow *


"acho então que essa historiadora está vendo o inicio de um novo registro acontecer, mas pra isso preciso voltar a Jhael... Mas não sei se é do teu interesse acompanhar os desdobramentos que seguirão."



* Olori , busca com o olhar, o grupo inicial afastando-se com o lobo da atenção daquele Devorador...

Com o olhar, faz um gesto para Drisnil como se dissesse: Vem?

Sentia nojo do que estava acontecendo ali, mas não tinha o que fazer sozinho, não podia se aventurar a agir ali. *

O drow tem a mesma sensação de ser observado, agora mais intensamente.
Tenta buscar a fonte, e era o illithid que o observava do alto. Com um gesto, a cabeça de um escravo paralisado explode, e com outro festo, seu corpo é atirado numa vala, desaparecendo nas câmaras abaixo do píer.
Então ele bate palmas, e os outros escravos, agora com expressões de apavorados, fazem "sentidos", não tanto como militares, mas como bonecos obedientes.

Ao buscar a drow com o olhar, só consegue achar o tronculento guarda-costas, parado no mesmo lugar onde estavam antes. A drow havia se mesclado à multidão, sumindo da vista do devorador.
Talvez ela tenha tentado ajudá-lo a fazer o mesmo, não esperando que se levantasse tão rapidamente.

More, ao lado da drow, haviam caminhado no sentido contrário ao grupo, que perdera de vista no porto. Diziam ir a um navio, mas haviam várias embarcações ancoradas.
More vê um enorme mural numa encruzilhada, onde diversos avisos era expostos, inclusive cartazes de "Procurados".
E para sua surpresa, Rinnill Zolond era um deles.
"Assassino Perigoso: 1.000 moedas de ouro se estiver vivo, 10.000 moedas, morto."

* O druida sabia que tinha se metido numa roubada, o que Olonrae queria que ele aprendesse?

Fica parado alguns segundos se limpando, e depois, como se nada demais tivesse acontecido, simplesmente continua seu caminho junto do lobo, atento aos que estão ao seu redor e buscando o antigo grupo, era sua melhor saída, mesmo Rinnill sendo procurado. *

More ouve entre dous transeuntes uma concersa muito estranha:
- EI!! Sabe dos drows?
- Devem ter sido jogados na Cova. Esta é a regra.
- É, mas só se o Olho não tiver interesse em comprá-los, ou em vendê-los. HAHAHAHAHAHA!!
- HAHAHAHAHAAHAH!!
- A Cova!! Esta foi boa. O que vem a seguir? Um DRUIDA??
- Imagine... os Crânios o comeriam vivo.
- HAHAHAHAHA!!
- HAHAHAHAHA!!

More sente um arrepio. Vê ao longe vários guardas carregando de forma NADA agradável os escravos fujões capturados pelo illithid, que segue o bando pelo alto.

A drow aparece ao seu lado, dizendo:
- Ei, ficou doido? Saia da rua. Venha!!

Ela esbarra forte em seu ombro (chega a doer) entrando numa taverna ABSURDAMENTE barulhenta e movimentada.
Dragão se encolhe, com ares de "por favor não me faça entrar aí".

- Preferia a personagem sedutora...

*resmunga baixo enquanto acena positivamente para Dragao, aproveitaria o banheiro da estalagem para poder transformar dragao em um mico*

- Então, o que afinal quer fazer?

Do lado de dentro da entupida taverna, o "mico" lutava pra se equilibrar no ombro de More. Era demais querer que um animal de 4 patas de repente soubesse lidar com as duas.

Ali, More chega num balcão, o único "vão" onde parecia ser possível encostar e ter alguma conversa.
A drow, transfigurada para parecer uma gyth bem diante de seus olhos, mete a mão no balcão pedindo "DOIS GROGUES, E É MELHOR QUE ESTEJA BOM!"

Um imenso meio-orc estava sentado numa cadeira, na verdade duas cadeiras unidas, e cercado por bajuladores. Ofereciam jóias, armas, tecido e até pequenos bastões com nomes (escravos, More presumia).

Enquanto a algazarra seguia, ela diz:
- Preciso saber o que pretende fazer. Ficar por aqui ou ir até o Luar. Não posso ficar de babá, tenho muito a fazer na Cidade Acima.

Algumas atenções atraídas á menção da "Cidade Acima".

Pra simplificar, More pode escolher entre os seguintes caminhos:

1) Seguir as indicações de Dresnil e tentar chegar ao promenade sem se perder, encontrando agentes de sua fé;

2) Permanecer em Skullport e tentar juntar-se ao bando e se aventurar por águas turbulentas;

3) Tentar acompanhar a barda de volta á superfície, percorrendo no processo 2 andares de Masmorras, numa rota perigosamente mortal.

* O Druida acomoda o macaco na mochila para ele ficar mais confortável e fala por mensagem para ela*

Ouvi falar que algum grupo de drows foi mandado para uma tal de cova, será que foram eles? Quero sair daqui, mas simplesmente não posso deixá-los.

* o druida se ve extremamente incomodado com a impotência de sua cpacidade, em um local que não conhece e n tem a mínima familiaridade. Sua sina de ajudar e cuidar dos drows ali era nada mais nada mesmo que a sentença de tua morte e a incapacidade de ajudar quem quer que fosse ali ou em qualquer outro lugar!

Continua por mensagem*

Preciso ir ao Passeio...

* O druida esta extremamente incomodado com toda aquela situação, ele quer visitar o templo da religião de seus pais, mas queria voltar a tempo do conclave, aquilo era importante demais para tudo que estavam construindo... *

" Onde foi que se meteu Olori... Mãe, me guia... não só meus passos, mas meu coração... "

- Como chego lá?