Luz da Esperança - Todos!!

Um dos drows espectrais diz, em sua língua sombria:
- Uhuur?

- Sou Olori, ja chamado de Olianri. Quem se apresentou como Uhuur, segue com outros Zentharins para as terras de Jhael Umrae, próxima a Boven e Gauntlgrym.

* presta atenção em cada detalhe, buscando tirar alguma informação*

Andava pensativo no caminho, como confiar no elfo que fazia as coisas de sua maneira e dizia ter enfrentado o próprio Bane e se aliar a um Zentharin!
Mas continuava estudando os reis e seus comandados, pois ali também teriam um sério problema pela frente!

* Há dezenas de anos não sentia aquilo, era como estar no fundo de um lago preso pelos pés e sentir o pulmão esvaziar e não poder puxar o ar.

Olori sabe que conjurar uma magia agora não ajudaria-o, puxar o ar para os pulmões enquanto falasse provavelmente só traria mais agonia. Não deveria estar envenenado, o periapto deveria lidar com aquilo, prova de que seu atacante era alguém extremamente hábil.

O drow druida, tenta apesar de toda a agonia , acalmar seu espírito, conter a ânsia em puxar o ar, e busca na mente alguma forma de se livrar daquele fim, olha o o drow a sua frente, e apoiando-se no cajado tenta em vão levantar, e em sinais drow ele simplesmente gesticula com dificuldade*

"conversar " ?

More:

O drow para à sua frente e aponta a mão com a palma apontada pra você. Então, sente o peito esquentar... demais... Era como pegar fogo por dentro.
Então, a agonia e a dor desaparecem, e a ferida fecha, como se nunca tivesse acontecido.

Outro drow diz:
- Se não é Uhuur, então chegamos antes da mensagem. Ele não sabe que estamos aqui, e isto é bom.

Outro se adianta, dizendo:
- Podemos caçá-lo sem interferência.

Então, a voz que te atacou doz:
- É o que fazemos com este aí?

E então todas as atenções convergem pra você.

*puxa o ar longamente, olhando de soslaio para Algoz*

- Me darem um motivo, além da minha vida, logicamente, o pq levarei vcs até ele?

*Agora levantando-se com calma, agradece com um aceno de cabeça a quem o curou*

O mesmo que lhe estendeu a mão, o único em forma material, diz:
- Não precisamos de um guia, desde que tenhamos seu silêncio.

Prestando atenção, More vê uma insígnia presa ao cinto do drow, aparecia sobre um camisão de malha negra, a insígnia Jaerle.

Aquele que o atacou, e sugeriu sua eliminação, volta a falar:
- Em terra estranha, confiemos num desconhecido que não tem razões pra nós enganar, muito menos sabe o que lhe acontecerá se o fizer.

Saindo do meio dos outros, ele se destaca por uma pesada túnica, sobreposta a uma armadura de placas, que se revelam negras assim que ele rompe o véu entre os mundos.
Um medalhão em forma de aranha lhe causa arrepios, e um temor toma conta do peito.
É um clérigo de Lolth.

* a garganta fica seca por um instante, mas ele sustenta a postura*

- Não estou em posição de desafiá-los, na verdade não tenho motivos pra isso, já que isso - aponta pra onde o dardo tinha sido jogado, caso ele esteja ali, simplesmente o tira do peito, com ele na mão- foi desfeito. Mas diante de tal... aliança, fico até mesmo surpreso.

* O druida, vira o rosto na direção do velho, procurando entender se estavam todos juntos e qual seria a relação com o Mythal, afinal, ainda não havia recebido os seus*

O primeiro drow a sair faz um gesto, e o velho se desfaz em resquícios de energia astral. E em seguida, ele diz:
- Foi difícil chegar a estas terras. Perdemos Uhur de vista no Norte, e nos desviamos em seu rastro, mas ao chegar aqui, ficamos presos atrás de um muro de energia...

O clérigo interrompe e diz:
- Chega de dar explicações. Vamos atrás do traidor antes que desapareça novamente.

Ele passa por você, que sente um calafrio, e toma a estrada na direção de Boven.

Os outros drows, até então imateriais, começam a tornar-se materiais, seguindo o clérigo.

Um drow, um mago, a julgar pelas vestes, aponta para uma alcova não muito distante, dizendo:
- O que tem ali? Há energia morta acumulada, e pode ser um problema.

More vê a vala onde havia enfrentado o bizarro ser abissal, onde se amontoavam os corpos dos Du´Gall.

*a proximidade com Lolth o fazia temer por si, mas precisava manter a postura*

- Um Selu'Taar estava incomodado pelos acontecimentos recentes aqui, creio que só entraram pq ele foi agradado de alguma forma. Ali, Du´Gall mortos, conhecidos por vós?

"onde estarão meus homens?"

Algoz farejava o ar, mantendo a postura vigilante, forçando os drows a desviarem ao passar por ele.

O mago diz:
- Conheço um pouco de Selu´Taar. Não é um nome, é uma Arte. Não deveria existir longe das terras élficas. Sabe quem a convocou?

O primeiro drow, que parecia ser algum tipo de batedor, ou guia, para e diz:
- Du´Gall são traidores. Tardaram a morrer. Mas havia uma matriarca entre eles. Baenre. Está ali?

- Ainda não consegui descobrir, acabei de lidar com ele e não tive tempo de verificar debaixo dos cadáveres se ela configurava dentre os corpos, fique a vontade, mas a primeira vista Baenre havia escapado.

* Olori continua a olhar ao redor, procurando sinais de com quem estava lidando, jaerle e clerigo de Lolth andando juntos, ainda mais com um mago, aquela junção era deveras inesperada, o que aconteceria ali? *

- Senhores, creio que estarão a seguir para minhas terras atrás de seu homem, portanto um pouco de informações seria de bom tom compartilharem. Qual o pecado que este cometeu, além de estar sob o julgo de um dos deuses negros, sob a rede Zhentarin?

O mago sorri olhando a alcova, estala os dedos e diz:
- Hora do trabalho sujo.

Ele começa a andar naquela direção, já entoando algum tipo de cântico macabro.

O batedor diz:
- A família se aliou aos zhentarin como um todo, e foi dada a ordem de exterminá-los. O Clero quer suas cabeças atiradas no abismo até o fim deste mês, ou a Danação de Lolth virá atrás daqueles que falharam com ela. Ildan já era visto como pervertido antes, praticando uma bruxaria proibida. A abnegação de sua família foi apenas um pretexto para acabar com ele.

* suspira cansado*

-Bem, preciso achar meus homens, estão perdidos nos portais que o Mythal criou.

*vira-se para Algoz*

- Algum sinal do cheiro daqueles idiotas?

* Olori, já jogara demais com a sorte, era hora de se separar, agora com quem se aliar, os zentharins ou Lolth? No fundo ele sabia a resposta. Mas algo o incomodava, pq aquela aliança tão estranha, ele tinha jogado no ar sobre a aliança, demora o olhar um pouco sobre o brasão Jaerle, o suficiente para seu portador ver mas logo espera apenas a resposta do worg*

-Certo Sargtlin, já estava achando muito estranho um Jaerle estar em companhia do Clero, apesar de continuar além de um Dalharuk Doriath, enfim, afinal o mundo não parece ser tão, maniqueísta assim.

*lembra da divisão da família entre os Doriath, Sethiel com os arcanos e sua irmã com o clero. Dirige a palavra ao mago *

- Se conhecem sobre Selu'taar, diga-me, alguma maneira de lidar com ele e reagrupar meus homens?

*Prepara-se para seguir, indo para perto de Algoz*

O mago, encerrando um estranho cântico, ergue as mãos, e causa um efeito macabro aos mortos, devolvendo-lhes os movimentos.
Não demora, e cada drow assassinado ali começa a se levantar de uma maneira lenta, os olhos vidrados, as feridas abertas, algumas com moscas rodeando.
E para espanto maior, o monstro gnoll-abissal também se levanta, afetado pelo mesmo feitiço.

Um a um, os drows e os monstros marcham para fora da alcova, indo na direção do mago que, com um novo gesto, os faz parar como soldados obedientes.
Ele vira aos demais (a esta altura, o clérigo e os demais haviam parado para ver o que acontecia), dizendo:
- Baenre não está aqui. Ela ainda vive.

O clérigo praqueja algo na língua abissal, e diz:
- Encontre-a. É tão vital quanto dar cabo de Uhuur. Tem sua missão, Doriath. Não falhe.

O mago fecha o punho e cruza o braço no peito numa espécie de saudação, e se volta aos mortos recém levantados, e começa a andar entre eles, murmurando algo no ouvido de cada um.

Vendo seu espanto, o batedor diz:
- Acostume-se, se quiser ficar por perto. Ele é dado a manias grotescas como esta.

O batedor se adianta para juntar-se ao grupo, deixando o mago para trás, sussurrando entre os mortos.

*Repulsa...e uma chance de sair daquele grupo*

- Bem, eu tenho mais o que fazer, problemas demais pra lidar, andar ao lado daqueles que enganam a morte não é dos meus prazeres preferidos. Vou a busca de quem trouxe isso até aqui.

*monta em Algoz e parte na direção de Barduk, no caminho joga fora o dardo para mais longe possível de si, não iria carregar mais objetos que poderiam servir como foco de espionagem, aproveita e revista o o próprio corpo, afim de ter certeza de não nada além dos próprios pertences.

Quando se percebe fora do alcance dos dois grupos faz mais uam ação, pega o cinto do caçador e convoca Sethiel Doriath.*

Como pude esquecer de informações tão importantes (me dava uns tapas na cabeça), então estes são um grupo de Ciricistas, então provavelmente os Banitas que estão por trás das pesquisas contra Barduk e os demais, essa informação era importante, mas tinha que esperar uma oportunidade para falar, pois tinha que ter certeza!
Então começo a observar os soldados, para ver se consigo identificar algo relacionado ao outro lado da Rede Negra!

*O anão precisava usar todos os trunfos que tinha. Em meio a marcha se aproxima do capitão ferido e entremeio a conversas e passadas pesadas enfia a mão por entre uma das escamas quebradas da armadura do capitão depositando ali sua própria energia*
-um capitão que paga peça vida dos seus, mas que deixa a sua própria escorrer pelos dedos tem seu valor. Burro alguns diriam, fraco sussurram outros. Inteligente penso eu. Que a bênção de meu pai recaia sobre você capitão e que tuas feridas não sejam mais um incomodo.

*uso curar ferimentos como uma magia de lvl 3*

O membro 'Barduk Amarkill' realizou a seguinte ação: /roll

---

'd8' : 7, 5, 5

Respirando fundo, Argos agradece a cura sem muitas palavras.

A marcha segue pesada, as mulheres-buscadoras ainda querendo entender o que havia acontecido, e como tinham ido parar acorrentadas aos pés do enorme efreeti. Pareciam confusas e assustadas. Afinal, ser subjugado sem chance de se defender levaria o medo ao coração dos mais bravos combatentes.

Não demora, e logo cruzam a enorme encosta desmoronada. Estavam próximos de Jhael, e logo em seguida, Boven.
Perfazendo este caminho, logo chegariam à torre. A única maneira de desviar seria o caminho que passa pelo lago.

O feiticeiro respira fundo estufando o peito, e diz:
- Estamos fora do campo do mithal.

Uhuur fecha os olhos, e diz:
- Ótimo, vejo a Torre. tudo está mudado. O lugar está... habitado.