Virando a página: Dia 5, o Fim de um ciclo!!

*os batem, fixam e por fim brilham*
-futuro
*As visões do anão pareciam confundir o passado e o futuro. Mas este escudo...A vida de Barduk pertenceu a este lugar muito mais do que pudera imaginar. Parte de sua história estava gravada nestes corredores, as boas e as más. Esperando os ovações sessarem, curte cada momento e então quando novamente é colocado de pé no chão, se ajoelha perante Dáin.*
-Será um prazer mestre Dáin e uma honra suceder alguém cujo o nome retumba em cada canto destas terras. E será um prazer ainda maior se continuares como conselheiro, afinal ninguém conhece mais este lugar do que o senhor.

*passa o olhar por Dáin, pelos anões presentes, por Henri e pousa novamente no escudo*
-aquele escudo...eu já o vi antes...

Dáin diz:
- Eu não faria de outra forma, Amarkill. Lutei demais para que Gauntlgryn tenha chegado onde chegou. E enquanto eu viver, a cidadela me terá em seus corredores. Mas sem herdeiros, você será feito Thurmaz depois da minha morte. Isto já está registrado pelos escribas daqui.

Ele busca com os olhos, a idade atrapalhando a visão:
- Ah sim, aquele escudo pertenceu aos filhos de Drûn,  e uma longa linhagem de guerreiros sagrados e paladinos. Heror o trouxe aqui no final de seus dias. Segundo suas palavras, foi a vontade do Forjador que o escudo descansasse sob estas montanhas até ser necessário. Mas em seus 100 anos aqui, nunca deixou seu lugar de honra nestas paredes.

Ele abre os braços e diz:
- AGORA CHEGA DE CONVERSA FIADA. UM BANQUETE DIGNO NOS AGUARDA NOS SALÕES DO TEMPLO.

As ovações seguem todo o caminho de volta, e Barduk se sente ser puxado, cumprimentado, rodado, até voltar ao templo, onde as cadeiras davam lugar a um vasto banquete, mesas que iam de fora a fora.

E bardos começam uma música épica assim que adentram o salão.



Numa mesa separada, o local de honrarias, estavam Dáin e sua esposa Fira, Urd, representando o pai, e agora Barduk, com um lugar vago ao seu lado, caso quisesse nomear alguém de honra.
Mas o coração aperta, talvez uma sensação ruim causada pela vaga. Então se lembra que o Forjador havia desintegrado seus pertences, entre eles a pedra de mensagens, e já estava a dias sem notícias do Norte.

*estava impressionado, seu próprio pai o havia usado e colocado ali, teria um pedido a Dáin antes de partir, Flor de Joia não saia de sua mente*

-obrigado Sr. Norten, será uma honra sem dúvida alguma, mas vida longa ao Sr. Dain, soberano destas montanhas e do Norte. Que nosso pai nos brinde com sua saúde e ensinamentos por muitos anos mais.

*Barduk ainda estava atônito. Era difícil acreditar em tudo o que acontecera nos últimos cinco dias. Varre os salões com os olhos, vê Henri, queria e precisava de notícias, mas seria injusto colocá-lo a seu lado quando quem ajudou a traçar esta nova vida para Barduk estava ali. Aquele lugar era de Óin, por merecimento e por respeito a seu irmão mais velho. Pede a um de seus acólitos para chamar o velho Amarkill e colocá-lo em seu lugar de direito. Enche um caneco de cerveja, se põe de pé, olha sério para seus ajudantes esperando que colocassem todos em silêncio, olha para Dain esperando que houvesse algum discurso ou brinde antes do grandioso banquete*

Dáin se levanta ao centro, e só isso traz silêncio ao templo-refeitório. Acólitos iam e vinham. Poucos, dos 15 mil, eram os abençoados naquela noite, naquele salão. Uns 300, talvez.
- Não haverão palavras vãs está noite.

Óin lutava para assimilar tudo, muitos iam contando os feitos.
Dáin: Há muito tempo eu tive uma visão. Um lar para os perseguidos e exilados.

Óin chega à mesa, e ao abraçar Barduk diz:
- Alguém me deve muitas histórias.

Dáin: Com muito sangue, e o calor de muitas forjas, quebramos os grilhões que nos aprisionavam.

Barduk era puxado e virado. Nobres das Tribos vinham em fila sauda-lo.
Dáin: Do ferro das correntes formamos nossas primeiras armas, e em nossa Ascenção rumo às terras com Sol abrimos os livros das eras e gravamos a ferro o nosso nome.

Entre presentes incomuns e estranhos se destacavam:
- Um magnífico Machado dourado, forjado do ouro da Coroa de um rei-Dragão destronado a séculos;
- Uma bolsa com moedas de platina, símbolo da riqueza da raça;
- Um manto branco impecável, feito com a pela de um leão das neves;
- Uma caixa cheia de dentes de ogros, e um enorme canino do tamanha de uma cabeça, era o dente de um gigante das rochas;
- Um jogo de xadrez, um conjunto de mármore, outro de pedra vulcânica;
- Ídolos e totens de pedra e cristal;
- Muitas jóias;
- Um cálice de prata cravejado de jóias;
- Muitas tranqueiras, de panelas a roupas de fina costura.

Cada um vinha acompanhado de sua história, reflexo direto da história do clã que presenteava.
Fora muitas e muitas armas.
Dáin: Mas deixarei está página em branco. E todas as próximas. Eu cheguei tão longe quanto pude. Agora, as próximas páginas pertencem a outro. Um "Forjador de Palavras". Que nos brinde com sua arte...

Ele ergue o chifre de cerveja e brinda:
- Thurmaz Barduk Amarkill.

Cada presente era um reflexo da personalidade da tribo.

Então as portas do salão se abrem ainda mais, e um homem enorme vem entrando. Vestia um peitoral de placas cinzentas, e tinha nas costas uma espada (montante) tão descomunal quanto seu portador, de mais de 2,20m de altura, rosto e braços tatuados, e cabelos longos e brancos que chegavam à cintura.

Barduk reconhece um velho conhecido, há muito perdido naquelas terras.
Uther se ajoelha diante da mesa de honra, e diz:
- Thurmaz!! Eu desci a montanha em sua honra.

*Barduk não estava acostumado com aquilo tudo, agradecia cada presente dado, do mais belo ao mais simples da mesma forma*

para Óin
-ambos devemos meu irmão, descobri muito sozinho, andando as cegas. Precisei de luz e o próprio forjador foi quem me ascendeu as lamparinas. Alcancei a redenção divina em honra a nossa família. Os trapos morreram de vez e os sangue de Drun novamente serão respeitados como nunca deveria ter deixado de ser. Aproveite esta noite Óin e sente-se a meu lado.

*completando o discurso de Dain*
-Vim a estas terras como ninguém, aqui descobri que um dia fui um trapo e aqui nestas montanhas jurei pra mim mesmo que reescreveria a história. Aqui descobri pelas mãos do próprio forjador quem eu sou, pela benção do Capelão Asphas me tornei capelão interino e por Dáin fui nomeado Thurmass. Eu sou Barduk Amarkill, Filho de Heror Amarkiiri e Griina Nalnor. Sangue de Drún, de Nolnuur, Pai da Espinha do Mundo.

*levanta o cálice e brinda junto de Dain*

*ao ver Uther entrando e se ajoelhando fala em tom seco*
-levante-se montanhês
*e complementa de forma tranquila*
-e beba conosco meu amigo. É bom vê-lo outra vez

Barduk sente um forte tremor sob os pés.
Percebe que ninguém mais parece ter percebido, ou achou tratar-se da baderna feita pelo festival, pois do lado de fora haviam milhares de amões celebrando.

Mas algo em seu íntimo não estava certo. Um mau-presságio, talvez.

*Chama Thorgal e lhe fala baixo quase ao pé dó ouvido*
-ha algo errado nos corredores abaixo. Leve sete homens e investigue. Me reporte qualquer anormalidade e não faça alarde

Ele ascente e sai, apressado. Mas Dáin, que não nasceu ontem, percebe imediatamente a movimentação.

O coração do anão apertava cada vez mais, preocupado.

Então Damora entra apressada e vem, desviando de tudo e de todos, e para ao seu lado, dizendo alarmada:
- Venha, imediatamente. Você precisa ver uma coisa.

Via toda aquela manifestação e segue junto para o banquete real, observa todos os comprimentos e vendo aquele cara grandão com uma arma maior ainda ficando impressionado com sua atitude.
Vou seguindo devagar ouvindo cada palavra e ao chegar próximo, espero ele terminar suas palavras e sigo para comprimenta-lo.
Faço uma reverência a modo dos elfos e lhe dando um abraço de maneira humana!
- Estava preocupado, não deu mais notícias!
- Minha felicitações e honras ao novo Thurmaz, que sei reinado seja próspero e pacifico!
- É uma honra ter você como nosso comandante!
Chegando mais perto quando aperto um pouco mais o abraço e falando em seu ouvido.
- Tenho muito a lhe passar e informações a dar, mais comemore seu dia!

Espero alguma resposta e depois vou pra um local para o banquete!

*levanta o cálice em saudação a Dain e pisca com um olho assim que os olhares cruzarem. Quando a põe a andar é interpelado por Henri e ao ouvir suas últimas palavras lhe teponde ainda ao ouvido*
-poupe os elogios rapaz e me siga. Temos problemas.

*segue em direção a Damora cumprimentando a todos com um sorriso Largo e falso no rosto dizendo que iria pegar um ar da noite e ja retornaria*

Apressados, seguem para o lado de fora, passando por Urd e suas acólitas.

Mas uma vez ali, segue Damora até muito longe de Gauntlgryn, subindo as colinas rumo a um patamar onde um clã inteiro parecia olhar para o norte, e ao se virar vê a razão do alarme.
Era muito sutil, e olhos destreinados tomariam como apenas mais uma nuvem de tempestade cruzando as montanhas. Mas o que olhos mais treinados, e a atenção do clã confirmava o perigo, era que tratava-se de algo pouco natural.
Começou como um tremor sutil, seguido por um violento solavanco nas fundações da terra. E então, a gigantesca nuvem se levanta, como uma coluna de cinzas na boca de um vulcão.

E o que quer que fosse, vinha da direção de Boven, no norte.

-não temos muito tempo. Temos de chegar a Boven o quanto antes. Os que tiverem montaria se preparem pra partir. Henri ponha os seus em formação pra partir e avise minha irmã para preparar os javaleiros dela.

*Barduk corre de volta a Gauntl. Levaria muito tempo a pé para chegar até Boven. Ao menos se Michael estivesse ali. Segue até Dain tentando ser o mais serrno possível aos olhos dos outros. Falando baixo perto do rei sob a montanha*
-o perigo se aproxima de Boven. Parto imediatamente, mas antes gostatia de ir até o armorial sr assm me for permitido*

Olhando sério para o Comandante e sem soltar uma palavra só acende com a cabeça e começa a buscar os Buscadores, e como quem avisa apenas com o olhar e já começa a chamar os homens para essa nova empreitada!
Quando todos estão reunidos.
- Homens me esperem na saída que leva a Boven, vou avisar a tropa da Irma do Comandante Amarkil.
Com isso, começo a procurar o mais rápido possível a Irma de Barduk, já lhe passando suas ordens e que estaria esperando sua tropa montada na saída para Boven, para seguirmos juntos para uma melhor segurança!

Dáin diz:
- Não deve partir, Barduk. Não assim, não agora. Há milhares de almas aqui para serem expiadas, e se você sair apressado, vão entrar em pânico. Envie os seus melhores. Mandarei chamar seu mago para auxiliar como puder.

Damora sai para preparar os montadores e partir o mais breve possível.

Um brilho incomum surge no meio do salão, e com um poderoso estalo, como o som de uma martelada que levanta faíscas do metal, Torin surge do meio do brilho, segurando o martelão.
Gláin se desvencilha da mesa e vai até o anão, tomando-lhe a arma e deixando com as mãos livres.

Em seguida, ele diz em um tom calmo:
- Acalmem seus corações, meus filhos. O que acontece já não é mais da alçada dos homens. Mas os deuses estão expiando de seus lares no Além. E vamos assegurar suas almas e suas vidas.

Ele aponta para vários, e fala tão baixo, dando ordens, que não se podia entender de longe.
Então, vem se aproximando da mesa em destaque, e diz:
- Eu vi de onde estava todos os ritos desta noite. Eu o saúdo, Barduk Forjaletras, o forjador de frases de efeito. Mas agora, o que deve ser feito não pertence aos homens.

Ele ergue os braços, e sua armadura brilha mais que um dia claro, ofuscando a todos ali dentro.

O "Sol" se põe, e Torin agora não estava mais de armadura. Usava uma túnica de couro, e andava entre os reis, para depois andar entre os clãs.
No final, ele vem até Barduk e Dáin, e diz olhando o Capelão:
- Pense com a cabeça, não com o martelo. Já falei com os reis. Depois das celebrações, eles vão se recolher com os seus, e depois vão voltar pra casa. E você, Barduk, vai voltar pra Boven com o aparato de Yanto e vai atrás dos chamas-rubras. Mas vai andar pelas montanhas com poucos. Use os números em seu caminho. Deixe os seus cuidarem de sua cidade.

*não se cansava de contemplar Torin. Aquela manifestação divina ali na sua frente era algo a ser contado a seus netos*
-assim será feito. Parto ao amanhecer.


*envia mensagem através de magia para Henri?*
-partimos ao amanhecer, nosso inimigo foi derrotado. Termine as celebrações e me conte o que descobriu. Partimos ao amanhecer.

Ao ouvir a mensagem de Barduk, ficando menos tenso e um pouco mais relaxado.
- Homens, podem ir jantar e descansar, o General Amarkil me passou boas notícias, o inimigo foi derrotado!
- Então tenham uma boa noite e se divirtam!
- MAS LEMBREM-SE amanhã ao amanhecer quero todos prontos para partir!
Então saiu do meu cavalo, mas deixando-o pronto para a partida ao amanhecer.
Com isso, aviso a Irmã de Barduk sobre as boas notícias e que o banquete nos aguardava!
Então retorno para a salão da festa!
Enviando mensagem a Barduk:
- Deixei os homens avisados e prontos para partir logo ao amanhecer, e estamos voltando ao banquete!

O banquete segue sabe-se lá até que horas, pois entre noite escura e salões subterrâneos, vocês perdem a noção.
Óin gagueja vá de nervosismo. Nunca pensou ficar a uma cadeira de distância do Forjador.
As horas avançavam. E aos poucos a grande multidão se dispensava. Muitos marcharam a noite toda, enquanto outros estavam em acampamentos de vigília que chegavam até o forte.
Quando enfim têm um tempo, conseguem ficar a sós Barduk e Henri, pois quase todos se recolheram, exaustos e maravilhados.

O dia não ia demorar a raiar, era questão de horas.
Os dois se recolhem, fazem seus preparativos finais, e enfim dormem.

São acordados por acólitos que iam a toda parte com tambores e gongo, chamando para os ritos matutinos antes de partir.
Barduk fica sabendo que seu rinoceronte comeu todo o estoque de feno e ração destinado aos animais, e que um grupo estava sendo mandado a Arabel para providenciar mais.
Henri acorda com uma flor colocada em sua cabeceira. Um lírio de pétalas rosadas.

Enquanto o Banquete rolava se divertia e ainda com a admiração daquele anoitecer e o passar da madrugada!
Quando perto de Barduk, não se refere aos dias de buscas e sim amenidades e sobre tudo que tinha ocorrido!
Quando pronto para descansar, já deixando minhas armas prontas, mochila e tudo que era necessário, ao acordar com todo aquele som e tomando um susto, mais ao ver aquele Lírio, o pega cheira e então guardo comigo e em minha roupa, então já pegando os aparatos e indo tomar o desjejum leve pois a manhã seria dura e corrida.

Após suas obrigações matinais o anão se empanturra com pão e frutas empurrado com Boa cerveja. Se encaminha ao armorial junto de dois escudeiros para ajuda-lo com a armadura e escudo. Ao término de se vestir coloca o escudo a sua frente, ajoelha-se, analisa cada detalhe, lembra-se de suas visões. E então se apresenta ao novo companheiro*
Eu sou Barduk Amarkill. Fogo de Heror Amarkiiri. Sangue de Drunn. Acorde para uma nova vida. Acorde para mim Flor de Joia

Antes de partir tinha algo a dar a Barduk, então espero que ele termine suas preces e pegar seu equipamento.
- Tenho algo pra você que consegui durante a viagem, este item contém inscrições que não consegui traduzir, além disso o anel também apresenta inscrições idênticas ao do machado, acredito que aqui eles ficariam em segurança!
Ao terminar estendo o machado e o anel para Barduk.
Só então sigo pra me encontrar com os Buscadores.

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