O Eclipse que Nunca Aconteceu

Um fey´ri profetizou um perigoso evento astronômico no meio deste dia. Uma sombra encobriria o Sol, mergulhando o dia em tenebrosa penumbra. À sombra de sua passagem, vidas seriam perdidas, cidades inteiras, destruídas. mesmo em se tratando de um inimigo ardiloso, uma raça dada à maldade mais quintessencial, os "Demônios-fada", ele parecia assustado.
Talvez os seus pares tenham invocado uma força grande demais para ser controlada. Talvez tenham ido além das fronteiras da realidade em busca de poder, e o que conseguiram foi trazer até suas terras uma fonte de poder inexpugnável.

Fosse como fosse, o aviso fora dado, e o alerta fora espalhado.

Ao meio-dia, todos se escondiam da magnificência de Lathander. Pelo menos todos aqueles que depositavam nos Andarilhos do destino ainda alguma confiança, o que naquelas terras eram muitos. As cidades se trancavam. As vilas e os campos se esvaziavam.

Mas ao meio dia, rostos ousados, curiosos e intrépidos permaneciam atentos, ainda que escondidos por trás de véus, portas e janelas, olhando para o céu. E alguns poucos felizardos conseguiram ver a ocorrência de um fenômeno antigo, que há eras não se testemunhava nas Terras Centrais.
Por um breve instante em algumas regiões, o céu se abril. Mas muito longe de ser um eclipse em todo seu poder, eram portais sequenciados que cruzavam as terras dos homens, no Vale da Adaga, em Shadowdale, Vale da Névoa, nos Picos do Trovão, e finalmente sobre as terras de Boven para, em seguida, pairar sobre a cidade de Arabel, sendo visto por Henri e seus Buscadores.

Uma enorme orbe negra como se a noite se fizesse densa e cruzasse os céus, transportando uma verdadeira visão dos infernos... ou talvez muito mais antiga.



Das imensas orbes, colossais DRAGÕES feitos de sombras emergem da escuridão daquela "noite enclausurada", e em seu rastro, como cometas negros, gigantescos círculos se desenham nos céus em sua passagem, e um portal de proporções nunca antes vistas se abre, um gigantesco disco de escuridão capaz de encobrir o Sol, não como um eclipse, mas grande o bastante para escurecer toda uma região.
E de seu interior, uma enorme cidade flutuante emerge, "escoltada" por grandes Dragões das Sombras, pairando no ar, rodeada pelas feras.

Em seguida, o portal se abre novamente, e a cidade desaparece da vista, bem como o globo de trevas que a precedeu. O que fica para trás é um rastro de medo e superstição.
Os magos se apavoram, pois durante a aparição da misteriosa cidade, TODA E QUALQUER magia cessou de funcionar.

Em Arabel, grandes construções erguidas com ajuda mágica entra em colapso e desmorona. Torres, templos e casarões sucumbem.
Há pânico, há assaltos e invasões a torres de magos agora desprotegidas. Alguns lutam para proteger suas casas e suas famílias. Outros fogem, observando de longe seus lares sendo saqueados.

Os buscadores se apavoram quando a prisão de seu cativo se desfaz, e ele se ergue, imponente. A escuridão lhe dava algum estranho poder, e seus dedos se alongavam como garras.
No combate por sua fuga, Conrad e Wemmer são brutalmente assassinados, e Oliver é ferida, encontrando-se entre a vida e a morte. O poder tenebroso das Garras Negras não se deixava curar por qualquer meio conhecido, e a garota estava com a vida por um fio.
Mas então a Escuridão se desfaz quando a cidade flutuante desaparece em seu portal, e Ezran, Ingur e Hektor conseguem enfim colocar um fim à maldade da criatura. Na verdade, Hektor o epala, erguendo-o atravessado pela lança enquanto as sombras partiam, e o sol voltava a brilhar.

O misterioso fenômeno foi ainda testemunhado sobre Marsember e a Floresta Hulag, próximo à fronteira com Sembia. E há quem diga que fora visto ainda nas terras de Sembia.

(Pelo o que entendi a cidade de Arabel, está praticamente destruida e ficou a cidade voadora?)
Ainda assuntado pelo embate daquela força negra e sombria que levavamos, e a morte dos nossos homens, ficando em total silêncio vendo a cena de Hektor empalar o monstro!
Mas aquele não era momento para medo ou lentidão, tinha que agir rapidamente, para no mínimo salvar Oliver!
Vou para próximo de Oliver e já me abaixando e começando a dar ordens.
- Vamos homens, não temos tempo a perder, coloquem os corpos de Conrad e Wemmer na carroça para que possamos dar a eles um Funeral descente!
- Gork, quero que faça o impossível para tentar manter Olíver viva, não pretendo deixar mais ninguém morrer.
E em tom que todos pudessem ouvir:
- Voltaremos para Guantlgrim o mais rápido que nosso cavalos conseguem andar!

Após ajudar com os preparativos com a volta para Gauntl, para um pouco e mandando uma mensagem a Barduk.
- Explico o ocorrido, não saia de Gauntl, estamos voltando o mais rápido que nossos cavalos poderam correr ou andar!