Atualização: Fim de Noite!!

Os eventos terríveis daquela noite revelam uma trama que esteve em curso bem diante de vocês. Enquanto se esforçavam para defender a região, o inimigo, igualmente, minava sua reputação alimentando a superstição e o receio dos aldeões, que agora viam o medo servir-lhes de guia.
Barduk se penalizava por dentro. Fora alertado do perigo de um combate direto contra o vampiro-mestre e, tendo superestimado a força do adversário, uma parte sua de alegrava por tê-lo destruído com um golpe. Isto revelava que sua força estava própria pra isto, e que havia superado o mal que ele representava com sua própria evolução.
Mas o perigo agora, além de ainda ter em mãos o poderoso arco, era alguém sobre quem não sabiam nada. 5 perigosas crias, livres do controle que os mantinha cativos, estavam se espalhando por toda região. E só os deuses saberiam até onde chegariam, e do que seriam capazes.
Pelo menos, dois de seus servos eram conhecidos, disfarçados de famosos caçadores de vampiros, portanto com fácil acesso à população. Plantavam os rumores da praga, e então se apresentavam como a solução. O disfarce perfeito... e terrível ao mesmo tempo. Quantas vilas já não foram vitimadas pelo ardil? E quantas mais ainda seriam?

Uma vez na vila, percebia o olhar de apoio de alguns poucos, mas também sentia a reprovação da grande maioria. Sem o apoio de Boven, o grande defensor do grupo e o único que poderia desmentir a má reputação apresentada à corte, estavam em maus lençóis. era questão de tempo até agentes da própria coroa virem atrás dos Andarilhos. Meses de luta pela reputação postos em risco pelas ações de uma única noite mal planejada.
Aprendera da pior maneira que a força não era a única ferramenta ao lidar com mortos-vivos, e que precisaria de ajuda, e de conselhos de caçadores mais experientes nesta luta.
Na taverna, percebe um sem número de pessoas vindo conversar com Aelynn, a Selunita. Haviam se esquecido completamente dela que, relutantemente, decidiu estabelecer-se por ali até que as coisas se acalmassem, o que agora seria uma longa permanência.
Mesmo sem parar para prestar atenção, podia ouvir críticas a "estes malditos aventureiros que se acham os donos das cidades...", e coisas deste gênero. Sabia que Cormyr era conhecida pela descrença em aventureiros e mercenários. E isto só piorava as coisas.
A taverna estava de portas abertas, e a maior parte da vila parecia estar ali dentro. Já que o único lugar onde todos cabiam em épocas de perigo agora ardia em chamas.
Os taverneiros lutavam para atender a todos, e podia ver vários rostos desconhecidos ajudando, arrumados demais para o serviço, e sem nenhuma familiaridade com preços ou produtos. Gente de certo contratada às pressas para a emergência.
Ali também estava Áiven Dúrmen, sedento por saber o que tinha acontecido, e "Por que todos estavam dizendo que os drows invocaram a fúria da natureza, mataram a família real e agora viriam atrás de cada um ali?"

Alguns bardos se espalharam pela vila, e em último caso recorriam até mesmo a feitiços para que a população voltasse para casa e esperasse o alvorecer na segurança dos lares.
Um verdadeiro CAOS estava armado.

Nigel nada dizia, mas era visível sua irritação. Barduk sabia que dentre os cleros, os sacerdotes de Tyr eram os mais implacáveis, e de longe os maiores juízes de caráter. Um lado do general não estava se importando com a opinião do recém-chegado àquelas terras, mas outro lado temia pela repercussão de sua opinião entre os templos.

Começa a chover.

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More segue numa marcha lúgubre acompanhado por Michael e, mais atrás, uma "escolta de caçadores" que queriam se certificar de onde estavam indo. Tinham medo, e o medo trazia consigo a raiva, uma linha muito tênue de se cruzar, que abria portas para discórdias muito árduas de se resolver.
Ao longe, podia ver a torre agora cercada por um grande círculo de oração, mantido pelos druidas.
Atreio parecia ser a voz de comando, e ao lado de cada um havia um defensor, alguém para proteger os protetores enquanto faziam seu ritual. E a proteção de Atreio era o próprio filho, Phillip.
Um pouco distante ficavam as grandes cabanas conjuradas por Finn, de portas fechadas, e dentro delas os recém-chegados. Foram conjuradas 2 cabanas, as portas viradas uma de frente pra outra. E ali, fazendo a guarda, estavam Dago, Yantraz, Helmut, Sharla, Ruby e Gutz.

Espalhados pela área haviam mais pessoas, inclusive caçadores. More vê um par de arcos apontados diretamente para si. Ali não havia tanto medo quanto na vila, mas raiva era algo que sobrava entre eles.
Ao se aproximar da torre, Phillip apenas sinalizava que entrasse, sem falar nada, ou que escolhesse um lugar no círculo. "Atreio deixou instruções, o conclave começará imediatamente, mas você está livre pra se ausentar se quiser permanecer na vila. Há perigo demais pra ser negligenciado nestas terras."
Percebe que dois druidas abrem espaço caso escolha se juntar a eles, ou passar em direção à torre caso escolha ficar.

Começa a chover.

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Finn, que perdera a noção das horas dentro do laboratório com Ashtar, sente um clima muito pesado do lado de fora, e por uma pequena sentinela (uma janela de observação estreita perto da porta) vê um grande número de aldeões vindo da direção da vila, e do ar surgem várias figuras, os druidas, formando um círculo de proteção.
Em alguns pontos houve lutas entre os mais exaltados, sendo repelidos pelo enorme Gutz e outros guardas locais.
Os druidas então voltam sua atenção para a torre, e começam o que parecia um círculo de orações, erguendo algum tipo de "barreira de fé" ao redor da torre.
Mas os aldeões não recuaram, muitos permaneceram espalhados pela área, obrigando os druidas a convocar protetores para si durante as orações, comandadas por Atreio.
Alguns drows entram correndo na torre, assustados. Outros vão em direção às cabanas, e todos eram acompanhados por grupos de aldeões.
Os drows relatam o assassinato das famílias nobres, Boven e os seus, e que Firgas estava sob proteção dos caçadores, enquanto as pessoas dali queriam escorraçar qualquer forasteiro.
Algoz resmunga: "Grrrrr! Sabia que sem mim More ia fazer alguma besteira."

Não demora, e uma comitiva vem da vila, tendo More e o mago Michael ao centro, acompanhados por caçadores armados. Um confronto parecia iminente. O enorme worg observava tudo da sentinela ao lado da porta, oposta à sua. E pela primeira vez, você o vê hesitar, amedrontado.

Então, começa a chover.

* O druida estava furioso, confuso, agoniado e sobretudo preocupado com seu povo. Ainda não sabia o que o anão fizera enquanto estava caído e como ele dragão , nigel e o clérigo não tinham enfrentado as crias, se havia lidado só os dois com o senhor dos vampiros e todos os perigos que ali existiam, pq não conseguiriam os 4 fazerem algo ?

As perguntas se mesclavam em sua cabeça, estava agonia por ver os seus colocados em perigo, por um momento diria que não se importava com sua posição entre os druidas, mas era ela que te daria apoio quando tudo o mais houvesse de pior. 

Ele fala ao ouvido do garoto para não atrapalhar os demais, a expressão é de fúria no olhar, mas o tom é calmo. *

Voltarei, mas preciso cuidar do meu povo antes. 

* O druida passa, e com um olhar chama Algoz, e segue com Dragão e ele para a torre, convocando Shedan, Sharla e um representante dos recém-chegados. *

Depois de uma breve reunião com Shedan, Dago, Yantraz e Varla, chamados ás pressas, Phillip se aproxima do grupo às portas da torre e diz:
- More, Atreio mandou chamá-lo. Eles vão partir para seu conclave num local já preparado. Se pretende acompanhá-los, deve assumir seu lugar imediatamente, ou vão deixá-lo.

Shedan diz:
- Vá, e nos represente. O que acontecer aqui já não dependerá das ações de ninguém. Esta engrenagem já está em movimento.

- Cuidem dos nossos, amanhã o dia será cheio. 

*dá um abraço em Shedan e segura de forma polida no ombro da drow, olhando-a nos olhos por alguns segundos. Ela era irmã de Zin... O que guardava dentro de si, o que ZIn guardava ? *

- Preciso de você. 

* vira-se para os recém-chegados* 

 - A deusa os trouxe aqui por algum motivo, espero que as raízes desta terra, façam valer as vossas presenças aqui. 

*acena positivamente para todos e diz por fim*

- Ninguém além dos nossos entra na torre enquanto eu não estiver aqui, ou mande alguém com meu símbolo.

*O druida, pega todos os pertences que estavam na sala, diário, mapas e demais anotações, além da mochila que Dragão os dois worgs trouxeram da caverna. Os mapas entrega a Shedan, e pede pra guardá-lo, voltaria assim que pudesse-se. Por último ele segue até MIachel com o cajado cravejado pela flecha do vampiro.*

- Tome, acho que isso ajudará a achar quem esta portando o arco agora.

Dando um toque no ombro de Asthar e digo ao pé do ouvido: - Melhor partimos. Alguma coisa ruim ocorreu e pelo jeito o drow está envolvido no problema.

Finn arruma seus pertences e ajuda Asthar. Antes de sair procura pela família de Atreio e diz a seu filho: - Por favor quando forem ao conclave diga a Escama que preciso conversar com ele após a reunião.

Aguardo o drow entrar e pergunto a Michael: - Irá permanecer aqui ou voltará para a vila? Estamos indo agora e se quiser companhia para a caminhada e aproveitar para me atualizar o que houve além das notícias sobre a família nobre.

Finn aguarda a resposta de Michael e depois segue para a vila

Deste ponto em diante começa o QUARTO DIA.
Vou postá-lo em duas etapas, até o meio-dia, dando-lhes a chance de postar, e depois do meio-dia.

Assim, vamos a eles:

More:

O Convlave:

Ao final da noite, More quase perde a hora, já deixando muitos druidas (mais) impacientes.
Finalmente assume seu lugar entre Donway e Sventon, sendo recebido com reprovação pelo segundo.
Cada um entoava seu próprio recital, uns cantando, outros tocando instrumento e outros ainda assobiando.
A Lua brilha resplandecente sobre o coro, e um clarão envolve a todos, que desaparecem da frente da torre.

More não havia nomeado um protetor, então segue por sua conta. O único rosto conhecido ali era Andariel, a irmã de Barduk. Havia um lugar vago, que o lembraria por muito tempo a falta de Ben, e faria com que muitos o enchessem de perguntas nas horas vagas.

Para sua surpresa, todos surgem num imenso platô nas montanhas, exatamente próximo à gruta onde fizera seu lar.
Atreio se surpreende, achando curioso que depois de longos anos, alguém enfim encontrou sua "casa perdida" para usar.
Com um gesto, um enorme menir repleto de glifos e runas emerge do meio do lago. Atreio diz que em seus tempos de juventude ia muito ali para fugir dos problemas, somente ele e Escama, principalmente para refletir e planejar, e depois de alguns anos passaram a ser ele e Niely, e depois com seus filhos. Aquele lugar ermo foi para ele um santuário por muitos anos, mas também já fazia muito tempo que ele não o visitava.
Quando o menir termine de emergir, é chegada ahora de cada druida se apresentar a ele. E um por um os druidas caminhavam sobre as águas, ou nadavam, ou simplesmente abriam caminho até a enorme rocha marcada pelos séculos.
Cada um tinha ali seu próprio nome marcado em conclaves passados. E de acordo com os planos, este seria o último ano de Ben, da mesma maneira como era o primeiro ano de More, que deveria se apresentar à pedra, que parecia guardar algum tipo de consciência, e os nomes pareciam contar a histórias dos druidas que por ali passaram.
Enquanto cada um se apresentava, os demais conversavam entre si, velhos conhecidos que há tempos não se viam, trocavam notícias e rumores de suas terras.

<Livre pra postar sua apresentação ao menir>

Então, Atreio, como o mais velho (embora nem de longe parecesse) dá início aos trabalhos.

Atreio: Cormanthor caiu, como o que restava das Terras da Corte Élfica. Um sem número de drows e aberrações caminham pela floresta livremente, e os ancestrais Mithais que antes protegiam a floresta, deles não restava senão fragmentos esparsos. Myth Drannor foi revelada, e hoje é palco de uma disputa ferrenha entre elfos sobreviventes dos tempos antigos e invasores Fey´ri que ali se estabeleceram. Quem paga o preço desta guerra são as cidades vizinhas. Não há uma sequer que não tenha se fortificado, e hoje não viva sob a proteção de aventureiros e mercenários, e o mesmo se pode dizer sobre seus mercadores. Suas companhias mais parecem um exército fortificado marchando entre as árvores que já abrigaram paz e neutralidade. A Pedra do Acordo foi desintegrada por beholders e demônios.

Silvernai: Pouco havia a esta jovem elfa e druida para acrescentar, senão que portais antes dormentes passaram a se abrir, e elfos de ontem voltam a frequentar os salões da Corte. A idade lhes trouxe discernimento e poder para retomar suas terras, e se antes um só drow era capaz de matar dezenas de elfos antes de sucumbir, hoje um só elfo consegue destruir tropas inteiras de drows e fey´ris muito antes de ser visto.

Julia: Apenas apresenta-se, e nada relata. Todos sabiam que sua cidade natal fora engolida por forças abissais, e decidem respeitar seu silêncio.

Moses e Hailley: Amigos de longa data, apresentam-se quase como um só. Moses vem dos Pântanos Distantes, e traz a notícia do crescente poder Zhentarin em suas terras. Além disso, misterioros portais têm sido abertos rumo a mundos desconhecidos, trazendo feras bizarras proliferadoras de pragas e doenças mortais, a serviço da igreja de Talona.

Dalila, Ravena e Sventon: Os três oriundos da Floresta do Rei pareciam ser os mais ferrenhos defensores de antigos ritos, e criticavam cada "pulo" nos cerimoniais dado por Atreio que, em suas próprias palavras, "Estou cagando pro que mandam as tradições. Quando tivermos tempo de celebrar, deixo a Agenda em suas mãos. Até lá, reportem como ordenado, ou parem de atrapalhar os "coleguinhas"."
Apesar de desgostosos, nenhum deles parecia disposto a desafiar o hierofante, conhecido por sua astúcia e sagacidade, e por ter derrotado em duelos passados druidas muito mais velhos e experientes.

Donway: Tão sinistra quanto a revelação de Atreio é a predição deste druida, que diz: "Sembia caiu. Hoje vive tomada pelas sombras, suas estradas são patrulhadas por hordas de mortos-vivos, e cada vez mais pessoas lutam pra chegar às fronteiras. Mas uma espécie de maldição persegue aqueles que levam a palavra de seu desfecho para fora, morrendo de forma terrível e trágica."

Então chega a vez de Andariel, que não sabia nem por onde começar. Passou pouco tempo com Shedan, que era o tempo todo convocado por More (ela não esconde o incômodo) para resolver todo tipo de problema.
Ela diz timidamente, ao se apresentar ao Menir:
"Meu nome é Andariel Amarkill, a mais nova. E peço às montanhas que orem por Cormyr. Sinto que seus dias estão contados.

Então chega a vez de More se apresentar, e todas as atenções se voltam para o drow, o primeiro a ter a chance de gravar seu nome na pedra ancestral.

Entre as apresentações e sua deixa, já era quase meio-dia.

Mas quando o drow dava os primeiros passos em direção ao lago, o som de um chicote é ouvido, e uma porção de terra bem á sua frente estoura.
Todas as atenções se voltam na direção da elfa selvagem. E Atreio era o único que não parecia surpreso. Alguma regra escapava à sua compreensão.

"Meus ancestrais sangraram por estas terras. Lutaram contra a escória que emerge a cada dia dos túneis para os quais foram banidos pelo próprio Corellon, e de onde nunca mais deveriam sair. Ver um drow sob a luz de Lathander já é por si só ofensivo. mas permitir que um "Dherow" (ela invoca a palavra em seu tom mais pejorativo) toque a pedra ancestral é insultante. Vai ter que me provar que merece esta honra, seja você quem for. Eu nem ao menos o conheço."

Ela anda e para entre você e o lago, e sua beleza élfica muda para um semblante mais selvagem, quase felino, pequenas presas marcando o rosto.
Ela diz:
"Vai ter que provar que merece estar aqui. EU O DESAFIO!"

Ainda que não fosse o mais seguro a se fazer, Finn e Ashtar deixam a vila na mesma noite para ficar com conhecidos em uma pequena estalagem no novo povoado de LakeHeaven.

Pela manhã, reúne sua trupe e faz os seus despachos. E pra sua surpresa, encontra Jynx já fazendo das suas. Ele e os mais afoitos estavam jogando dardos a dinheiro, e Jynx estava dando uma surra neles.
Fica sabendo que More ainda estava ausente, e que levara consigo os mapas e o diário para pedir ajuda aos druidas em sua reunião. Por sorte Ashtar fez suas próprias cópias das anotações, e antes mesmo que fosse procurá-lo, fica sabendo que o rapaz estava fora. Partiu antes de amanhecer acompanhado da linda elfa rumo ao Forte, deixando apenas avisado que voltaria dali a algumas horas.

Pelo tempo, consegue algum tempo de treino com a trupe. Mas era de longe o mais combativo, e os únicos que conseguiram derrubá-lo (veja bem, derrubar é diferente de derrotar) foram os "Irmãos Encrenca", como eram conhecidos. Lutavam com tamanha unidade os dois que era difícil prever seus movimentos, pois enquanto um lutava abertamente, o outro lutava sujo, empurrando e dando ombradas, chutando terra e varrendo a grama para tentar rasteirá-lo. E quando parecia começar a pegar sua cadência, os dois trocam de papel, fazendo-o voltar a estaca zero enquanto eles continuavam de onde haviam parado.
Acabam por derrubá-lo com um truque sujo, fazendo-o tropeçar na lama feita por eles mesmos, de tanta terra que chutaram até a borda do lago.

Mira diz que Jynx "já parecia pronto", e que por traz de sua fachada de menino imaturo havia algum tipo de treinamento especial. Talvez ele e o irmão tenham sido iniciados em armas cedo demais para os padrões élficos.
Mas o rapaz nada sabe sobre o assunto, demonstrando alguma habilidade apenas quando surgem as oportunidade, quando as apostas são boas, ou quando tem a chance de praticar com o arco.
Mas seu truque preferido é fazer-se passar por destreinado, escondendo o semblante com um capuz e fazendo as pessoas acreditarem que "é apenas uma criança".

O Fey´ri aparece no final da manhã, atendendo ao seu chamado. Ele não falava nada sobre de onde vinha ou o que estaria acontecendo além das montanhas. E mostra-se interessado nos glifos do mapa, dizendo que tem como conseguir mapas velhos, mas precisava saber "QUÃO velhos" Finn os queria.

No início da tarde, reúne seus homens para seguir para a caverna.

Henri fazia o caminho de volta trazendo seu prisioneiro.
A primeira parada em Marsember foi a mais complicada. Ali, valendo-se da multidão, ele escapou dos guardas e perdeu-se na cidade.
Levaram o dia inteiro, e perderam muitos recursos valiosos, para conseguir encontrá-lo. No final, os bandidos que o escondiam preferiram ficar do lado de "quem paga melhor" do que de "quem ameaça mais".
Vocês por pouco não o perderam, infiltrado numa caravana que seguia em direção a Urmlaspyr, e temendo estar abrigando um Fugitivo da Coroa, abriram mão de seu acompanhante.
Com quase 1 dia de atraso, decidem pernoitar na mesma cidade, conhecida pelas festas e pelos magníficos bordéis.

Barduk:

O anão teve pesadelos com vampiros a noite inteira. Dormiu mal, e o pouco que conseguiu pregar os olhos era sempre o mesmo sonho, onde o campiro morria a seus pés, mas numa reviravolta de perspectivas, era você que estava aos pés de um vampiro muito maior, do qual conseguia apenas enxergar os tornozelos.

O capelão é acordado aos berros, dizendo que a vila estava sendo cercada. E que feras das montanhas estavam descendo dos Picos da Tempestade às centenas, seus tambores podiam ser ouvidos a milhas de distância.
Ao espiar pela janela da taverna, ainda nem havia amanhecido, e já se podia ver grandes fileiras de tochas vindo das montanhas.

mas o mais marcante era um som incomum, um chifre de comando militar, um som berrante que Barduk nunca ouvira em toda vida.









Era como um encontro entre tribos anãs, como nos contos antigos. Tantos anões, vindos de tantas partes das montanhas, forças ofensivas, tropas armadas e exércitos montados em enormes javalis, que a população corria em desespero, trancando cada porta, cada janela.

À frente do gigantesco exército vinha uma tropa de bigas de guerra, e naquela central vinha um rosto já conhecido (e temido) de Barduk, acompanhado de um casal de anões do Escudo.

O Anão Gigante:



O casal de anões:



Quando se aproximam, Barduk identifica que a corneta horrorosa que ouvia vinha de uma das bigas.
Era o anão que vinha escoltado pelo enorme "anão-gigante", que com a própria voz, e um grito que parecia um terremoto, estremecia todo o vale em seu caminho.

Após o treinamento passo a informação a trupe sobre o eclipse e peço a todos para não ficarem expostos a ele, pois havia sido uma premunição ruim por trás deste.

Na conversa com o fey'ri irei tentar decifrá-lo e saber seus verdadeiros interesses nos glifos nos mapas. Pergunta sobre o tal eclipse. Sobre os mapas relato que acredito que sejam extremamente antigos, provavelmente da época de Netheril, mas não em que época. Antes que ele saísse se aproxima e pergunta se ele tinha alguma relação com Dédalus ou Nym e espera para ver sua reação.

Finn irá procurar pelos bardos. Tentando encontrar especificamente Ignatz ou Galahd. Conversa com eles sobre contratá-los para alguns serviços, mas que precisava dos serviços deles naquele momento para se alarde fazer com que todos os moradores ou viajantes que estivessem na região ficassem em suas casas para evitar o eclipse que estava por vir, pois não parecia ser algo natural e se eles tinha possibilidade através de suas habilidades passar a mensagem para outros bardos em outras localidades.

Após o eclipse sigo viagem com a trupe para encontrar todo ou qualquer vestígio que possa ajudar na investigação do tal diário. Aproveitando o grupo iremos ampliar o perímetro da caverna e peço para que todos evitem qualquer combate desnecessária, caso encontrem inimigos.

Henri estava preocupado. Não recebia notícias de Barduk havia mais de um dia. Torcia para que o general estivesse bastante ocupado e não fora de combate.
A marcha torna-se mais lenta. Os buscadores compram uma carroça para transportar a gaiola onde levavam o prisioneiro. Dali ele saía apenas 2 vezes ao dia para esticar-se e fazer suas necessidades. Pois, da forma como diziam, "perdera o direito de perambular".
Mais algumas horas de viagem, e o grupo avista os muros de Arabel. O grupo decide manter a carroça distante, desviando o caminho principal para que seu prisioneiro não fosse reclamado pela guarda.
A criatura, que já não falava tanto, e nem fazia ameaças, parecia cada dia mais fraca e cansada, ansiando chegar onde quer que estivesse sendo levada para, enfim, ser deixado em paz.
Deixando duas sentinelas, Henri tinha 1 dia livre para andar por Arabel, colhendo informações antes de voltar às montanhas.

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Finn e parte da trupe muda-se para a caverna. Ali encontram Ashtar e a elfa fazendo profundos estudos astronômicos. Nas horas que ali estiveram, preencheram cadernos e mais cadernos com esquemas e anotações.
Nas palavras de Ashtar, "sem o diário em mãos, teria de improvisar e esquematizar muitas coisas."

Pra piorar, logo descobrem o motivo da calma nas montanhas. A Guerra havia descido as estradas, e descobrem que dezenas de milhares de bárbaros e anões agora sitiavam Boven, e pra piorar... o General estava desaparecido desde cedo.

As notícias se espalham, muitos se abrigam como aconselhados a espera de um eclipse... que NUNCA aconteceu.
O meio-dia veio... marcou o firmamento, e então tornou-se tarde. E nem uma única sombra pairava no céu. Mesmo as nuvens eram esparsas.
O Fey´ri, que apenas os havia acompanhado, sumiu pouco depois de terem chegado.
A caverna mostra-se uma antiga toca de urso, muito antes de ser ocupada pelo corpo que fora encontrado em seu interior, agora enterrado do lado de fora depois de um ritual funerário bem simples.

Sobre Dédalus ou Nym, o fey´ri pouco revela senão serem nomes do passado, antigos e extintos generais de um povo amaldiçoado. mas enquanto sua raça foi aprisionada pelos elfos de Ontem e sua alta-magia, estes líderes foram presos pela própria Deusa da Trama, amaldiçoados a nunca mais pisar no Plano Físico. Algo que Finn já sabia há muito que era apenas lenda.

Depois do sumiço, Finn passa a desconfiar de que talvez ele soubesse muito mais do que revelava.

O perímetro é aumentado, apesar da pouca experiência de campo (lembrando que a trupe é de marinheiros, e não de soldados exploradores), apenas para revelar que a trilha apenas cruzava a caverna vindo das colinas em direção às cordilheiras, mas se perdia em curvas e galerias infindáveis. mapeá-las seria um serviço longo e extenso, propenso a se perderem por dias até encontrar qualquer sinal de regresso às terras baixas.
E as fortes tempestades que assolavam aquelas montanhas faziam jus ao nome. A maior parte do dia, ficavam ilhados na caverna, cuja entrada era encoberta por uma espessa cortina de águas pluviais que desciam das rochas com a chuva. Mas isto já era muitas horas depois do meio-dia. Pois em todas as horas do dia, o céu permanecia encoberto por pesadas nuvens, que pareciam um verdadeiro teto acima das montanhas.

Me aproximo de Asthar e pergunto: - Você consegue desenhar alguns símbolos e glifos nessas paredes que aparentam ser antigos?

Aguardo Asthar, caso ele consiga e então uso Levitação e desenho um círculo mágico no teto da caverna.

Finn busca em sua mochila um pequeno frasco de tinta e inicia um desenho na parede da caverna, então diz: - Vou lhes mandar para a vila novamente. Preciso ter uma conversa séria com o nosso outro amigo e prefiro que fiquem a salvos. Só peço que avisem Heise e Nigel caso eu não volte em mais de 2 horas.
Assim que termino minha fala conjuro círculo de teletransporte e digo: - Agora voltem. Logo estarei com vocês. Aguardo todos passarem e fecho o círculo.

Aguardo alguns minutos e então conjuro Enviar Mensagem para o Fey'ri: - Venha até a caverna! Encontrei algo e gostaria de lhe mostrar.

Finn recebe do fey´ri uma resposta, sussurrada por magia:
- UM DIA, e estarei aí.

Prontamente conjuro Enviar Mensagem para Asthar: - Não se preocupem... Mais ao anoitecer voltarei, mas talvez eu fique por aqui...

Já que terei que aguardar... Vou explorar de uma forma diferente... Vou até proximo da entrada da caverna e conjuro Alarme, depois vou até o centro da caverna, sento, tiro a mochila e coloco ao meu lado. Pego algumas frutas secas e olho para o dragão e pergunto: - Quer frutas cristalizadas? Vou explorar um caminho desta montanha através de magia e protegi a entrada com magia. Estarei concentrado. Se pudesse ficar por uma hora aqui fora ao meu lado. Ficarei grato com a ajuda.
Como um pouco de frutas, tomo um pouco de chá quente e também ofereço ao dragão e depois me concentro e conjuro Olho Arcano.

Irei fazer o olho trilhar um caminho subindo as montanhas. Examinar e procurar outras evidências.

Resumindo para Finn:

O dragão se esbaldava em frutas quando Finn começa sua magia.
A trilha além da caverna segue montanha acima, chegando a um terreno muito escarpado, pouca vegetação e o solo era mais frui, com muita neblina ao longe.
Dali, você avista bem mais à frente uma grande estrada cortando as montanhas, marcada por terra batida e pedregulhos esparsos servindo de marco. Podia ver rastros de intenso tráfego de carroças e grande número de pessoas. Era como uma estrada escondida nas montanhas.

O céu dava mostras do crepúsculo, e as densas nuvens baixavam cada vez mais, fazendo-o imaginar que com elas o frio intenso fosse trazido dos picos mais elevados.
Sabia que o inimigo tem hábitos noturnos, então talvez fosse uma boa hora para vigiar, ou esperar alguma movimentação.
No entanto, algumas milhas à sua direita você avista uma área totalmente esbranquiçada. Seria fácil presumir que fossem resquícios de uma avalanche a pouco tempo, marcando o solo de neve. Se não fosse pelo fato de que as montanhas nesta área ainda não eram altas ou frias o bastante para formar gelo.
Aquilo chama sua atenção.

Prossigo com a investigação. Levo o olho arcano até aquele ponto e tento atravessar a neve.

Ao se aproximar, vê o que pareciam orc congelados, pelos por alguma misteriosa tempestade.
A caverna, ao contrário do resto do ambiente, era de cristal congelado.

Off: É apenas uma caverna ou há alguma continuação para prosseguir?

Paro um instante pensativo e dou um giro em 360 graus bem lentamente para analisar o ambiente. Procuro por qualquer indício que impediu os orcs congelados de entrar na caverna, pois é muito estranho a forma que foram congelados.

Finn mesmo concentrado diz em voz alta: - Orcs congelados? Caverna com cristal congelado? O que houve aqui?