Lanke Yath
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Lanke Yath
Próximo à margem do Lago a construção de algo humilde está começando.
Ao primeiro olhar de quem chega de barco pelo lago, parece que a população local aproveitou as fortes e frondosas árvores que se instalaram ali para beberem do grande lago e construíram sem danificar a flora local algum tipo de grande tenda viva. Bons observadores porém, percebem que o que acontece é uma conjunção entre algum tipo de jardim suspenso e um emaranhado de grandes passarelas entre as árvores onde foram plantadas diversas plantas e flores. Em alguns pontos no platô, discretamente, estão alocados alguns postos de observação. Ao que parece isso está em construção por todo limite da comunidade, inclusive. O que deixa a entender que a região é bem vigiada e conta com um sistema de segurança importante.
A verdade sobre o espaço abaixo das árvores, é que sob a tutela de Olori, ali está em curso o início de um projeto, o Templo do Lago, ou no idioma drow, Lanke Yath. Um espaço onde o credo aos poderes primais coexista com a crença em Elistraëe assim como as demais forças que são cultuadas pelos moradores de Jhael Umrae.
Lanke Yath mais parece um parque, local para encontrar-se e encontrar os seus, assim, é comum que as famílias passeiem por ali, buscando sair do meio das casas, oficinas e a taverna que começa a ser formada, um local ainda que próximo, mas que permita que não se desencontrem no meio da rotina e das tragédias que os rondam.
Guiados por Shedan, os D´Rezzi estão acostumados a reunirem-se de forma a manterem-se unidos, visto que a família só conseguiu escapar dos males de Underdark e sobreviver na superfície juntos. Assim, com os drows utilizando do Templo com frequência, vagarosamente e incentivados por essa constância, outros grupos começam a ocupar seus espaços também, transformando o santuário em um espaço de convivência comum. Shar, Dórin e Olori encorajam todos a conectarem-se com o local independente de seus credos, mantendo o respeito entre as crenças e inclusive fortalecendo a união entre estes.
Assim, Jhael Umrae continua buscando seu propósito, ser lar daqueles que foram abandonados e massacrados independente das cascas usadas e dos credos professados, um local para seguir, juntos, rumo a algo que ainda não se vê com frequência naquelas terras e por conseguinte, desacreditados e afrontados, união, tolerância e lealdade.
As mudanças são lentas e graduais, apesar de Dórin, hoje ser quem parece estar a frente, tudo tem sido feito com as mãos dos moradores locais e assim tudo é fluído, de acordo com o tempo e o interesse das pessoas. Há quem diga, que a demora é também proposital, eles sentem falta de Arduliel e Shedan para guiá-los, apesar do apreço e respeito que Dórin conquistou, é Arduliel D´Rezzi a acólita de Elistraeë e o apelo religioso maior daqueles drows se dá por meio daquela figura.
Apesar de tudo isso, quem passeia pelo Templo vê na parte mais extrema, perto das águas calmas do lago, um grande tronco caído, talvez atingido por um raio, quebrado pela ventania ou talvez ainda por algum grande animal. Seja como for, o grande tronco parece estar providencialmente alocado em um local perfeito, pois tornou-se uma enorme mesa, rodeada por pequenos tocos irregulares, que servem como bancos.
O grande tronco, trabalhado pelos artesãos drows, começa a receber algumas runas, e quem se presta a ler, percebe que, incentivados por alguns Bardos locais, algumas famílias começaram a gravar seus nomes ali, um ritual modesto, simples e espontâneo que começou a ser efetuado de modo afetuoso.
"Aqui estão e lutam por Jhael Umrae, os D´Rezzi"
O local, pela simbologia, também tornou-se sede das reuniões do Conselho, mas existe algo que é um mistério no Templo e está depositado sobre a grande mesa/tronco.
Um objeto de médio porte está sobre a mesa tampado por um pano roxo puído e antigo, até mesmo os fungos começam a colar-se nele, apesar disto, ninguém ousou destapar, pois dizem os boatos que foi deixado pelo druida, Morë Olori, como presente à Arduliel D´Rezzi, a acólita de Elistraëe que sumiu da região há algum tempo.
Pelo visto, até mesmo ele, espera sua volta.
-O item-
O que há debaixo do pano, é um lustre de porte médio, em um formato que lembra a lua cheia. O lustre não parece ter nenhuma vela ou qualquer tipo de luz artificial que o alimenta, todavia, quando o luar encontra seu centro, geralmente quando a lua está alta no céu (o que nem sempre acontece no mesmo horário devido as mudanças de trajeto no caminho lunar), uma luz radiante parece ser refletida a partir dele, como se tornasse um farol no meio da escuridão.
A Lua e Elistraëe se encontram e seus feixos de luar dançam pela floresta, iluminando à todos. As propriedades dessa "luz", ainda são desconhecidas.
Ao primeiro olhar de quem chega de barco pelo lago, parece que a população local aproveitou as fortes e frondosas árvores que se instalaram ali para beberem do grande lago e construíram sem danificar a flora local algum tipo de grande tenda viva. Bons observadores porém, percebem que o que acontece é uma conjunção entre algum tipo de jardim suspenso e um emaranhado de grandes passarelas entre as árvores onde foram plantadas diversas plantas e flores. Em alguns pontos no platô, discretamente, estão alocados alguns postos de observação. Ao que parece isso está em construção por todo limite da comunidade, inclusive. O que deixa a entender que a região é bem vigiada e conta com um sistema de segurança importante.
A verdade sobre o espaço abaixo das árvores, é que sob a tutela de Olori, ali está em curso o início de um projeto, o Templo do Lago, ou no idioma drow, Lanke Yath. Um espaço onde o credo aos poderes primais coexista com a crença em Elistraëe assim como as demais forças que são cultuadas pelos moradores de Jhael Umrae.
Lanke Yath mais parece um parque, local para encontrar-se e encontrar os seus, assim, é comum que as famílias passeiem por ali, buscando sair do meio das casas, oficinas e a taverna que começa a ser formada, um local ainda que próximo, mas que permita que não se desencontrem no meio da rotina e das tragédias que os rondam.
Guiados por Shedan, os D´Rezzi estão acostumados a reunirem-se de forma a manterem-se unidos, visto que a família só conseguiu escapar dos males de Underdark e sobreviver na superfície juntos. Assim, com os drows utilizando do Templo com frequência, vagarosamente e incentivados por essa constância, outros grupos começam a ocupar seus espaços também, transformando o santuário em um espaço de convivência comum. Shar, Dórin e Olori encorajam todos a conectarem-se com o local independente de seus credos, mantendo o respeito entre as crenças e inclusive fortalecendo a união entre estes.
Assim, Jhael Umrae continua buscando seu propósito, ser lar daqueles que foram abandonados e massacrados independente das cascas usadas e dos credos professados, um local para seguir, juntos, rumo a algo que ainda não se vê com frequência naquelas terras e por conseguinte, desacreditados e afrontados, união, tolerância e lealdade.
As mudanças são lentas e graduais, apesar de Dórin, hoje ser quem parece estar a frente, tudo tem sido feito com as mãos dos moradores locais e assim tudo é fluído, de acordo com o tempo e o interesse das pessoas. Há quem diga, que a demora é também proposital, eles sentem falta de Arduliel e Shedan para guiá-los, apesar do apreço e respeito que Dórin conquistou, é Arduliel D´Rezzi a acólita de Elistraeë e o apelo religioso maior daqueles drows se dá por meio daquela figura.
Apesar de tudo isso, quem passeia pelo Templo vê na parte mais extrema, perto das águas calmas do lago, um grande tronco caído, talvez atingido por um raio, quebrado pela ventania ou talvez ainda por algum grande animal. Seja como for, o grande tronco parece estar providencialmente alocado em um local perfeito, pois tornou-se uma enorme mesa, rodeada por pequenos tocos irregulares, que servem como bancos.
O grande tronco, trabalhado pelos artesãos drows, começa a receber algumas runas, e quem se presta a ler, percebe que, incentivados por alguns Bardos locais, algumas famílias começaram a gravar seus nomes ali, um ritual modesto, simples e espontâneo que começou a ser efetuado de modo afetuoso.
"Aqui estão e lutam por Jhael Umrae, os D´Rezzi"
O local, pela simbologia, também tornou-se sede das reuniões do Conselho, mas existe algo que é um mistério no Templo e está depositado sobre a grande mesa/tronco.
Um objeto de médio porte está sobre a mesa tampado por um pano roxo puído e antigo, até mesmo os fungos começam a colar-se nele, apesar disto, ninguém ousou destapar, pois dizem os boatos que foi deixado pelo druida, Morë Olori, como presente à Arduliel D´Rezzi, a acólita de Elistraëe que sumiu da região há algum tempo.
Pelo visto, até mesmo ele, espera sua volta.
-O item-
O que há debaixo do pano, é um lustre de porte médio, em um formato que lembra a lua cheia. O lustre não parece ter nenhuma vela ou qualquer tipo de luz artificial que o alimenta, todavia, quando o luar encontra seu centro, geralmente quando a lua está alta no céu (o que nem sempre acontece no mesmo horário devido as mudanças de trajeto no caminho lunar), uma luz radiante parece ser refletida a partir dele, como se tornasse um farol no meio da escuridão.
A Lua e Elistraëe se encontram e seus feixos de luar dançam pela floresta, iluminando à todos. As propriedades dessa "luz", ainda são desconhecidas.
Última edição por Morë Olori em Qua Ago 22, 2018 1:42 pm, editado 7 vez(es)
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